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A Máfia.

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Blurb

Lee Yumi, uma garota com um passado complicado que sofria violência escolar, seu pai estava sempre foragido da polícia e sua mãe era viciada em drogas. Certo dia ela decide contar ao seu pai o tipo de violência que sofria e ele se preocupa e vai ao encontro da filha, mas antes que pudesse vê-la ele é assassinado na frente dela. A garota presencia toda a cena e depois daquele acidente sua mãe que já era viciada em drogas a culpa cada vez mais. A garota foge de casa aos quinze anos, sendo acolhida por um antigo amigo do seu pai que promete que ajudaria ela se vingar daqueles que fizeram da sua vida um inferno e do assassino do seu pai e assim ela se torna um m****o da máfia Cosa Nostra. Treze anos depois ela é mandada para uma missão na Coreia do Sul, pela influência da máfia Yakuza que estava atingindo diretamente a Cosa Nostra e se passa por Shin Ha-ri, mas nessa missão ela deve se aproximar do chefe da Yakuza, Min-gyu, um homem rude e frio sem um pingo de compaixão. Um pouco antes do assassinato de seu amigo Je-ha ele deixa uma pista do assassino do pai de Lee Yumi que provavelmente também é o suspeito do homicídio de Je-ha. Lee Yumi, viciada em vingança está cada vez mais perto daqueles que fizeram de sua vida um inferno e do assassino de seu pai e do melhor amigo

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Capítulo 1
Na maioria das vezes as coisas fogem do nosso controle, as pessoas mais próximas nos viram as costas após nos apunhalar. As pessoas me deixavam traumatizadas, sempre que algo acontecia eu já tinha em mente de que a culpa era minha, a comparação, a culpa, a fofoca, a agressão, a violência tudo isso me deixava louca. Cresci sozinha, me tornei o que jamais pensei que me tornaria. Eu vou voltar para me vingar de todos aqueles que fizeram da minha vida um inferno. — Você se arrepende? Quer me queimar com a chapinha de novo? — pergunto encostando a chapinha no braço dele. — Você se diverte fazendo isso? — ele pergunta com a voz falha enquanto escorria sangue da sua boca. — Se divertiram quando fizeram o mesmo comigo? — devolvo a pergunta. Sinto meu celular vibrar e pego para ver quem era. — É o chefe — aviso os outros. — Senhorita o que vamos fazer? — Je-ha pergunta. — Matem ele lenta e dolorosamente — respondo. Logo cai uma mensagem no meu celular que dizia: "Já está no aeroporto? Não perca esse voo" — O que ele quer? — pergunta Je-ha. — Saber se já estamos no aeroporto. Vamos. — o chamo. — Todos vocês embarcam amanhã, mas antes matem esse i****a aí. — aviso e dou de ombros. Saímos apenas eu e Je-ha de lá de dentro e vamos para o aeroporto. Estou a caminho da Coreia do Sul agora, precisamos de uma estratégia rápida que nos ajude a manter máfias inimigas longe. A máfia Yakuza tem conseguido sucesso em invasões, tráfico, contrabando, falsificação de provas e extorsão de dinheiro que tem nos afetado muito nos dias anteriores. Só para ajudar, meu chefe arrumou problemas com o chefe deles então vou ter que me passar por outra pessoa para conseguir tira-los do nosso caminho ou vamos acabar prejudicados com as ações deles. — Senhorita Lee, o que vamos fazer? — Je-ha questiona. — Por enquanto vamos ficar naquele hotel. Essa noite vou à balada que o chefe indicou que o chefe da Yakuza sempre está. Devo me aproximar dele e conseguir informações — afirmo. — É perigoso. Por favor, Lee Yumi, você já é viciada em vingança e para que não caia em outro vício, não deixe as coisas faltarem e nem excederem. — ele avisa. — Vai ficar tudo bem — concluo. — E sua mãe? Ela te procurou? Ela mora em Seul não é? — questiona Je-ha. Não gostei de sua pergunta, ela me incomodou, mas sei que se eu não responder agora ele vai continuar insistindo. — Já viu alguém que te abandona te procurar? Se algum dia algo faltar para ela, ela talvez me procure. A partir de agora não me chame mais de Lee Yumi, agora é Shin Ha-ri. É a minha nova identidade — afirmo. Um dia depois... Descemos do avião no aeroporto Incheon e dali caminhamos até um “shopping” para fazer compras e comer algo. — Esse país é maravilhoso, olha só quantos homens bonitos — diz Je-ha penteando seus cabelos com a mão. — Olha só aqueles garotos, estão roubando aquela senhora — afirma Je-ha. — Não vamos nos meter com essa gente — afirmo. — Ela talvez precise disso para sobreviver. Você escolheu essa vida porque não se tinha mais o que pudesse ser feito, você tinha só quinze anos e era o único jeito de sobreviver. Você esqueceu já de como foi? Por que está sempre se arriscando Yumi?— ele tenta me fazer mudar de ideia. — Ha-ri — falo novamente qual o nome que ele deveria me chamar. Suspiro e desço pela escada rolante para ir até aqueles meninos, deixei minha mala com Je-ha e levei apenas alguns documentos que estavam na minha mão. Sinto alguém esbarrar em mim e acabo caindo no chão enquanto o homem que esbarrou em mim apenas olhava. Esse i****a nem vai me ajudar levantar? Babaca. — Min-gyu, vamos logo — murmura o homem que estava ao lado dele. Olho para trás nas escadas e vejo Je-ha descer de pressa as escadas com dificuldade com todas aquelas malas. Cato depressa os papéis que caíram no chão porque eram informações da máfia Yakuza. Aquele homem, Min-gyu, só olhava os papéis o que pareceu ter chamado sua atenção. Termino de catar os papéis e ele continuava parado ali do meu lado observando. Fico um pouco cismada quando lembro que o nome do chefe da máfia Yakuza também é Min-gyu. — Máfia, Yakuza? Interessante. Se eu fosse você não mexia com isso, pode ser perigoso — ele diz em um tom frio e sério. — Agradeço sua preocupação, mas eu sei o que estou fazendo. — digo entregando os papéis para Je-ha, que já tinha chegado onde eu estava. — Espero que sim — ele se aproxima de mim até que sua boca se aproxima do meu ouvido me causando arrepios. — Não mecha com isso, é perigoso — ele cochicha com um sorrisinho de lado. Com certeza deve ser ele o chefe da máfia Yakuza. — Tenha um bom dia, senhor. Cuide da sua vida ou você pode se machucar — enquanto eu falava ele me olhava com seus olhos sombrios e frios. Isso me irrita bastante, mas não posso perder o controle. Nos encaramos por mais alguns segundos, ele parecia estar com raiva pela minha ousadia. — Digo o mesmo, senhorita — diz ele enquanto se retirava, mas em momento algum deixou de me encarar. — Senhorita, precisamos ir. Os meninos vão fugir. — Je-ha tenta me tirar dali. Desvio o olhar do de Min-gyu e vamos até aqueles meninos que ainda estavam pegando as coisas da bolsa daquela senhora. Um daqueles meninos a distraia e o outro pegava as coisas dela da bolsa. Aproximo-me e seguro o pulso do garoto que pegava as coisas da bolsa dela e logo em seguida enfiava em sua bolsa. No momento em que pego o pulso do garoto, o mesmo se assusta e chama atenção dos outros. Aquela senhora vira seu corpo para trás percebendo que os garotos estavam roubando ela e fica totalmente espantada. — Devolva as coisas que pegou — peço o encarando. — Quer que eu chame a polícia? Você vai virar um marginalzinho desde já? Não queira entrar nessa vida garotinho — murmuro o soltando. Ele e os outros garotos correm e largam a bolsa para trás. — Obrigada — aquela senhora agradece. Pego a bolsa dos garotos do chão e jogo na mesa que estava na frente dela. — Não precisa agradecer. — forço um sorriso. Tiro dinheiro do bolso e dou para ela. — Pague um táxi. Vá em segurança para casa. — digo virando as costas e aquela senhora volta a falar. — Você é tão simpática, é como a minha neta. — ela me compara. Forço outro sorriso antes de sair. Saímos de dentro do “shopping” e andei na frente porque eu estava furiosa. Como ela ousa a me comparar com sua neta? — Olha só… eu suponho que você é a neta dela — murmura Je-ha. — Vai à merda, moleque — respondo irritada. Continuamos andando pelas ruas até o hotel que ficaríamos. Ficava longe do “shopping” e não conseguimos nenhum táxi. — Yumi, você se tornou uma pessoa horrível. — diz ele antes de entrarmos no hotel. Isso me chamou atenção, eu não dei nem se quer um passo a mais. Olhei para trás e esperei que ele dissesse o porquê. — Eu sei o que você passou, mas as outras pessoas não têm culpa. Somos da máfia, mas isso não significa que temos que ser ruins com as outras pessoas. Dá para parar de se fingir de durona? Eu sei que você tem uma foto dos seus pais e agora está no bolso esquerdo do seu casaco, no bolso direito o primeiro e último presente que você ganhou da sua mãe. Se você não parar de ser o pior para todo mundo, você nunca vai ser amada por ninguém. — conclui ele. — Eu não espero que alguém me ame, o amor machuca as pessoas e eu também não desejo amar ninguém por o amor ser a pior fraqueza do ser humano — afirmo deixando ele lá sozinho. Entro no hotel e vou direto para o meu quarto. Pego no bolso do meu casaco a foto dos meus pais que já estava velha e amarelada, uma lágrima escorre dos meus olhos deixando aquela foto molhada. Enfio a mão no outro bolso do casaco tirando minha correntinha prateada que tinha um pingente de coração que abria e dentro tinha uma foto que estava eu, minha mãe e meu pai e por cima havia um pequeno e fino vidro para que a foto não riscasse. — A culpa é de vocês — murmuro me pondo a chorar. Vou ao banheiro e tomo um banho, coloco um vestido preto, era um pouco curto, mas não mostrava demais. Ele era aberto na perna direita dando visão total sobre a minha coxa, coloco três colares. Um deles era aproximadamente na altura dos meus s***s, o outro deles ia até minha clavícula e o último era o menor, que ficava poucos centímetros longe do meu pescoço. Para finalizar coloco um casaco preto um pouco maior que o vestido e nos pés coloco um salto preto fino. Faço uma maquiagem neutra e deixo o cabelo solto. Sento-me na cama esperando a hora de ir. Quando eu era pequena eu assistia dramas e sonhava em vir para Coreia, era a minha prioridade até minha vida virar de ponta cabeça. Minha mãe ficou viciada em craque e meu pai estava foragido da polícia, tudo isso era motivo para as pessoas fazerem bulling comigo, além da violência psicológica, eu também sofria violência física. O diretor da escola na época tinha um caso com a Sung-he, ele sempre via o que faziam comigo e ele nunca fez nada para ajudar, é como se eu fosse um fardo naquela escola. Meus pais nunca tiveram do meu lado, uma vez por mês eu conseguia contato com o meu pai, mas eu nunca contava como eu sofria na escola. Quando eu contei para ele, ele veio correndo atrás de mim mesmo foragido da polícia. Naquele dia eu implorei para que ele não viesse porque as pessoas só iriam ser mais violentas comigo, mas sem dar a mínima para minhas palavras ele veio e quando ele bateu na porta eu olhei pela pequena lente que havia na porta que me permitia enxergar do outro lado. Quando olhei no imenso corredor vi um homem de preto que tinha o seu rosto coberto com um capuz, meu pai sorria enquanto me esperava abrir a porta, ele estava com um lindo buquê de rosas nos braços e com chocolates, antes que eu pudesse avisá-lo ouço um disparo. Naquele mesmo momento os meus olhos ficaram marejados, uma lágrima percorreu o rosto do meu pai e ele ainda estava de frente para a porta. Eu gritava para ele "pai, olhe atrás de você, ele ainda está atrás de você", eu tentava abrir a porta desesperada para ajudar, mas era em vão. Meu pai dizia para que eu não abrisse, aquele homem corre em direção a ele com um objeto pontiagudo e metálico na mão e quando meu pai se virou para trás aquele homem o esfaqueou, uma, duas, três, quatro vezes sem um pingo de compaixão. Eu gritava do lado de dentro e por algum motivo a porta não abria, o sangue já passava por baixo da porta e ainda aquele monstro esfaqueava o meu pai. Eu gritava do lado de dentro sentindo o desespero tomar conta de mim e eu queria ter feito algo, mas eu nem consegui abrir a porta. Antes de morrer meu pai gritava para que eu não saísse de dentro do apartamento, ele estava sem forças para lutar e o sangue já escorria da sua boca, antes de morrer a última coisa que ele falou para mim, foi "eu te amo". Depois da sua morte, eu tranquei a porta e corri para longe dela. O homem que o assassinou tentava arrombar a porta para entrar, eu tampava os ouvidos com as mãos e chorava com medo. Quando aquele homem viu que tentar entrar era em vão, ele parou e foi embora. O sangue do meu pai passava por baixo da porta formando poças no chão, aquilo me apavorava mais e por esse motivo me levantei e fui até a porta. Destranquei a porta e assim que abri o corpo do meu pai caiu para trás, ele já estava sem pulsação, as rosas-brancas que ele havia trazido já estavam vermelhas de sangue. Naquele dia, lá tinha uma garotinha ingênua de quinze anos chorando, desesperada, sem ninguém por perto. Minha mãe sempre me culpou. Depois da morte do meu pai ela se drogava cada vez mais. Eu não tinha para quem pedir socorro, tiraram minha guarda dela e eu fugi, eu fugi para a Itália. Lá eu conheci um grande amigo do meu pai e ele me ensinou tudo que eu sei hoje, só tinha eu de mulher lá e os capangas dele, eram todos machistas, tentaram me matar diversas vezes. Eu cresci pensando em vingança, quanto daqueles que fizeram da minha vida um inferno, quanto a pessoa que matou o meu pai. Jeon Do-ha, o ex amigo do meu pai, o meu chefe, ele jurou me ajudar a encontrar o assassino. Eu cresci sem amor, eu não sei o que é ser amada por alguém. Atualmente eu sinto que Je-ha está ao meu lado sempre, mas eu vivo desejando com que ele se canse e vá embora porque as pessoas a minha volta sempre se machucam. Após entrar para aquela máfia, eu consegui uma nova identidade o meu nome antes era Lee Yumi e agora é Shin Ha-ri até eu conseguir cumprir minha missão. — Senhorita Lee... Ha-ri, está na hora de ir — ouço a voz do Je-ha do lado de fora e mais uma vez ele quase me chamou de Lee Yumi. Ah! esse garoto. Abro a porta pronta para ir. Qual a chance de eu conseguir enganar o chefe da máfia Yakuza? São baixíssimas, mas eu preciso tentar.

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