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Turano

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Turano

Descrição

Ele é Samurai dono do morro do Turano, amado pela comunidade, odiado pela irmã Rafaela , ele finge não se importar , más fica bolado. Ela é Aymê uma moradora do Turano , ela carrega na alma a dor de ter visto o pai morrer por engano nas mãos dos traficantes , ela odeia o tráfico e tudo que vem dele, o maior sonho da sua vida é sair da favela e se tornar uma grande estilista, ela sente que nasceu no lugar errado que merece o mundo , o que a torna uma mulher arrogante e prepotente. O amor pode estar mais perto do que se pode imaginar, é inútil lutar contra um sentimento forte capaz de quebrar qualquer barreira.

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Samurai
Samurai narrando- Meu nome é Pablo, vulgo Samurai, não tenho nada a ver com japonês, chinês, nem nada oriental, não sei porquê me deram esse vulgo más me chamam assim desde moleque , sou lider do morro do Turano, na zona norte do Rio de janeiro, tenho 23 anos, entrei para o crime porquê não tive "oportunidade", o desande já começa por ai , a oportunidade todo mundo tem, na favela é raridade, para a criança n***a e favelada ela é uma em um milhão, não é por falta dela que a maioria entrar no crime, oportunidade quando não vem a gente corre atrás , tem vários menor ai fazendo o corre pelo certo tá ligado, vende bala no sinal, estuda, trabalha, ajuda a família, más o caminho más fácil tá no topo do morro, é a função que se aprende desde o berço , na favela o pivete tem o traficante como o herói a referência de quem ele quer ser, e desde cedo é o que alguns fazem , traçam desde pequenos o caminho para o crime, a maioria não passa da metade do caminho. A favela não é esse conto romântico que vocês assiste ai na Netflix más também não é o monstro que a TV mostra, a polícia sobe o morro para pegar sua parte a propina de cada dia, as vezes foge do combinado e uma das partes sai perdendo, a parte mais fraca é claro, traficante rico? Já viu traficante de favela rico? Não tem porquê vivemos no fio da navalha, a morte sopra no ouvido constantemente, então gastamos vinte mil em uma noite de baile, mulher, bebida, carro, moto, conforto da casa , não tenho nada no meu nome, quem ganha dinheiro no tráfico é a máquina invisível por trás do morro, as custas da tal oportunidade. Minha vida profissional já passei mais ou menos como é, a pessoal eu também tenho não cai nessa terra como meteoro, tenho mãe, pai e uma irmã mais nova de 19 anos Rafaela, moram aqui no morro também, apesar de não concordarem com o que eu faço, família é família, eu não tenho história triste para contar para ser o motivo de eu ter me tornado quem sou, eu sou o moleque que queria um Mizuno de mil conto , que o dinheiro das balas no sinal não dava para comprar, em um dia no movimento fiz o dinheiro do Mizuno e daí para frente só cresci o olho. Mulher ?? Tenho a que eu quero, ao contrário de muito chefe de favela eu não obrigo mulher nenhuma a ser minha, assim também não me obrigo a ter compromisso com nenhuma, não fico com a mesma dona duas vezes para não correr o risco de me apegar, se só tiver as mesmas figurinhas eu prefiro ficar na mão, mulher é emocionada demais, e ser mulher de traficante virou profissão, más eu tô com a firma fechada e vou morrer assim. Tenho meus aliados, que tão ai comigo desde o começo do fim, Neném o sub, Lk o gerente , e marola o brabo meu soldado , aqui nós é fechado e colado no 10/10 . Mais uma coisa sobre a favela é o crime más não é bagunça, a ordem aqui é andar pelo certo para não cair no tribunal, ai parceiro é m*l. São 6:00 da manhã e a troca do plantão acontece agora, chamo na rádio comunitária para dar aquele salve para os morador daquele jeitão. Samurai- Bom dia favela !Samurai na voz , para quem ta indo para o corre, um bom dia de trampo, um salve para molecada que tá no caminho da escola, esse é o certo, bom dia comunidade, que Deus abençoe mais um dia ai cheio de coisa boa! Ai seu chico tô descendo daquele jeito na sede do cafezinho, quem tiver passando pela padoka do seu chico já toma o café por minha conta. Bora bora que o plantão já raiou rapaziada. Deixei a rádio seguir a programação normal, subi na moto e desci até a padoka. Chico- Bom dia grande Samurai, seu café acabou de sair quentinho e forte do jeito que você gosta. Samurai- Bom dia seu Chico, valeu! Sentei no balcão trocando ideia com as meninas que atendem, a padaria lotada de morador para comer e eu pagar com o dinheiro da boca, não é porque eu sou caridoso e nem bonzinho, más o dinheiro da boca vem da favela, vem do filho viciado de alguém, vem da filha usuária de alguém, não é rico que sustenta o tráfico é a favela. Depois de tomar meu café e pagar a conta passei na minha mãe. Dulce- Bom dia meu filho. Samurai- Bom dia dona Dulce. Dei um beijo nela, falei com meu pai, e com a Rafaela minha irmã, ela é estudiosa faz faculdade de farmácia na Tijuca e tem vergonha de mim. Rafaela- o boleto da faculdade vence amanhã. Ela Joga o boleto em cima da mesa e sai comendo uma maçã sem ao menos me olhar. Claro que eu me sinto m*l por isso, más o dia acabou de começar para geral , más para mim é hora de dormir, meu plantão foi noturno , meus pais saem para trabalhar e eu subo para o meu barraco, tomo banho e durmo. Acho que não durmi muito, acordo com o rádio chamando. ?Neném- e ai irmão, tem um b.o aqui na boca tem como colar aqui? Neném na voz. ?Samurai- tô subindo mano. Porra 10:00 da manhã, quase não dormi o bagulho deve ser sério para me acordar assim, passei uma água no rosto, e subi. Samurai- qual foi a da vez? Neném- ai irmão vieram fazer denuncia ai que o seu Nestor tá batendo na dona Ana parceiro, quebrou costela dela e tudo. Samurai- p***a neném não dava para resolver esse bagulho ai mais tarde não? Neném- até dava pô, más geral tá no papo, tu sabe como é que tu criou a comunidade acostumada sem bagunça quando vem uma zona eles já quer o papo. Samurai- manda buscar a dona Ana. Neném- não é para buscar o seu Nestor? Samurai- quero ouvir a dona Ana a voz tem que partir dela, depois faz uma merda com o cara, a mulher vai nos cana falar que eu matei inocente, pai de família, sai até na Globo. Neném- pode crê. Depois de dez minutos ele entra com a dona Ana. Samurai- Dona Ana, como vai a senhora? Ainda na igreja? O rosto não n**a a tristeza e as marcas da violência. Ana- Eu tô bem Samurai, sou obreira na igreja graças a Deus. Samurai- graças a Deus dona Ana. E o seu Nestor chegou aqui na boca que ele tá batendo na senhora. Ana- ele tava endemoniado samurai, o pastor orou nele, pediu perdão e eu perdoeei, não faz nada com ele, se ele morrer eu morro junto. Samurai - dona Ana ele tava possuído pelo demônio da cachaça e sempre que ele beber vai bater na senhora, quem bate uma vez bate sempre, aqui na minha favela isso não pode acontecer. Ana- ele voltou para a igreja, tá com dois dias que não bebe, só ora, ele tá mudado. Samurai- Dona Ana, a senhora vai se responsabilizar se ele tocar na senhora de novo para machucar eu vou arrancar a cabeça dele, más antes eu vou garantir que a surra que ele dê na senhora não seja pequena, porquê eu estou dando a chance da senhora não ter que apanhar de novo, se quiser pode até denunciar ele para os polícia que eu vou apoiar, más acreditar nesse conto da mudança é furada. Ana- eu me responsabilizo Samurai. Se ela que apanha não tá com dó do próprio corpo, quem sou eu, más se ele fizer de novo não vai ter chance. Samurai- neném? Vai bater a letra para o seu Nestor, com carinho para entender direito o recado. Neném- pode deixar chefe. Samurai- vou para casa dormir, não me acorda não. Já tava saindo quando escutei uma mulher chorando conversando com o LK, continuei andando más o choro dela me perturbou e não saia da minha cabeça, então voltei. Samurai- quê que ta pegando ai LK? LK- a dona Claudia mais uma que veio pagar a dívida do filho. Todos os dias rotineiramente rola isso aqui na boca, mãe ou pai que vem pagar dívida adquirida por seus filhos viciados, aqui como em qualquer outro comércio a mercadoria é vendida e não doada, por isso não importa de onde vem a grana ela tem que entrar ou cobramos com a vida para acabar com o prejuízo pela raiz. Samurai- quem é seu filho dona Claudia? Cláudia- o Jeff , meu filho é só um menino samurai tenha piedade. Samurai- quanto é a divida LK? Lk- três e meio. Samurai- isso tudo? Lk- é aquele moleque que tú colocou no movimento, falei que ia dar merda, o moleque levou a droga para escola , fez a farra, perdeu até o revolver. Samurai- p***a! Tem quanto ai tia para cobrir meu prejuízo? Cláudia- tenho 300 , o dinheiro da feira estou desempregada, não tenho marido, pelo amor de Deus, eu te dou mais assim que eu conseguir, não mata meu filho. Samurai- conseguir como tia? Se a senhora me for me dar esse dinheiro vai passar fome. Cláudia- eu não posso perder meu filho. Samurai- leva seu dinheiro, vou dormir depois nossa troca essa ideia, manda entregar umas compras na casa dela LK e deixa que depois eu resolvo. Lk- vai acabar quebrando a boca dessa jeito mano. Samurai- teu pagamento tá faltando dinheiro? Lk- não. Samurai- então fica na tua que eu ainda mando nessa p***a. Paga esse boleto ai pra mim, ainda hoje pode crê. Voltei para a casa cansado, cabeça a milhão, me joguei no sofá mesmo e capotei. Acordei quase a noite, fui na lanchonete comi um hambúrguer e subi para a boca para fazer meu plantão, plantão sossegado, tudo seguiu nos conformes, sábadoou é dia de baile, dia de colocar a espada do samurai para trabalhar. 8:00 da manhã puxa a rádio para o bom dia do dono do morro, Bom dia quebrada, o sol já nasceu na fazendinha, sabadoou daquele jeitão, é dia de baile bebê , hoje eu vou colar no baile do Mazinho, chama as primas, as amigas que eu não peguei ainda, para dar um peão por lá, se eu peguei e não lembro é porquê eu não peguei, simbora morro do Turano, que hoje eu tô pro crime. Kkkkk. Desci o morro a procura da casa do tal Jeff se eu passar pano para um vou ter que passar pano para geral, e ai vai quebrar a banca parceiro. Bati palmas a dona Claudia abriu, eu conheço a favela toda, más é muita gente para eu lembrar quem não fica em destaque. Samurai- posso entrar dona Claudia? Ela arregalou o olho. Claudia- pode Samurai. Entrei na casa humilde, más impecavelmente limpa e organizada. Samurai- recebeu as compras? Cláudia- recebi, obrigada. Samurai- cadê seu filho? Cláudia- dormindo , não faz nada com ele samurai pelo amor de Deus. Samurai- esse aqui o quarto? Ela balançou a cabeça. Abri a porta ascendi a Luz. Samurai- bora levantar comédia, passarinho que não deve já ta acordado e cantando. Ele levantou de uma vez, arregalou os olhos. Jeff- eu, eu, vou te pagar. Samurai- claro que vai. Vai lavar a cara que to te esperando aqui no sofá com a sua mãe. Cláudia- vou fazer um café para você. Samurai- ele vai fazer o café, a senhora vai sentar aqui comigo para assistir o jornal. Liguei a TV, a apresentadora falava da violência no Rio de Janeiro. Claudia- ele não sabe fazer café. Samurai- ele aprende. Cidade perigosa onde vamos para com essa violência dona Cláudia? A culpa a senhora sabe de quem é né? Claudia- do povo que só elege coisa r**m. O moleque colocou a água para ferver. Samurai- a senhora tem visão, pode ser importante para a favela. Claudia- duas colheres de café e cinco de açúcar. Colocou o café na xícara e serviu eu e a mãe dele. Samurai- senta ai pivete. Ele sentou tremendo mais que vara verde. Cláudia- aqui não samurai por favor. Samurai- eu não vou machucar ele dona Claudia em consideração a senhora, más ele vai me pagar, vai trabalhar para mim. Jeff- eu não nasci para fazer coisa errada eu vacilei. Samurai- coisa errada? Tu vai trabalhar na entrada do morro ajudando as senhoras a subir com as compras, vai ajudar na padaria do Chicão e vai limpar as escadarias da favela, até eu achar que tá pago, isso tudo depois que lavar, passar e cozinhar em casa, de segunda a segunda, sem baile e se der mole é vapo! Cláudia- pode deixar samurai ele vai fazer tudo certinho. Samurai- ele vai porque vigia procurando um vacilo dele não vai faltar . Do nada sai de dentro de um dos quartos vestida de sutiã e um micro short uma morena, que quase perdi o ar de tão gostosa. Aymê- que barulho é esse mãe, hoje é sábado eu estudei até tarde, e não consigo dormir. Cláudia- o samurai veio resolver o assunto do seu irmão, e decidiu que não vai fazer nada com ele. Aymê- vamos ver se ele aprendeu a lição de não se misturar com gente desse tipo. Bom dia mãe. Ela m*l me olhou, e voltou para o quarto.

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