Pacto de Sangue (Mafia)

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Vendida como mercadoria. Leiloada como se não valesse mais do que a dívida dos pais.

Aurora foi traída por aqueles que deveriam protegê-la. Quando é arrematada por um velho asqueroso, dono de um prostíbulo clandestino, seu destino parece selado. Mas o caos a salva — ou a condena ainda mais.

Na fuga desesperada, ela cai, bate a cabeça e apaga. Três dias em coma. Três dias sendo vigiada por olhos frios e atentos. Três dias em que um homem poderoso, c***l e quebrado se torna obcecado por ela.

Elías Navarro, o Don da máfia mexicana, vive entre sombras e sangue. Preso temporariamente a uma cadeira de rodas após um atentado, ele se recusa a ser visto como fraco. Mas nada o abala mais do que aquela jovem de beleza selvagem que apareceu em sua propriedade como um presente do destino. Enquanto ela dorme, ele observa. Enquanto ela sonha, ele planeja. E quando ela acordar… ela será dele.

O problema? Ela já foi vendida. O comprador? Um velho nojento a serviço de Dante Vitale, o Dom da máfia italiana, o verdadeiro arquiteto da ruína da família de Aurora — e agora, rival direto de Elías.

Dois impérios. Dois monstros.

E uma guerra que vai começar por causa dela.

Ela fugiu de um inferno… para cair nas garras de algo ainda mais perigoso.

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Aurora Tudo começou com um vestido vermelho. Justo, curto demais. Um tecido barato tentando parecer luxo. Minha mãe ajeitou a alça caída com dedos trêmulos, enquanto meu pai bebia o quarto copo de uísque, evitando meu olhar como se eu já não fosse mais filha. Como se eu fosse só a moeda suja que eles precisavam para saldar suas dívidas. — Sorria, querida — ela disse. — Você precisa parecer... desejável. Desejável. Como se fosse isso que importasse. Como se meu corpo valesse mais do que minha alma dilacerada. O salão estava cheio de homens que fedoravam a poder e podridão. Eu ouvia as risadas baixas, os cochichos sobre "o novo lote" e os olhos... Deus, os olhos. Cada olhar me despiu mais do que o vestido ridículo que vestia. Meu coração batia tão rápido que achei que fosse desmaiar ali mesmo. Mas eu não podia. Porque ali, naquele palco dourado e sujo, eu seria leiloada como um pedaço de carne fresca. — Lote 11. Dezoito anos. Virgem. — A voz do apresentador soou como uma sentença de morte. A luz estourou no meu rosto. Eu levantei o queixo. Se era pra cair, que fosse com dignidade. Meu pai estava lá embaixo. Não teve coragem de olhar. A primeira oferta veio de um homem gordo, de terno branco e dedos engordurados segurando um charuto. Depois outro. E mais outro. Até que... — Um milhão de euros. — Uma voz grave, gutural. Um velho. Careca, de óculos escuros e sorriso asqueroso. — Pago à vista. Ninguém superou. Eu fui vendida. --- A viagem começou em silêncio. Um carro preto. Vidros escuros. Dois seguranças armados. Eu no banco de trás, entre eles, com os pulsos marcados de tanto apertarem minha pele. O velho nojento, que se apresentou como Sr. Paolo, me observava como se eu fosse um brinquedo novo. — Vai gostar do meu clube, boneca. — Ele riu. — Vai aprender a dar prazer como ninguém. Eu pensei em gritar. Em me jogar do carro. Em morrer. E então… o destino sorriu. Um dos pneus estourou. O carro derrapou. O motorista perdeu o controle. E eu vi minha chance. Eles estavam distraídos, gritando, tentando estabilizar. Eu empurrei a porta e corri. Com tudo que tinha. A noite era fria. O mato alto cortava minhas pernas. Ouvi os gritos atrás de mim: — Pega ela! — — Maldita v***a! — — Atira, p***a! Mas eu corri. Até meus pés sangrarem. Até o mundo girar. Até... Nada. Porque eu tropecei. Meu corpo bateu contra uma pedra. Minha cabeça explodiu em dor. E tudo se apagou. --- O escuro durou uma eternidade. Mas quando voltei, percebi que ainda estava viva. Acordei em um quarto enorme, com cortinas vermelhas pesadas, lençóis finos, o cheiro de sândalo no ar e... silêncio. Meus braços estavam cobertos por ataduras. Um curativo na testa latejava. Minhas pernas doíam. E eu m*l conseguia me mexer. — Ela acordou — ouvi uma voz feminina sussurrar. — Vou chamar Ele. "Ele"? Quem? Antes que eu pudesse perguntar qualquer coisa, a porta se abriu. E pela primeira vez, eu vi os olhos que me observaram durante todos aqueles dias de inconsciência. Castanhos escuros. Penetrantes. Gélidos. O homem na cadeira de rodas não parecia frágil, apesar da condição. Ele exalava poder. A camisa branca estava impecável, os braços cobertos por tatuagens, o cabelo bem cortado, a mandíbula rígida. Havia algo de... perigoso nele. Algo que me fez esquecer da dor. Ele não falou nada. Só me olhou. Como se já fosse dono de mim. — Quem... quem é você? — minha voz saiu fraca, trêmula. Ele não respondeu de imediato. Aproximou-se com calma, parando ao lado da cama. Seu olhar percorreu meu rosto como se gravasse cada detalhe. — Você não deveria estar viva. — Ele murmurou, como quem comenta o tempo. — Mas o destino... gosta de brincar com monstros. Engoli seco. — Me deixe ir. Por favor. Ele riu. Baixo. Sádico. — Depois de tudo que causou? Você caiu no território errado, nena. Agora você é minha responsabilidade. E eu... não sou bom em deixar ir. — Eu não sou nada sua! Ele inclinou a cabeça, com a calma de quem está acostumado a controlar tudo — e todos. — Ainda não. Mas será. Meu coração disparou. A cabeça latejava. Eu não sabia o nome dele. Não sabia onde estava. Mas uma coisa era clara: Eu troquei um inferno por outro. E esse... parecia ainda mais escuro.

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