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A cor do crime é rosa choque

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Blurb

Luana conheceu a dor de perder o grande amor da sua vida, Glock um traficante aparentemente sem inimigos, foi brutalmente assassinado, perder seu amor fez nascer no coração de Luana a dor da perda que veio acompanhada de ódio e desejo de vingança, disposta a tudo para punir os assassinos, ela se transforma, se refaz , e vai em busca de cumprir o que prometeu diante do caixão do seu amor, ela só não contava que apaixonaria novamente e que durante o trajeto em busca de vingança ela se tornaria uma criminosa igual ou pior do que os assassinos do marido.

Ela quer mostrar que pode ser e fazer o que quiser, estudante de química, mãe de gêmeos e disposta a ultrapassar todos os limites impostos a uma mulher!

Plágio é crime, não aceito adaptações!

Obra fictícia frutos de uma imaginação fértil! Contem cenas de s**o e violência!

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Dor
Luana narrando- essa é uma história que começa apartir de um fim, parece confuso, más a história da minha vida começa quando tudo parecia ter acabado, com 15 anos eu conheci o Luan , almas gêmeas? rimos dos nomes ao nos apresentar, Luan e Luana parece nome de dupla sertaneja, más não é, foi assim que unimos os nossos nomes e as nossas vidas, namoramos escondidos dos meu pais até eu fazer 18 anos, é conseguimos esconder por três anos o nosso amor, eu sempre soube da vida errada dele, aviãozinho, soldado, cobrador, gerente, traficante, para quem escuta parece um absurdo, más para mim era apenas um detalhe, quando a gente ama não damos muita atenção aos detalhes, moramos na Ceilândia DF, na mesma quadra desde pequenos, somos de famílias pobres, de um lado a minha familia que sempre lutou para que eu sempre tivesse uma boa educação e mudasse de vida do outro lado a dele que no fundo queria o mesmo para ele más sem tanta luta ou sem interesse ele acabou seguindo um caminho mais fácil. Vou encurtar o enredo , quando fiz o tão esperado 18 , fomos morar juntos mesmo a minha família sendo contra , engravidei aos 19 e tive os gêmeos Daniel e Daniela aos 20, a ascensão do Luan no crime foi muito rápido o que eu estranhei muito, em quatro anos morando juntos , já tinhamos conquistado tudo o que o dinheiro podia comprar , lembro da voz dele gritando no portão, quando sai ele estava com o Daniel no colo e a Dani no banco do carona. Luan- Vida! Olha aqui o seu presente. Uma BMW, eu ri mesmo sabendo que não deveria aceitar, também lembro dele completando a frase. Luan- eu te amo minha pavão ! Se você quiser a lua eu vou buscar, por você eu trago o céu para morar na terra, minha rainha. Nosso amor era coisa de outro mundo, algo inexplicável, ele arrancava um sorriso meu mesmo nos dias terriveis de cólica, um pai maravilhoso, um amor que não vai existir outro igual. Conforme ele foi crescendo no crime o ciclo de "amigos " também foi aumentado , vi pessoas que viraram a cara para ele chamar de amigo, de irmão, mano, e vi ele se doar a todos eles, ele não era tão feliz no crime, já apanhou de polícia, levou ré, tomou tiro, más nunca desistiu, inimigos eu achava que ele não tinha, aqui na quebrada me chamam de pavão, por causa da b***a grande , ele era conhecido como Glock por causa de sua farta coleção de pistola. Domingo dia 26/09/ 2021 eu vi a minha vida se tranformar em um pesadelo, como de costume ele foi jogar bola, ele levava os gêmeos sempre, eu fiquei para fazer o almoço e esperar ele para fazer o churrasco de domingo, geral vem aqui para casa, e todo domingo sempre foi assim. Más esse domingo tava diferente, nublado, triste, menos ele, que sorria e parecia ter uma luz a mais nos olhos, me beijou. Luan- amor da minha vida, eu vou fazer dois gols hoje para você, eu te amo minha rainha. Me deu um beijo apaixonado e saiu. Senti uma coisa estranha, más segui, arrumei a casa , fiz arroz, salada de maionese que ele adora, vinagrete, tudo como sempre. Ja ia dar meio dia , quando ouvi os tiros, e pareciam ser no meu corpo, uma dor forte no meu peito me fez sentar no sofá, respirei fundo e ouvi os gritos. Duran- Pavão ! Eu congelei, pensei que eu fosse quebrar inteira. Sem conseguir me mecher, ouvi a voz do Duran, melhor amigo dele , em desespero com a Dani no colo. Duran- mataram o Glock mano! Mataram o Glock, pavão! O mundo girou a minha volta, levantei do sofá de uma vez e não lembro como sai de casa, não precisei dar muitos passos até ver o meu mundo se diluíndo no sangue empoçado no asfalto. Me ajoelhei no chão, em volta de mim vozes , mãos me puxando, choro, gritos, e na minha cabeça uma só voz, a dele, a camisa branca do time da quebrada estava suja de sague , cheia de buracos, o rosto lindo ainda quente, os olhos fechados que eu tanto admirei quando ele dormia. Vi o Daniel e acordei do meu choque. Luana- meus filhos estão bem? Duran- sim estão bem. Não lembro de muita coisa daquele dia, ou não gosto de falar porque ainda doi como se fosse hoje, más vamos lá, peguei os gêmeos e voltei para casa, fui direto para a cozinha, e olhei para o almoço que ele não vai mais comer, em poucos segundos a casa se encheu, as sirenes eram torturantes, as palavras IML, funerária, sepultamento se misturavam aos comentários ele era tão bom, um otimo pai, Deus sabe o que faz, ele está ao lado de Deus, esse mundo não merecia ele, era o dia dele, palavras que deviam ser conforto más me faziam lembrar que eu estava sozinha. No dia do enterro é quando a ficha cai, é quando o fim é esfregado na cara sem dó e sem piedade, vestido de social, roupa que ele odiava, flores em volta do caixão, ele destestava flores, as mãos sobrepostas, os lábios brancos, nunca mais vão sorrir para mim, os gêmeos não vieram , não acho que com três anos devam ver o pai encaixotado e enterrado, uma coleção de abraços, o velório está lotado, gente do DF inteiro está aqui, ele fez o nome dele , no final eu sabia que ia ficar eu e a minha dor. Quando o caixão desceu eu entrei em pânico . Luana- para! Abre, abre por favor! Um dos coveiros se recusou, más o outro abriu. Luana- eu te amo, você me prometeu trazer o céu, más está deixando o inferno, volta por favor volta. As pessoas me olhavam com pena, ajoelhada na terra olhando para baixo, querendo no fundo me jogar para ser enterrada junto. Olhei o rosto dele pela última vez, e fiz a única promessa da minha vida, quem fez isso vai pagar caro ,muito caro. O caixão se fechou, eu levantei com ajuda de algumas pessoas, joguei a ultima rosa, entrei na BMW sozinha, não deixei ninguém ir comigo, não sei quantas voltas eu dei em Brasília, pecorrendo os lugares que já fomos juntos e sorrindo com cada lembrança vivida, eu voltei para casa. Os gêmeos estão com a minha mãe, apesar de odiar o pai deles , ela ama os netos. Entrei no quarto onde ele resolvia as coisas dele , ele tinha seus promotores de vendas, más aqui ele misturava, pesava, embalava e distribuía, ele nunca me deixou entrar aqui, abri um dos armários e tinha muita d***a, no outro um painel secreto com sua coleção de pistolas, deitei no chão me pergutando se tudo teria sido diferente se ele não tivesse que viver dessas porcarias. Os dias se passaram , os gêmeos perguntam sempre pelo pai, de todos os amigos que ele tinha, só dois aparecem aqui para saber como estão as coisas, o Duran e o Mico. Não mechi no quarto a d***a continua lá e todas as armas, tenho uma intimação para prestar depoimento sobre a morte hoje, nao basta carregar na alma a dor da perda , tenho que relembrar os fatos para a Polícia. Entrei na delegacia, 23° delegacia de Polícia civil do DF, me apresentei com documento, me pediram para esperar que o delegado iria me chamar, delegacia trás uma ar morbido de insegurança e me fez sentir culpada ao invés de me sentir vítima. A voz grossa e firme me dispersou dos meus pensamentos. Xxx- Luana Nascimento Levantei sem dizer uma palavra o segui até uma sala , que parecia uma sala de aula, sem tantas cadeiras , ele sentou e me apontou uma cadeira para sentar, o qual fiquei de frente para ele. Xxx- Luana, meu nome é Erick sou investigador e quero me conte tudo sobre o dia da morte do Luan. A morte do Luan, por mais que essas palavras tenham se tornado comum ultimamente, elas ainda soam como um alarme dolorido. Falei tudo e esperei ele me dizer que descobriram quem matou o meu amor, más ao invés disso ele me jogou duras palavras. Xxx- você não é a primeira e nem a última mulher de bandido que passa por aqui, todas tem muito em comum a beleza e a burrice de se envolver com um cara do crime, a vida está te dando uma segunda chance, vê se aproveita e não se envolve com esse tipo, para não ter que voltar aqui. Não falei nada, ele não conhecia o amor da minha vida, não sabia de nada, ele foi tudo para mim e para os filhos, o crime era só um detalhe. Ele me deixou casa, carros, uma vida para viver sem ele, e uma promessa de descobrir e fazer pagar por cada lágrima que eu derramei com quem fez isso com ele. A sala de drogas como me acostumei a chamar tem sido meu refúgio, estranhamente me sinto perto dele. Deitei no chão e ao levantar apoiei a mão em uma agenda, abri e tinha nomes de fornecedores, compradores com horário na agenda, que está atrasada a quinze dias, no final de uma página um coração desenhado com os nomes Daniela, Daniel , Luana, em baixo escrito tudo por ela, tudo por eles. Levei a agenda para o quarto, abracei e chorei, peguei uma caneta e escrevi em baixo do coração, tudo por nós. Noite de sábado, estariamos loucos na cidade, curtindo o melhor som, bebendo do melhor whisky , nos amando feito loucos , deitei na cama e tentei dormir, os gêmeos adormeceram, o som na casa dos vizinhos, também não me deixam dormir, a vida segue para todos, abro o armário pego o casaco da cyclone o que ele mais gostava, visto, ainda tem o cheiro dele, abro a porta , moro de frente para a praça, sento no banco , em uma esquina um avião, na outra tem outros , costumavamos sentar aqui para conversar e olhar em volta, hoje eu olho em volta procurando ele e não vejo, minha solidão é aterrorizante, vários tipos de musica se misturam ao sábado agitado da quebrada e eu procuro apenas uma voz, chorando com a cabeça bor baixo do capuz do casaco , na esperança de que nem Deus me veja chorar. O minhoca sentou do meu lado. Minhoca- e ai pavão, ta m*l né véi, p***a eu não tive coragem de ir no enterro , más to ai para o que der e vier. Minhoca não era muito amigo do Glock, más era em quem ele mais confiava, sempre perguntei porquê ele não subia o Duran nos negócios, ele falava que amizade e esquema andam separados, ele falava que o minhoca tinha futuro, que sempre entregou cada centavo de cada grama de d***a certinho, e que é muito esperto. Luana- relaxa minhoca. Minhoca- e a caminhada do mano, vai seguir ou vai deixar esses comédia tomar conta? Luana- seguir? Minhoca- é pô assume as paradas dele, tú vai precisar de grana para manter a vida que ele te deixou e as crianças, e nós vamos precisar para pegar o desgraçado que fez isso. Luana- não sei se quero fazer isso. Minhoca- não quer vingar ? Não quer pegar quem fez isso? Luana- quero eu prometi, más seguir a caminhada dele não sei. Minhoca- pensa direito se resolver me avisa que eu vou te ajudar. Luana- pode deixar. Ele me abraçou . Minhoca- para de chorar, ele não ia querer ver você assim. Ele saiu , eu entrei em casa de volta ao quarto , abri o mostruário de armas , na última fileira uma pistola rosa que brilhava como se estivesse chamando por mim, segurei ela junto com a agenda. E assim inicia minha história no crime, traficante com sede de vingança, coração machucado, dois filhos, viúva, ódio e uma pistola rosa. ??ja começa triste né! Vamos descobrir quem fez isso com o Glock e acompanhar a nossa pavão nessa missão!

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