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Liberdade condicional (cárcere não privado 2)

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Blurb

Elisa é uma menina linda más que se acha feia e estranha, não se dá bem com a mãe, que sempre está a favor do irmão e contra ela, Elisa sente que não deveria ter nascido, se acha incapaz de despertar o amor de alguém, se acha inferior a todo mundo é se isola do mundo.

Depois de uma briga com a mãe, Elisa decide ir embora, acreditando que a família vai ser feliz sem ela, ela vai para a casa dos avós onde sua vida pode mudar completamente.

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Uma nova história
Elisa narrando- oi eu sou a Elisa, vocês me conhecem desde que eu nasci né? Muitos anos se passaram eu tenho 17 anos , tudo por aqui mudou,vou resumir um pouco do que aconteceu com a minha família durante esse tempo, minha mãe se formou, se tornou uma advogada, ela fundou uma associação jurídica que atende mulheres que não tem como pagar advogado, a associação virou referência e conta com a ajuda de outros advogados voluntários , tenho um irmão ele tem 13 anos o Fábio, brigamos o tempo todo, ele é um mala, insuportável, mentiroso, sonso e dissimulado, meu pai ainda é o dono do São Carlos junto com o tio Neguim, a tia Ana continua com suas lojas, a Duda é minha amiga a única que eu tenho, o Pedrinho é calado nunca sei o que se passa na cabeça daquele garoto, somos um pouco parecido nesse sentido. A Juju também foi embora do morro com o vovô Marcelo, eles foram morar em São Paulo, o Gael meu tio também foi embora estudar na Espanha, meu vô Rick não é mais dono do morro dos prazeres, foi morar com a vovó em uma fazenda no Mato Grosso, já ouvi meu pai falando que ele é chefe da fronteira, o Apolo é o dono do morro dos prazeres e a tia Camila assumiu a creche eles moram juntos, a Sofia mora sozinha no morro dos prazeres ela gerência a companhia de teatro do tio Samuel o nome da companhia é "Geraldine" ele também tem um filho com o tio Felipe o Breno, um play boy nojento que se acha. Minha vida é literalmente um saco, se resume em ir para escola e aturar um irmão insuportável, a minha relação r**m com o Fábio acaba prejudicando a minha relação com a minha mãe, até acho que ela prefere ele, nunca acredita em mim, meu pai é diferente ele me trata como uma princesa, ele até fica do meu lado más não gosta de contrariar dona Bella que por Deus é a rainha da razão , tenho a impressão que nasci na família errada, tem dias que me sinto um ET totalmente perdida. Passo a maior parte do tempo trancada dentro do quarto, mechendo no celular, prefiro ficar aqui no meu planeta Elisa. O Fábio entra no meu quarto sem bater. Fábio- me dá seu carregador aí que o meu ficou na casa do Pedro. Elisa - meu celular tá descarregando vou precisar. Ele não se importa com o que eu falo, puxa o carregador da tomada. Fábio- quando carregar o meu você pega, tenho um bagulho pra resolver e não pode esperar. Elisa- e porquê você não vai pegar o seu? Fábio- porquê eu já peguei o seu p***a! Ele me olhou. Fábio- cada dia mais esquisita, por isso não pega ninguém, tem que ter coragem credo. Finjo não me importar, más fico magoada com as coisas que ele fala, eu sou estranha e por isso ninguém chega em mim, sou feia, sou diferente das outras meninas e ninguém olha pra mim. Fiquei mechendo no **, vendo tantas meninas lindas, bem vestidas, com corpos maravilhosos, eu queria ser como elas, talvez alguém pudesse me amar um dia, más se nem a minha mãe me ama quem vai amar né? Coloquei o celular embaixo do travesseiro e comecei a chorar, se eu não existisse seria mais fácil. Fiquei chorando por muito tempo até dormir, acordei já a noite, peguei o celular que tá descarregado e desci para comer alguma coisa, meu pai,minha mãe e o Fábio estão assistindo filme, sorrindo juntos. Elisa- preciso do meu carregador Fabinho. Fábio- pega lá no meu quarto. Pareço invisível, subi para o quarto dele e procurei o carregador , achei embaixo da cama todo mordido, desci com o carregador na mão. Elisa- Fábio meu carregador é esse aqui? Mostrei o carregador todo quebrado. Fábio- c*****o o cabal comeu foi m*l. Cabal é o cachorro dele um American buling que come tudo que vê pela frente. Bella- o cabal tava no seu quarto Fábio? Já falei que não quero ele dentro de casa. Fábio - foi coisa rápida. Elisa- e o meu carregador? Fábio- compra outro. Elisa- que saco, você pegou emprestado o certo é você se virar e arrumar outro pra mim. Fábio- que garota chata eu vou comprar um pra você estranha. Bella- essa briga toda por uma carregador Lili? Amanhã você compra outro. Não adianta argumentar, o Fábio sempre vai ser o certo. Mb- pode pegar o meu Lili. Elisa- obrigada pai. Fui na cozinha e vi três sanduíches em cima da mesa, peguei um sentei na mesa, enchi o copo de coca cola e comi, minha mãe entrou na cozinha. Bella- porquê não perguntou antes de comer? eu só fiz três , você passa o dia trancada é cheia de frescura pra comer. Elisa- desculpa mãe eu faço outro. Parei de comer e fiz o sanduíche que estava faltando, ela ficou sentada esperando eu terminar de fazer. Bella- tenta fazer igual. Olhei para ela e engoli seco. Terminei de fazer e coloquei no lugar, não quis terminar de comer até perdi a fome. Bella- você não vai comer? Elisa- não mãe, perdi a fome. Bella- porquê você é assim Lili? Tudo você cria um caso, é só um sanduíche. Esse é o problema, é só um carregador, é só um sanduíche, é só mais um dia. Elisa- vou guardar se eu sentir fome eu como mais tarde, ficou uma delícia mãe. Guardei o sanduíche e sai da cozinha e de casa, fui respirar, eu vivo constantemente com um nó apertando o meu peito, com uma sensação de que o problema é comigo. Desci até a casa da Duda e chamei. Ana- ela tá tomando banho Lili, entra. A Duda é mais velha, já está na faculdade, sabe o quer, tem todos os homens em volta dela fazendo tudo o que ela quer, as vezes eu sinto inveja dela, ela se dá bem com o Pedro, os pais sempre elogiam ela, eu queria me sentir assim por um dia. Entrei na casa dela. Ana- como vai Lili? Elisa- tô bem tia e a senhora? Ana- bem graças a Deus, sobe lá no quarto da Duda. Subi no as escadas e bati na porta do quarto. Duda- entra! Ela está se vestindo, parece uma modelo de tão perfeita. Duda- que foi Lili? Aconteceu alguma coisa? Elisa- o de sempre! Duda- Fábio! Elisa- acho que o problema é comigo mesmo. Duda- sai da bad amiga, aquele garoto é um mala. Elisa- e você Amiga? alguma novidade? Duda- nada, más vamos ali em uma social na casa do Kauã. Kauã é um vapor da boca, trabalha na lojinha da entrada, um gato,más não vale um real, a Duda é um dos lanches dele, que ele faz o que quer com ela. Elisa- é sério isso? Duda- ele quer comer é eu quero dar. Elisa- e amanhã não quer chorar né dona Eduarda? Ela se arrumou. Duda- vamos? Elisa- não, eu nem tô arrumada. Como se isso fizesse alguma diferença. Duda- por favor? Só vai ter uns caras da boca e umas meninas nada demais, meu pai não pode sonhar que eu vou, vou falar que nós duas vamos na lanchonete. É pra isso que eu sirvo para despistar o Neguim, para segurar vela, e dar o ombro pra ela chorar amanhã. Duda- por favor! Elisa- tá mais eu não vou demorar, amanhã tenho aula. Descemos o Neguim e a Ana estão na sala. Neguim- vão aonde? Duda- vamos lanchar. Ela deu um beijo neles e saímos, fomos até a casa do Kauã. Kauã- entra aí gostosa! Ele m*l me olhou, entrei sem graça, o cheiro de maconha perfuma o ar, homens e mulheres se misturam cada um com um copo de bebida na mão, o som é automotivo e muito alto. Fiquei sem graça, apesar de me sentir invisível todos me cumprimentam afinal meu pai é o dono do morro, os poucos minutos que eu sou notada não é por ser a Elisa é por ser filha do MB. Me afastei e fiquei encostada na parede, com um copo de refrigerante na mão, eu me sinto m*l por estar aqui e desejo desesperadamente o meu quarto, um homem encostou do meu lado com dois copos de bebida na mão, segurou minha mão e colocou o copo. Xxx- não vai beber? Elisa- eu não bebo e se bebesse não seria do copo de um estranho. Xxx- eu não sou um estranho. Elisa- eu conheço esse morro inteiro e você não é daqui. Xxx- eu já morei aqui, más tem muito tempo, nem eu lembro. Elisa- continua sendo um estranho. Eu a estranha chamando alguém de estranho. Xxx- meu nome é Lucas, acho que já não sou tão estranho assim, você é a Elisa. Elisa- como você sabe? Lucas- você é a famosa princesa do São Carlos. Elisa- nem famosa e nem princesa. Lucas- quer sair daqui? Fiquei nervosa e ao invés de beber o refrigerante dei um gole volumoso na bebida. Elisa- isso é bom! Lucas- é Whisky com energético tá fraco. Bebi o resto . Lucas- é fraco más embebeda vai com calma. Elisa- pega outro pra mim? Ele saiu? Me despedi da Duda e vou embora ,amanhã tenho aula. Fui para casa e assim que entrei dei de cara com o meu pai. MB- tava aonde meu amor? Eu não minto para o meu pai. Elisa- na casa do Kauã . MB- bebeu? Elisa - um pouco. MB- o Kauã não é um cara de boa com mulher. Elisa- a nem pai, eu não tava , enfim ele tem um lance com a Duda e eu não quero saber de relacionamento. Na verdade ninguém quer saber de relacionamento comigo. Ele beijou minha testa. MB- boa noite meu amor. Elisa- te amo pai. Tomei banho e deitei más nao consegui dormir, a merda do energético. Esqueci de pegar o carregador do meu pai, não vou acordar ele, liguei a TV, coloquei um filme romântico para me fazer sonhar com o que eu não posso ter. Dormi e acordei atrasada para a escola, sem celular, sem despertador, não dá mais tempo de ir, então vou ter que faltar . Ouvi um barulho e abri a porta do quarto vi o Fábio abrindo a porta da sala e entrando devagar, todo desconfiado, estranho, ele tirou o tênis e subiu as escadas. Elisa- tava aonde? Fábio- que susto p***a! Não é da sua conta fica na sua falô. Ele entrou no quarto dele sem fazer barulho. Passei o dia como sempre presa dentro do quarto. A noite ouvi meu pai falando alto com a minha mãe e sai do quarto para ver o que tá acontecendo, o Fábio também desceu. Elisa- o que foi pai? Ele tá nervoso eu nunca vi ele assim. Bella- sumiu dois kilos de pó de dentro do escritório, cinco mil reais e uma pistola. MB- e o pior eu já vasculhei as câmeras lá de fora, não entrou ninguém na p***a dessa casa, os soldados lá fora não viram ninguém entrar. Ele falou quase gritando. Fábio- então tem rato dentro de casa. Ele falou olhando para mim. Elisa- calma pai, você pode ter deixado na boca. Quando começamos a entender as coisas meu pai fez questão de explicar o que ele faz para nos sustentar, somos criados em meio a drogas, armas, bandidos e isso acabou se tornando normal, ele deixou claro também as consequências de uma vida como a dele, e que seria decepcionante ter um de nós na vida do crime. MB- não Lili eu trouxe pra casa guardei no escritório foi um pó que veio de outro fornecedor , o dinheiro tava lá e a pistolas tinham três, levaram a 9m. Bella- não é nem pela droga, arma e dinheiro, é que tem um traira aqui nessa casa. É difícil acreditar que um de nós três faria isso com meu pai, não fui eu. MB- eu vou resolver. Meu pai saiu com a minha mãe. Elisa- foi você Fábio! Fábio- foi você, que tava bancando o frevo do Kauã, pagando pra ser convidada. Elisa- eu não faria isso, foi você. Ele saiu todo desconcertado , com a mão na cabeça, voltei para o meu quarto e entrei no banheiro para tomar banho, que clima chato que ficou aqui em casa. Sai do banheiro e encontrei minha mãe sentada na minha cama com uma cara fechada. Elisa- meu pai resolveu mãe? Bella- como você pode fazer isso? Elisa- eu? Bella- seu irmão me mandou mensagem falando que você deu droga e dinheiro para o Kauã convidar você para as festas na casa dele, e que você guardou a arma e o resto da droga no armario. Elisa- eu não fiz isso mãe, eu nunca faria isso com meu pai. Bella- o que falta pra você Elisa? Porque te damos tudo e você vive como se faltasse alguma coisa, sua vida é reclamar, é brigar com o seu irmão, é brigar comigo, você fez isso pra chamar atenção só pode. Elisa- não foi eu. Ela abriu o meu armário e jogou todas as minhas roupas no chão. Bella- e isso aqui é o que? Ela segura uma arma na mão, um tijolo de droga. Elisa- não foi eu mãe. Bella- eu nem vou falar pro seu pai, vou dar um jeito de colocar a droga,o dinheiro e a arma em outro lugar, seria muito desgosto pra ele, saber quem é você de verdade. Senti um nó na garganta apertar tão forte. Elisa- você me odeia né? Bella- não começa com seu drama, que eu não acredito, você deve tá se drogando e eu não quero noiado aqui na minha casa. Eu que nunca fumei um cigarro. Elisa- eu não uso drogas, más não são os noiados que garantem seu luxo Bella dona? Ela me deu um tapa na cara que eu girei, foi tão forte que o aparelho ortodôntico cortou minha boca inteira, o óculos voou longe, ela nunca me bateu antes, ela sempre foi arisca e arrogante comigo más nunca tinha feito isso. Coloquei a mão no rosto, não tive coragem de olhar para ela, me vesti com as lágrimas escorrendo, me perguntando se ser eu já não era o bastante? O Fabio colocou as coisas no neu armário e eu levei a culpa por algo que não fiz. Ela saiu do quarto batendo a porta com força, eu saí de casa e fui na boca ver o meu pai. MB - o que foi meu amor? Elisa- eu nunca menti pra você, mesmo se isso me custasse um castigo, eu sempre falei a verdade. MB- eu sei Lili. Elisa- não foi eu pai, não foi eu que pegou suas coisas. MB - eu sei meu amor, sua mãe já achou, já resolveu. Elisa- só quero dizer isso, que eu nunca menti pra você. Ele levantou me abraçou forte, sai da boca e fui descendo o morro, pensei em morrer o tapa ainda tá latejando no meu rosto más na alma ele dói mais. Cheguei na entrada do morro. Menor- vai pra onde Lili? Elisa- vou no shopping. Menor- sem segurança? Elisa- não vou demorar. Menor- vou mandar o um soldado novato pra ir com você. Não dá nem para fugir. Lucas- fala chefe. Menor- leva essa mocinha no shopping. Entrei no carro dele. Lucas- me deu um perdido cabuloso ontem. Não tô afim de conversar eu só quero sumir, sem querer deixei as lágrimas derramaram. Lucas- o que foi? Seu rosto tá todo vermelho. Elisa- só me leva no shopping pode ser? Ele não falou mais nada, chegamos no shopping ele ficou atrás de mim, despistei ele entrando no banheiro feminino, olhei ele tá de costas aproveitei e entrei no elevador, sai do shopping e peguei um taxi para o aeroporto, mandei uma mensagem para a Duda comprar uma passagem para Cuiabá no nome dela, fiz ela jurar que não contaria pra ninguém, o vôo só sai de manhã, passei a noite no frio, sentada em uma cadeira dura, tive tempo para pensar e voltar atrás, más eu não quero, desliguei o celular, só liguei de manhã, com a CNH digital da Duda eu me apresentei eles m*l me olharam, não sou notada em lugar nenhum, entrei no avião, olhando as nuvens eu fui chorando, cheguei no aeroporto eu liguei para a minha vó. Micaela- oi fadinha da vovó. Elisa- oi vovó tô no aeroporto marechal Rondon, como faço para chegar na sua casa? Micaela- você tá em Cuiabá? Elisa- eu tô vó, por favor vem me buscar e não fala nada com a sua filha nem com o meu pai, quando eu ver a senhora eu explico. Comecei a chorar. Micaela- calma fica aí que eu tô indo te buscar. Eu não sei o que vai ser de mim daqui para frente, se meus avós me entenderão, se vão me deixar ficar, se o meu pai vai me obrigar a voltar ou se a minha mãe vai contar para ele a verdade dela e ele vai me odiar, só sei que tá doendo tanto que parece que vou morrer. ❤agora é a história da Elisa, despercebida, se acha estranha , tratada com indiferença pela mãe, que protege a ferro e fogo o irmão mala, Lucas apareceu aí, sabem que Lucas é o filho da Ellen que o MB tratava como filho, ele quer vingança? Ou ele não sabe de nada? E agora como ficará nossa Lili?

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