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O Padrasto

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Blurb

"Depois que minha mãe morreu tudo ficou estranho, aqui estou eu vivendo com meu padrasto, nós mais discutimos do que conversamos, ele sempre foi cabeça dura, sarcástico e frio, isso sempre me incomodou, mas desde aquele dia... Alguma coisa mudou!"

Alicia Jones uma garota de 19 anos, perdeu a mãe a mais ou menos 9 meses e teve que conviver com seu padrasto. Aleck Ortega, um homem frio com um temperamento nada agradável e difícil de lidar, mas que como em um passe de mágica se mostrou bem diferente entre quatro paredes, agora ela se via confusa com seus sentimentos, perdida no que aquele homem estava despertando nela. Até onde e até quando ela conseguiria resistir aos próprios desejos?

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Capitulo 1 – Quando Tudo Mudou!
Flashback Alicia era uma garota independente, cresceu feliz de certa forma, mesmo que seus pais tenham se separado e seu pai tenha ido embora ela se considerava uma garota de sorte. Foi em um dia ensolarado quando sua mãe chegou toda sorridente e disse que tinha uma novidade para lhe contar, ela lembrava daquele dia vividamente, era raro ver sua mãe sorrir depois de tanto sofrimento que ela havia passado. Alicia estava lendo um livro que ela já nem lembrava qual era sentada em uma poltrona confortável onde seu pai costumava ficar para assistir aos jogos do seu time favorito. Sua mãe pediu sua atenção e começou falando de forma cautelosa, que estava só há um tempo e que havia conhecido alguém, ela sabia onde sua mãe queria chegar, já havia notado ela saindo tarde da noite toda arrumada, sua mãe não sabia mentir então era nítido quando ela inventava todas aquelas desculpas.  Foi um dia normal para ela, mas Lilian parecia estar nervosa com o passo que estava dando, até que ela olhou nos olhos da filha e disse: - Alicia, eu vou me casar de novo! A garota arregalou os olhos, aquilo realmente era uma surpresa, pensou que a mãe iria apenas falar que estava namorando, mas acabou sendo algo bem maior e sim estava em choque, mas também nunca mais tinha visto aquela mulher tão feliz como ela estava agora. - Nossa mãe! Bom fico feliz pela senhora. - Sério filha? - a mulher olha surpresa. - Pensei que você não iria gostar, até por que você sempre foi louca pelo seu pai e... - Ela entendia o que a mãe queria dizer. A garota faz um sinal de pare com a mão, toca no rosto de sua mãe e sorri, nunca se considerou uma garota madura com seus 16 anos, mas naquele momento ela só sentia que ficar feliz por sua mãe era o certo a fazer. - Mãe você é linda, merece sim uma pessoa e eu só posso ficar feliz por você, eu já sou grande o suficiente pra saber que você e o papai tiveram seus motivos para acabar com tudo e que já faz tempo, você merece refazer sua vida, mas eu não vou chama-lo de pai. - Ela disse piscando em tom de brincadeira, a mulher lhe deu um forte abraço e ela sentiu como se estivesse bem mais leve, a partir daquele dia tudo foi diferente. Aleck era um bom homem, mas parecia um pedaço de gelo a maior parte do tempo, era completamente educado, mas fora isso a garota não via nada demais nele, não se sentia íntima e nem queria, mas tratava-o bem por sua mãe. Quando o conheceu se sentiu surpresa por ser um homem bem mais jovem do que seu pai, ele parecia ser de boa família e o jeito imperioso e a expressão de tanto faz eram sinais óbvios de que aquele homem não estava acostumado com coisas simples, suas roupas eram de luxo e seu olhar era cheio de dúvidas, era difícil de ler, por isso resolveu não observar demais. Com o tempo a relação entre eles não era das melhores, Aleck quase nunca se intrometia em sua vida, mas quando o fazia era de forma extremamente irritante o que fazia gerar uma discussão longa e calorosa, Lilian nunca entrava em meio as brigas dos dois na verdade ela sempre ria do quanto os dois eram teimosos e cabeça dura. 3 anos passaram e antes de Alicia completar seus 19 sua mãe descobre um câncer no estômago, já estava bem avançado, mesmo assim Aleck fez de tudo por Lilian e foi durante esse tempo que a garota pode ver um pouco de humanidade naquele homem. E agora faltando uma semana para o seu aniversário ela lembrava de tudo isso e apenas sentia falta de sua mãe que já havia lhe deixado a 9 meses, Aleck ficou ao seu lado, os dois sofreram muito com a perda de Lilian e nesse tempo todo em que as coisas aconteceram ela nem havia parado pra pensar que agora não tinha mais nenhuma ligação com aquele homem, só então quando as coisas se acalmaram foi que ela conseguiu raciocinar e pensar no que a aguardaria e no que faria de agora em diante de sua vida. Agora ela se sentia uma intrusa naquela casa que já era tão sua, sentia que devia deixá-lo seguir sua vida, ele era jovem, tinha lá seus 30 anos, era bonito e as mulheres sempre se jogavam em cima, então achava que devia deixar de ser um peso para aquele homem e finalmente sair daquela casa, mesmo tivesse se apegado ao seu novo quarto, ao jardim e a todas as boas lembranças que teve lá com sua mãe, já era hora de seguir sozinha. Resolveu falar com Aleck e dar-lhe a boa noticia de agora ele poderia recomeçar sua vida sem ter que pensar em uma enteada que nem sequer gostava. Pensou em uma boa hora para poder falar e achou que seria justo lhe falar no dia de sua festa.     ***** Alicia on Hoje tudo parece com um dia normal, amanheci como nos outros dias, com os mesmos sentimentos que preenchiam meu peito, saudade e nostalgia. É meu grande dia, mas mesmo assim há um buraco que não pode ser tapado, olhei pela janela e o dia estava tão lindo que quase consegui ver a imagem da minha mãe cuidando das flores no jardim. Está sendo difícil seguir, todos sempre falam a mesma coisa; " você não pode viver o luto para sempre!". Eles não entendem o que eu sinto, na maioria das minhas lutas minha mãe estava lá, ela era meu porto seguro e agora eu estou sem um chão. Depois de um tempo resolvi parar de dizer como me sentia e passei apenas a agir como se já estivesse completamente curada da falta dela, mesmo sabendo que nunca ficaria. Desci para tomar o café da manhã e lá estava ele, sentado com um jornal nas mãos, rosto impassível como uma bela estátua. Acho que sentiu quando me aproximei pois ele soltou o jornal e olhou pra mim, ele parecia muito bem, recuperado e como sempre um pedaço de gelo esculpido, não posso negar que era um homem bonito, sempre achei isso desde quando o vi, mas ele sempre me deu nervoso, eu não suportava sua frieza e sarcasmo, tenho certeza de que sempre fui um inconveniente para ele. Aleck Ortega o que tinha de bonito tinha de terrível, já estava na hora de libertar aquele homem da minha presença hostil, ele não estava mais preso a isso, eu não tinha mais nenhuma ligação a ele, nunca nos tornamos amigos e sempre discutimos demais. Resolvi falar com ele sobre minha saída dessa casa logo de manhã, pois era quando eu achava que ele estava com o humor melhor se é que ele tinha alguma mudança nesse quesito. Sentei de frente para ele, peguei uma xícara e coloquei algumas panquecas no meu prato, coloquei o café e por fim eu o olhei, ele estava novamente com o jornal que cobria seu rosto. Tomei coragem e Falei: - Aleck, eu preciso falar com você. - falei meio sem saber como começar. Ele soltou novamente o jornal, me encarou com aqueles olhos negros e não sei por qual motivo àquilo fez com que um arrepio passasse pelo meu corpo. - Diga! - É... Que... Eu andei pensando e... – Eu não sabia por que era tão difícil falar alguma coisa pra ele. Ele me interrompe. - Se for sobre sua festa, não precisa me agradecer, já estava tudo certo, era algo que sua mãe queria tanto quanto você então nada mais justo que fazê-la.  - Na verdade não é sobre isso... – eu me sentia desconcertada como se não tivesse o direito de falar aquilo. Ele me olha com uma sobrancelha levantada com uma interrogação no rosto, não sei porquê, mas o jeito que ele me olhou fez nascer uma pequena chama de indignação em mim, parecia que estava surpreso por eu não estar falando de coisas fúteis. - Então precisa de dinheiro? - deu um leve sorriso sarcástico. Tentei me controlar para não começar uma discussão, olhei pra ele de uma forma sínica e continuei o que eu queria dizer. - Não, só queria avisar que estou saindo dessa casa, ficarei aqui apenas mais uma semana, já estou resolvendo minha mudança, acho que já posso cuidar de mim mesma e deixar de ser um peso para você. - Ele continua sem nenhuma reação, isso só aumentava minha raiva. Ele passou alguns segundos em silêncio, segundos que pareciam horas, depois voltou a olhar seu jornal e disse: - Okay. – disse de forma impassível. Fiquei em choque com aquela cena, mas o que eu esperava? Que ele me pedisse para que eu ficasse? Aquilo nunca aconteceria, eu não era nada dele, apenas um estorvo. Tomei meu café e sai para a faculdade, só mais uma semana e estaria livre da pedra de granito, só um pouco de paciência, me acalmei e pensei na noite de hoje, todos os meus amigos estariam aqui, era um momento de comemorar, até por que finalmente tinha 19. Alicia off       Aleck on   Depois que Alicia saiu pude enfim liberar a raiva que estava sentindo, o que aquela garota estava pensando? Ia sair de casa? Não tinha consideração por mim? Passou 3 anos de sua vida na mesma casa que eu, ajudamos um ao outro quando Lilian morreu, pensei que tínhamos criado pelo menos uma certa amizade, tudo bem que não sou lá a pessoa mais calorosa, mas ela não estava nem aí, sempre foi egoísta, sempre discutindo, uma vez a ouvi me chamando de pedra de granito, era uma garota audaciosa e  não respeitava quase ninguém, ela tinha o poder de me deixar com tanta raiva, de mexer com meus sentimentos apenas com algumas palavras. Isso era novo, sempre fui bom em lidar com as coisas, mas com essa garota, não, eu deveria achar melhor que ela fosse embora mesmo, assim eu poderia seguir minha vida, amei Lilian do meu jeito, mas não poderia ficar preso a sua memória, mesmo assim, sabendo que era melhor não entendo o porquê de querer ela perto de mim, talvez ela me traga lembranças da minha ex-esposa, aquela forma de olhar cheia de coragem e brilho. Alicia era um problema em minha vida, sempre foi e sempre a vi assim, mas ela ainda assim era minha família, se tornou no dia em que casei com Lilian, era r**m saber que ela não me via assim. O que eu poderia fazer para que ela desistisse dessa ideia por si mesma? Pedir para que ela ficasse estava fora de questão, tinha meu orgulho, não iria deixá-lo de lado por ela. Deixei para pensar depois, tinha que ir trabalhar e mais tarde minha casa iria estar lotada de jovens, teria que me preparar, talvez saísse com Karen, a ruiva já havia me mandado várias indiretas e sinais de que queria alguma coisa, eu sou um homem e tenho minhas necessidades, era bem melhor do que ver Alicia com seus amigos, aquilo não era pra mim. Mandei uma mensagem para Karen e a chamei para sair, ela respondeu de forma rápida confirmando o que eu já tinha certeza.  Dei um sorriso ladino e logo pedi a minha secretária para fazer reservas em um restaurante bom e ao me lembrar de Alicia pedi para que comprasse algo para a garota, algo bonito e simples como ela. Imaginei um belo colar com um pingente esmeralda da cor de seus olhos, ficaria muito bem no pescoço branco dela. Espantei-me com meus pensamentos e balancei a cabeça como que querendo espantar esses pensamentos. E o dia se passava normalmente... Aleck off   Finalmente a noite chegou, Alicia estava totalmente cansada, cheia de sacolas de presentes e muito feliz, ela sorria corada, entrou em casa e estava tão distraída que nem havia percebido que havia alguém ali.   Aleck on Estava no sofá olhando alguns documentos enquanto esperava a hora de ir buscar Karen quando escuto a porta se abrir e alguém entrar cantarolando, era Alicia, eu já havia visto ela daquele jeito algumas vezes, quando íamos ver os jogos dela no colégio, ela sempre chegava corada, sorrindo e abraçava a mãe, eu sempre admirei a relação das duas, mas agora vendo-a da mesma forma ela parecia estranha, diferente, parecia inocente mas seus traços de mulher estavam bem expostos, seu cabelo longo, a blusa um pouco decotada, cintura fina...  Meus pensamentos estavam me levando longe demais, aquela era Alicia a garotinha que eu praticamente havia criado por 3 anos. Ela colocou algumas sacolas no sofá, eu estava ciente de que ela não havia percebido que eu estava ali, mas me sentia hipnotizado com aquela cena dela cantarolando que nem quis me fazer presente, até que ela virou e se assustou quando me viu encarando-a, fez uma cara tímida e isso fez meu coração bater forte.  - Desculpa não vi que você estava aí... - ela sorriu pegando as sacolas. Eu quase soltei um sorriso também, mas me contive, apenas balancei a cabeça e ela entendeu que estava tudo bem, virou as costas e subiu, respirei fundo, fechei os olhos e considerei ir ao médico fazer alguns exames para ver como estava meu coração. Senti-me desanimado para o tal encontro, mas tinha que ir, tinha que me livrar disso, talvez eu estivesse carente, por isso me sentia assim, ela era uma garota bonita, mas era apenas isso. Eu precisava do corpo de uma mulher, precisava de prazer. Saí e fui ao tal encontro. Aleck off Alicia on Subi para o meu quarto com o rosto vermelho, meu coração estava batendo forte, não entendo essa reação, mas entendo muito menos o porquê de Aleck estar me encarando, ele me olhou de uma forma tão intensa que achei que ele iria me devorar. Acalmei-me e resolvi pensar nas coisas da festa, já estava quase na hora e pelo que vi na casa ficaria apenas para nós, Aleck estava arrumado e elegante, talvez tivesse um encontro, eu não o julgaria por seguir com sua vida. Eu tinha ganhado vários presentes de amigos da faculdade, até do meu professor preferido eu ganhei e olha que eu pensei que Sebastian nunca havia me notado. Fiquei muito emocionada com as palavras dos meus amigos e quando chegaram com um bolo em forma de boneca me senti uma criança novamente, foi tão bom, aquele dia iria pra sempre ficar na minha memória pois era o primeiro aniversário sem a minha mãe e eu pude ver o quão importante eu sou para aqueles que me rodeiam. Eu me sentia feliz e triste, mas eu sabia que sempre seria assim, logo seria só uma saudade que não caberia no meu peito, mas seria só isso, saudade... Já estava tudo pronto, minhas melhores amigas Ivy e Hanna ficaram de ajudar junto com seus namorados e realmente tudo havia ficado perfeito. Elas eram minhas melhores amigas desde o jardim de infância, passamos por várias coisas juntas, sempre apoiando umas às outras, quando Ivy começou a namorar com o Eric eu realmente não gostei, acho que eram ciúmes, mas com o tempo vi que ele era legal, o mesmo aconteceu com Dylan, ele era um cara barulhento e animado demais que se tornava irritante, mas hoje ele é a alegria da festa. O amor chegou cedo para as minhas amigas e elas tiveram sorte que eles permaneceram, meu primeiro amor sempre foi minha melhor e minha pior lembrança.  Balanço a cabeça pra tirar as memórias ruins e vou me arrumar para a festa, quando eu desço as escadas vejo que algumas pessoas já haviam chegado e eu vou recebê-las e conversar a noite está tão agradável, tão boa. ***** Todos estávamos dançando, o DJ realmente sabia como animar a festa, meus amigos estavam todos corados, suados e cansados, bebiam vodca misturada com uma bebida rosa com sabor de cereja que eu não sabia o nome, mas com toda certeza eu tinha gostado. Sentia meu corpo quente, uma vontade de fazer tudo que eu nunca fiz, vontade de beijar alguém desconhecido, fazer alguma loucura, eu dançava de uma forma libidinosa que eu nem sabia que era boa nisso, eu via alguns caras impressionados com minha performance e aquilo deixava meu corpo mais quente e mais afoito. Até que eu olhei para alguém na roda que me encarava de um jeito que parecia raiva ou desejo? Eu não saberia dizer, mas eu o vi vindo em minha direção, senti sua mão envolver meu braço e meu corpo tremeu, as pessoas me olhavam com a cara de “você está encrencada", mas eu não me importava por que tudo que eu sentia era meu corpo queimar por causa daquele toque... Alicia off Aleck on O encontro com Karen tinha sido bem-sucedido, eu finalmente tinha tirado minha carência, não tinha sido das melhores, mas tinha dado para o gasto. Vi que a festa ainda estava rolando, mas estava de bom humor, entrei e ouvi um tumulto em uma roda, eles chamavam pelo nome da Alicia? fui até lá ver o que era aquilo, senti meu sangue ferver quando eu a vi dançando de forma erótica, meu corpo paralisou e tudo que eu fiz foi encarar e assistir enquanto ela parecia estar fazendo um strip-tease, mas sem tirar a roupa, eu sentia raiva e ao mesmo tempo eu sentia que meu corpo havia esquentado, sentia meu corpo respondendo aquilo, aqueles estímulos, eu tinha que para-la, havia vários garotos a olhando como predadores e aquilo me fez querer bater neles, não a minha Ali. "Minha?" Eu só podia estar ficando louco, me mexi, fui até ela e peguei em seu braço afastando- a daquela roda, ela me olhava com os olhos arregalados e meus instintos queriam leva-la para um lugar mais reservado, aquela garota virou um problema maior do que eu pensava. Para me controlar resolvi levá-la ao meu escritório e poder fazer com que ela voltasse a si, a garota estava bêbada. - Alicia! - chamei.      

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