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Mulher de traficante.

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Blurb

Sam Oliver,menina simples de 17 anos.Abandonada no mundo,sozinha,batalhadora.Trabalha duro.Moradora da favela da Rocinha.Matthew Werneck,vulgo MM,dono do morro,patrão,nunca fica de coleirinha,esbanja dinheiro,mas sempre ajuda as pessoas da comunidade.

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Capítulo 1:
Sam narrando: Como já dito me chamo Sam,tenho 17 anos,sou moradora da favela da Rocinha. Cresci aqui, em meio às vielas, recebendo ajuda de alguns moradores, depois que fui abandonada pela minha mãe. Sou morena, dos cabelos cacheados e longos. Não sou muito conhecida pelos moradores- ao menos é o que eu acho-,não costumo sair pra bailes,nem usar roupas mostrando o útero pra chamar atenção dos traficantes da qui. Tenho duas amigas,as minhas vaquinhas:Betah e Paty.Elas são como minhas irmãs,estudamos na mesma escola e na mesma classe. Somos iguais cachorro e carrapatos. Trabalho no turno da manhã e tarde no bar do seu Luís como garçonete e a noite estudo,curso o 3° ano do ensino médio, graças a Deus. Sou sozinha no mundo.Namorado por esses tempos não,o último me machucou muito,e algumas cicatrizes ainda não se fecharam. Eu quero um pessoa que seja meu companheiro,me entenda,me aconselhe,esteja sempre comigo,seja meu escudo de p******o,seja meu verdadeiro companheiro. Mas tô sonhando alto de mais.Quando será que irá aparecer o meu príncipe encantado?Quando? Igual eu idealizo eu sei que nunca, só gosto de me iludir. Termino de me arrumar e vou rumo ao meu trabalho, que não é muito longe nem muito perto. Vou descendo a ladeira do morro,recebendo alguns olhares dos homens que estão na rua. O assédio é bem comum aqui, e eu só finjo que nada acontece e sigo meu rumo. —Ô lá em casa, em cima da minha cama.—diz um noiado. Continuo o meu caminho até chegar no meu trabalho. Chego e comprimento seu Luís: —Bom dia.—digo sorridente. —Bom dia minha filha.—ele diz e vejo que há algo errado. Sua típica animação não está presente, o que me deixa com uma pulga atrás da orelha. —O que houve com o senhor?—Pergunto preocupada. — Eu preciso conversar com você. Senta aqui.—ele diz e eu sento no banco.—Olha eu sei que você precisa do emprego, mas as coisas tão puxadas, não tá lucrando muito aqui, e eu vou ter que te despedir. Eu fico desesperada, como eu vou viver agora? Era minha única fonte de renda. — Eu sei que é difícil filha, eu vou ver se te indico pra alguém, mas não tá dando pra mim.—ele diz, e eu sei que se não fosse por isso ele me manteria aqui. —Tudo bem seu Luís ,eu vou ver se acho outro emprego ,obrigado por tudo que o senhor fez por mim.—digo segurando na sua mão. —Olha vou te dá o seu salário desse mês.—ele diz algumas notas do bolso.—toma espero que dê pra você se manter um pouco. Ele diz me entregando 500 reais, que eu sei que não vai dá pra muita coisa. —Obrigado mais uma vez.—eu digo e me levanto pra sair. —Que Deus te abençoe.—ele diz e me dá um abraço. Saio do bar com o semblante triste no rosto. Chego em casa me deito no sofá e fico pensando no que fazer. Horas depois: Saio de casa pra ir para a escola que não é tão longe, vou a pé mesmo pra economizar dinheiro. Chego no portão e as vacas estão me esperando. —Oi minha lindinha.—Becah diz vindo me abraçar. —Oi meus amores.—digo tentando disfarçar a tristeza, mas foi em vão, pois Paty percebeu. —O que foi Cacheada?—ela pergunta enrolando meus cabelos nos dedos. —É que eu não tenho mais trabalho, o seu Luís me despediu, e eu não sei como vou sobreviver.—digo já sentindo que vou chorar. —Não fica assim Sam, você é inteligente, consegue emprego em qualquer comércio, você vai sair dessa. Agora melhora essa cara, e vamos entrar que daqui a pouco o professor entra na sala.—como sempre Paty consegue me animar. Entramos na sala e esperamos o professor chegar. Ele entra e coloca sua pasta sobre a mesa e pega um bolo de papel. —Boa noite turma. Se organizem, prova surpresa.—ele diz e a sala toda protesta ele fica dando uns risinhos. Ele começa a entregar as provas e vejo alunos passarem a mão no cabelo, botar a mão no queixo, como se a prova fosse responder sozinha. Ele entrega a minha, eu dou uma lida rápida, e não acho a prova difícil, já que eu não só estudo na sala de aula. Alguns exercícios são familiares, e como eu tenho a mente fotográfica não é difícil me lembrar deles. Respondo a prova rápido e entrego. —Você tem certeza que já quer entregar?—Ele pergunta me olhando. —Sim. Eu sei esse assunto e não só estudo aqui na sala.—Digo e saio. Não demora muito e todos saem da sala comentando sobre as questões. —Como você acha que você se saiu Sam?—Pergunta Betah, já que ela não gosta muito de estudar. — Eu me sair bem.—digo. —Nossa. Você é tão confiante. Eu com certeza não me sair bem.—ela diz cruzando os braços. Tivemos mais algumas aulas pela frente. Felizmente termina as aulas, e eu saio da escola me despedindo das meninas. —Se cuida Sam.—Paty grita. — Eu vou.—grito de volta. Vou em direção à minha casa, decido entrar em alguns becos pra chegar mais rápido..Confesso que sinto um medo terrível de andar sozinha, mas não tenho o que fazer. Quando eu entro num beco escuro, de longe eu vejo um homem. Me bate um desespero, penso em cores mais fico imóvel. Ele quando me vê vem andando em minha direção. Quando eu vou dá meia volta ele fala: - Ei morena, eu não vou te machucar não, só tô um pouco chapado.—ele diz e m*l consegue ficarde pé.—Me ajuda aqui c*****o, só uma força. Ele parece que vai cair, eu não vou deixar ele assim. Me aproximo, coloco o braço dele em volta do meu ombro e saio do beco com ele. Loucura? Talvez! Tomara que eu não me f**a com isso. Poderia ter deixado ele aqui, mas uma coisinha no meu coração diz que tenho que ajudá-lo neste momento. —Você tem que me ajudar, tenta pelo menos fiar de pé.—eu digo,.já que ele é bem pesado. Parace magrinho, mas como dizem, osso também pesa. Ele me ajuda, e eu consigo andar mais facilmente com ele. Vamos subindo o morro e os vapores que ficam no turno da noite ficam só olhando. — Eu preciso que você me diga onde você mora.—eu digo pra ele. —Pode ir direto, última casa da rua.—ele diz grogue. Eu vou na casa onde ele diz, e tem uns vapores na guarda, o que indica que ele é bem poderoso aqui. Não me lembro de tê-lo visto. Os vapores me liberam e eu entro com ele pendurado em mim. Como estou com muito peso, e ninguém me ajuda, acabo que derrubando alguma coisa no chão, fazendo um barulho ecoar. Quase que no mesmo instante, uma mulher desce as escadas, com roupas de dormir. Pelo geito ela quer me m***r. –O que você está fazendo aqui com meu homem sua v***a? –Opa! Opa colega. Não me chama de v***a que tu nem me conhece.–jogo o homem no sofá,com geitinho pra ele não se machucar.–Poderia começar a me agradecer por não deixar SEU homem jogado pelos becos não acha? –Já fez tua caridade, agora pode ir vazando, eu cuido dele. –Não quer ajuda não? –Vaza garota!–grita. Reprimo a vontade de dá na cara dela. –Grita de novo que tu fica sem um dente da frente.–aponto o dedo em sua direção.–Cuida mais do teu macho! Saio da casa e deixo os dois lá. A mulher só falou me bater. Começo a ri sozinha. Balanço a cabeça e avanço pra minha casa. ~~~QDT Cara, tô tentando me virar, mas tá difícil. Sem trabalho, quase que sem casa praticamente. Já não sei o que fazer da minha vida. As meninas até querem me ajudar, mas não aceito. Elas não têm dinheiro, não seria justo me dá o que não tem. Lembra daquele cara que ajudei no beco? Nunca mais nem vi. Também não quero trombrar com aquela mulher de novo. Tô andando na rua, chutando umas pedrinhas, quando ouço alguém gritar. Quando olho, vejo o cara do beco. —Você é a mina que me ajudou ontem não é?—ele pergunta e eu afirmo com a cabeça.—Valeu mesmo, e afinal sou Lucas, mas pode me chamar de Lc. Vai chegando mais perto de mim, me cumprimentando. —Pode me chamar de Sam.—eu digo e ele sorri. —Você é bem bonita Sam, acho que te vi aqui poucas vezes.—ele diz me olhando. —É que eu não sou muito de festa.—digo dando de ombros. —Só pra tu saber, os muleque daqui é doido pra te pegar, até já fizeram aposta.—ele diz e eu o olho indignada.–Te digo nada! — Eu não sabia disso.—digo de braços cruzados. —Mas deixa pra lá, ô vou mandar o papo, tu ganhou minha consideração, mina firmeza, vai ser minha parceira agora.—ele diz.—Agora esses p*u no cu não vão ficar fazendo apostinha b***a não, morô? Quero te agradecer mesmo pô. —Tudo bem. E não precisa agradecer não, eu faria com qualquer um.—eu digo sorrindo. —Precisar de alguma coisa, é só falar. –Valeu! Continuo o meu caminho. Semanas depois... Começar uma amizade com Lucas foi até boa. Converso com ele constantemente. Ele falou que se eu precisar de ajuda, é só falar, mas eu tenho vergonha, por isso não falo. Beatriz sente ciúmes da gente, nunca que eu ia querer ter algo com ele. Ele é meu irmão. Ele me trata super bem, frequento sua casa, temos uma i********e legal. —Que foi Preta?— ele pergunta e eu olho pra ele. Estamos sentados na beira da calçada de sua casa. —É que tô sem emprego, e não sei do que vou viver ,tô preocupada com isso.—digo de uma vez, depois de tanto ele me perguntar. —Por que não me disse antes? Eu poderia te ajudar.—ele diz bravo.–Precisa ficar com vergonha não cara, precisou é só passar o radinho. —Fiquei com vergonha.—eu digo e dou um sorriso nervoso. — Com vergonha não sei de quê. Tem isso com nois não.—ele diz e eu o abraço de lado, dando um beijo em sua bochecha.–Já passamos desta fase a tempos. —Obrigado meu irmãozinho.—digo sorrindo. —Você vai vim morar comigo agora, vou cuidar de ti agora.—ele diz me pegando de surpresa. Como assim morar com ele? —Tá brincando comigo?—pergunto chocada. A expressão dele não diz que é brincadeira.—A que se diz sua mulher, vai botar fogo em mim na rua. –Vai aceitar ou não? –Posso pensar?–pergunto. –Não, não pode. Qual é, tu faz uns rango mó bom pro pretinho aqui, sem nem reclamar. A casa é grande ,dá pra nois dois, e nem fala no demônio da Beatriz. –Vamo fazer assim, eu moro com você, e em troca ,eu faço os afazeres domésticos da casa. –Só assim pra tu aceitar né?—concordo com a cabeça e ele suspira.—Então já é. O radinho dele apita, e ele atende. Chamada on: Qual foi c*****o!! Eaê puto, não trabalha mais não né? Não v***o, ligou pra que mesmo? Nois vai bater o rango aí na tua casa. Só vem pra quem me dá prejuízo. Nois chega aí daqui a pouco. Fé aí irmão. Fé cuzão. Chamada off: —Quem vai vim pra'qui?—pergunto pra ele. —Alguns amigos da boca, fica suave.—ele diz.—O cuzão do MM, o chefe, vai vim ele vai fazer de tudo pra te levar pra cama, mas é claro que eu não vou deixar. Conheço esse chefe dele, mas nunca fiquei frente a frente antes. Entramos pra dentro, e ele vai para os fundos, me deixando na sala. Agora eu moro aqui! Loucura não?! Batem na porta e eu vou atender. O povo parece que numa me viu. Deles eu não conheço nenhum. Moro aqui a anos, e não conheço quase ninguém, impressionante. —Vão ficar me encarando ou vão entrar.—disse e entrei em casa deixando eles lá em pé na porta.—Ô Lc vem vê teus amigos que estão aqui na porta feito estátua. Grito pra ele.Ele vem descendo da escada. —Qual foi seus putos, vão ficar aí é? Entrem logo.—ele diz e os meninos foram entrando, o último só ficou me olhando, acho que é o tal do MM. —Já que cês tão aqui, vou ligar pras meninas, tudo bem Lucas?—pergunto. —Por mim tudo bem.—ele diz dando de ombros. Eu dou um beijo no rosto dele e subo as escadas. ______________________________________ _____________?P1R4NH4$?_________ Eu:Migs,casa do Lucas agora bora?? ______________________________________ Paty p*****a: Não sai daí também né??? ______________________________________ Eu: Vão vim ou não??? ______________________________________ Vagaranha da Rocinha:Mentirraaa.Sua filha da mãe sortuda.??Até eu queria ter esse irmão. ______________________________________ Eu:É gente,ele tá com alguns amigos aqui,e eu quero que vocês venham tbm??? ______________________________________ Paty p*****a:A gente vai,sua p*****a?? ______________________________________ Eu:???? ______________________________________

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