— Você é meio... diferente — comentou.
Ofeguei, enrijecendo os ombros, mas não fiz um único movimento com o rosto enquanto o olhar dele analisava cada reação fugaz que eu expressava.
— Diferente como? — objetei, engolindo com dificuldade.
— Não sei explicar — disse, somente.
Ele não se preocupou em bater na porta, apenas girou a maçaneta e a empurrou para trás com força, fazendo-a colidir contra a parede do lado com um estrondo.
— Rodolfo, cheguei! — gritou.
Avançamos, mas paramos no meio de uma sala com um balcão de bar ao fundo e muitos estofados ao redor. Por dentro, era ainda pior do que a fachada. O cheiro de mofo impregnado nas paredes flutuou até o meu nariz e me fez desejar que a tatuagem fosse finalizada o quanto antes.
Uma porta foi aberta ao meu lado direito. Um homem altos e troncudo……
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