Vincenzo pegou a segunda garrafa e removeu a tampa, cheirando-a e soltando um suspiro antes de encher um copo para ele.
— E então? Notou algo especial no seu espumante?
— perguntou, estalando a língua na boca ao apreciar a bebida.
Encarei o meu copo e um rubor cobriu as minhas bochechas.
— Sinto muito, mas não — revelei.
Não queria desapontá-lo, afinal de contas ele roubou as bebidas do amigo e estava disposto a começar uma guerra por isso, apenas para me agradar com um espumante de boa qualidade, mas também não queria mentir. Embora soasse irônico, diante do fato de que o nosso casamento seria baseado em mentiras, não queria acrescentar a esta base coisas bobas como uma opinião insincera minha.
Vincenzo soltou uma gargalhada estrondosa que reverberou por todo o quarto.
Pensei que ele ficaria cha……
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