Capítulo 1 - Começo
Olá me chamo Elena tenho 22 anos moro no Rio de Janeiro em uma comunidade humilde do morro, meus pais moram em Santa Catarina e atualmente estou recém solteira saí de um relacionamento tóxico me livrei do traste finalmente, trabalho e um dos melhores hospitais particular como enfermeira.
Hoje no plantão estava muito agitado tinha acontecido um tiroteio na cidade e muitas pessoas acabaram ficando feridas, apresso meus passos pois já sabia que hoje seria um dia intenso.
– Elena posso dar uma palavrinha com você ? - o doutor Sandro me chamou quando estava batendo meu ponto.
– Claro! - digo com um sorriso gentil.
– Acabamos de fazer uma cirurgia em um estrangeiro e ele vai precisar de uma atenção a mais, tem como ficar cuidando dele ? - Sandro pergunta eu concordo - Ótimo! Ele tá na sala 230.
Vou caminho do elevador e aperto no botão 2, assim que chego no corredor vou até a sala estranho quando vejo que tem dois seguranças na porta penso que deve ser alguém importante os seguranças dão espaço para mim entrar.
Bato na porta antes de entrar e vejo que tem um senhor sentado em uma poltrona e um homem deitado na cama esse estava com o braço enfaixado os dois estavam falando uma língua que não entendia e pela expressão que estavam fazendo parecia uma discussão.
– Com licença me chamo Elena e estarei aqui para ajudar no que você precisar senhor..- vou até a cama e do lado tinha a prancheta onde falava de todos seus dados como nome, idade e o porque estava ali. - Russo. - digo sorridente mas percebo que sou ignorada o meu paciente m*l me olhava ele estava ainda falando com o senhor.
Será que ele não me entendeu ? Por ser estrangeiro talvez nem fale minha língua.
Eu ignoro que passei vergonha e continuo a ler qual era o motivo dele estar ali e ele foi uma das vítimas que levou tiro.
Deixo a prancheta de lado e vou até ele pegando seu braço pra ver se o curativo estava correto e foi aí que ele percebeu que eu estava ali.
Ele ficou me encarando de uma maneira que até fiquei sem jeito, eu o olho de volta pra ver sua expressão e perceber se ele sentiu dor ou algo assim.
Seus olhos eram verdes e ele tinha o cabelo curto escuros e barba feita era um homem realmente muito bonito, eu me ligo que estávamos nos encarando e volto a “realidade”.
– B-bom seu curativo está ótimo, vai precisar ficar de repouso por hoje, acho que não está me entendendo vou pegar meu celular e- fui interrompida por ele.
– Eu entendo o que está falando. - sua voz grossa disse me fazendo ficar surpresa que ele sabia falar português.
– Ah! Ótimo vai ser mais fácil me comunicar com você, bom quando precisar pode me chamar. - Eu disse dando um sorriso gentil ele não me respondeu apenas balançou a cabeça devagar eu logo saí da sala solto minha respiração fiquei tão nervosa perto daquele homem.
Sou parada por Lara minha colega de trabalho e melhor amiga desde a faculdade.
– E aí ? É algum famoso que tá na sala 230 ? - ela perguntou curiosa eu acabei rindo
– Não que eu conheça, talvez seja filho de algum rico.
– É gato ? - Lara perguntou eu me segurei para não rir.
– Lara! - eu disse continuando a caminha para ver as escalas de pacientes disponíveis.
O dia passou muito rápido de tarde passei de novo na sala 230 bato na porta antes de entrar e percebo que ele estava em pé parado de costas para mim o mesmo olhava a janela.
– O que está fazendo ? Eu te disse que precisa ficar de repouso. - eu falo indo até o mesmo ficando do seu lado e percebo que nossas diferenças de tamanho era grande.
– Já passei o dia todo nessa cama não vai fazer diferença. - ele continuo olhando a janela.
– Vai sim senhor Russo, preciso que volte imediatamente para cama. - eu digo ele apenas suspira e caminha até a cama percebo que ele estava apenas de calça e ele tinha tatuagens por todo o corpo.
– Gostou ? - ele perguntou me fazendo ficar com muita vergonha e parar de encarar ele eu ignoro sua pergunta fico do seu lado e verifico seus curativos.
– Vou precisar verificar da sua perna também. - digo ajudando o mesmo a abaixar sua calça e como eu desconfiava ele acabou sangrando de volta. - Senhor Russo se quer parar de ficar de cama precisa aprender a respeitar o seu tempo de repouso se não nunca vai melhorar.
– Talvez eu não queira melhorar. - eu encaro ele na hora ficando surpresa com a audácia do homem.
– Você está dando em cima de mim ? - eu perguntei arqueando a sobrancelha ele deu de ombros.
– Entenda como quiser. - ele disse eu n**o com a cabeça.
– Olha acho melhor você ficar quieto senhor Russo eu não sei como funciona lá no seu país, mas aqui será bem simples eu sou sua enfermeira e você é apenas meu paciente e nada mais do que isso! - falo limpando seu machucado e ajudando a colocar a calça ele apenas me respondeu com um sorriso muito irônico.
Estrangeiro metido!
No outro dia o estrangeiro já tinha ido embora ele foi liberado pela manhã bom foi melhor assim, não sei como mas ele me deixava nervosa e eu não gostava desse meu comportamento, coisa que nunca me ocorreu em 3 anos de trabalho.
E assim foi seguindo os dias até passar uma semana na qual tudo mudou, fui escalada para o turno da manhã e iria embora apenas de noite, o dia passou rápido quando era 23:30 da noite eu bati meu ponto e fui finalmente trocar de roupa e ir embora a caminho de casa a pé já que meu trabalho era perto mas me assusto com um carro parando com uma certa brutalidade me fazendo ficar assustada.
A porta se abriu e era um homem no qual eu nunca vi na minha vida ele estava vindo em minha direção.
Minha única reação foi tentar correr e gritar mas ele conseguiu me alcançar e me jogou contra a parede eu bati minha cabeça onde perdi a consciência.
Dante narrando
Meu nome é Dante Russo tenho 26 anos comando a máfia Italiana assumi ela quando tinha 19 anos quando meu pai morreu tenho uma irmã de 18 anos e minha mãe mora nos Estados Unidos ela sempre quis tirar meu pai da máfia mas ele nunca quis abrir mão e sei que ele ficaria orgulhoso de mim sabendo que irie seguir seus passos.
Estava só esperando no avião a jato um pouco impaciente eu fiz um pedido importante para um dos traficantes do morro, meu celular tocou e vejo que era Marcos atendo na hora.
- Fala chefe estou com a garota.
- Certo, estou esperando no local combinado.
– Fechou.
Desligo e Ramirez me olha rindo negando com a cabeça.
Ramirez era o ombro direito do meu pai e faz praticamente parte da família Russo.
– Não acredito que vai mesmo levar ela para Itália com a gente.
– Eu te avisei que ela ia ser minha.
Eu fiquei obcecado pela brasileira assim que a vi, ela tinha uma beleza diferente e o jeito como ela me acalmou me deixou completamente mais viciado como uma droga.
Passou 1 hora e um carro se aproximou desço do avião e Marcus sai do carro e abre a porta de trás tirando ela que estava desmaiada.
– Aqui está a encomenda. - ele disse me entregando.
– Ramirez paga ele. - digo indo ao avião assim que coloco ela no banco percebo que seu rosto estava machucado me fazendo ficar puto volto para fora do avião. - Ramirez. - dou a ordem pra ele não dar o dinheiro.
– Qual foi ?! Eu cumpri o que prometi. - ele disse ficando já irritado comigo eu pego minha arma e já aponto na sua cabeça.
– QUAL É A PORR* DO SEU PROBLEMA ?! - grito fazendo ele ficar quieto. - eu mandei você não machucar ela e te dei o caralh* clorofórmio.
– Foi m*l chefe ela começou a gritar e eu fiquei desesperado achando que o pessoal do morro ia ouvir, eu esqueci de usar o pano pra ela cheirar porr- atiro ele cai para o lado guardo minha arma entrando no avião.
Pego ela no colo levando até um dos bancos que vira uma cama onde a cubro. Me sento no banco e Ramirez ficou me encarnado.
– O que foi ? - eu pergunto.
– Você m*l a conhece e já está desse jeito imagine quando ficar próximo dela ? Acha que isso será bom para seu negócio na máfia ?
- Quem deve achar bom ou não sou eu Ramirez.
– Tem razão Dante..