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My Perdition

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Blurb

"...O Mundo é teu, garota. "

A vida de Nathallie Blanz mudou completamente após ela e sua mãe se mudarem para outro país.

A garota que até então vivia cercada de pessoas em seu país natal, Se afastou de todos após se mudar.

Se isolando e tentando de tudo para não se aproximar de ninguém de sua mais nova moradia e na sua nova escola.

Nathallie enfim conhece o verdadeiro sentido de amizade.

Em meio a pessoas falsas, problemas com a mãe e com o padrasto, Nathallie conhece seu ponto de equilíbrio, aquele que sempre esteve ao seu lado.

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C01
A algumas semanas atrás eu estaria na minha casa. Casa pertencente a minha família. Estaria dormindo sem me importar com nada, sem me importar com o noivado da minda mãe. Sem me importar com o fato de que a alguns dias eu estaria me mudando. Com o fato de deixar os meus amigos, ou aqueles que eu achava serem meus amigos. Meus treinos. Meus lugares prediletos do Rio de Janeiro. Ah minha sorveteira... Agora, eu estou aqui. Na casa de um cara que eu conheço apenas em 6 meses.Ou menos, não sou boa em marcar datas. Respiro fundo e continuo olhando a minha mãe abraçada com o seu noivo. Penso em como a minha vida era boa no Brasil e eu era feliz. Sinto falta do pessoal que treinava comigo e dos meus amigos. Eu nunca soube dar valor a muitas coisas, e vejo como aquela frase combinava comigo. A pessoa só dar valor quando perde. Minha mãe nunca pensava em mim antes de tomar uma decisão. Ela poderia ter me deixado no meu país natal, com o meu tio. Ou com um dos vários parentes que ela tem por lá. Ou até mesmo me deixar ir morar com o meu pai. Mas não, ela só pensa na felicidade dela. Ela continua abraçada com o Marco, após mais um belíssimo – para eles – final de semana em mais um restaurante. Iria fazer um mês que a minha mãe e eu viemos pra cá, E eu não conhecia ninguém dali e Eu nem fazia questão. Marco tinha um filho e parece que o garoto não parava em casa, vivia saindo. E o noivo da minha mãe dizia que o seu filho não suportava a presença de outra mulher na casa, sem ser a sua mãe. E pelo fato do garoto odiar o pai. Já gosto dele. Não fingiu empatia com a minha mãe e de quebra comigo. E um fato sobre mim: eu odeio gente falsa. Me levanto da cadeira e a coloco para dentro da mesa. Vim aqui apenas para ajeitar os materiais escolares que eu comprei para começar a estudar amanhã. Se eu achava as escolas do Brasil uma prisão aqui não vai ser diferente. Acho que irei considerar como um inferno. Pego a mochila e jogo sobre meus ombros e passo pelo apaixonado casal na sala. Rolo os meus olhos e começo a subir as escadas. Quando estava com meu pai não era esse grude todo. Desde que eu vim pra cá, eu quase não falo. Isso por que ninguém se importa em falar comigo e quando falam eu me esforço pra não deixar a pessoa falando sozinha. Mas eu deixava ela falando. Era automático, eu saia de perto da pessoa e ficava isolada. Me incomodava, a troca de idiomas do nada. De vez enquanto eu deixava umas palavras em Português escapar e por isso eu não falava. Subo as escadas de vagar e passo pelo extenso corredor chrionde quadros, até parar em frente a porta do meu quarto e vejo um adesivo ali. Uma borboleta Rosa e vários adesivos de ursos. Tudo rosa. Outro fato: eu não sou nem um pouco fã de rosa. E eu só não arranquei esses adesivos dali por que eu ficaria desconfortável se o dono da casa perguntasse por que eu arranquei. Mas eu não tô nem aí pra ele agora. Não tem o mínimo respeito de agarrar a minha mãe sem eu tá por perto. E eu me sinto desconfortável com isso, pois era exatamente isso que meu pai fazia com ela. E mesmo que tenha se passado alguns anos, eu ainda não superei a separação deles. Entro no quarto e coloco a mochila num canto qualquer e me viro para a porta agora aberta. E eu odiava os adesivos porque eles não combinam nenhum pouco com o meu estilo. E nem com a decoração do meu quarto. O quarto era neutro, as cores eram neutras e poucas coisas tinham as cores chamativas. Mas nenhumas dessas coisas eram rosas, e nem ridicularizava o meu jeito de estilo. E os adesivos meio que parecia que era uma criança que estava ali e não uma garota de 17 anos . Arranco os adesivos com uma delicadeza de não rasgar nenhum. Vai que tinha um significado para o meu padrasto. Porém isso foi impossível já que eu não tinha a paciência para ficar o dia inteiro Arrancando adesivos Ao terminar, vou para o banheiro no fim do corredor. E jogo os adesivos no lixo. Aí eu me lembro que tem um banheiro no quarto mas Eu sempre esquecia que tinha um ali. Volto pro meu quarto e fecho a porta, e me aproximo da janela do meu quarto, vendo a parte de trás da mansão do meu padrasto. Tinha uma quadra ali, e ele me disse que o seu filho que treinava ali. O garoto era jogador de basquete eu acho. Estava escurecendo já. Devia ser umas cinco horas. Pego meu celular e confirmo o horário, faltava poucos minutos para as seis horas. Tranco a porta do meu quarto e vou para o banheiro e tomo um banho, me seco com a toalha e me enrolo nela. Fico na frente do espelho no banheiro e me olho. Respingou um pouco de água sobre o meu cabelo, então eu o solto do coque que estava preso e observo o mesmo . O cabelo ondulado, porém confundido com cacheados por causa das ondas. Pego o pente sobre a pia de mármore e passo sobre as ondas. Ao ter meu cabelo todo penteado, pego um pouco de creme e passo por sua extensão. Ao terminar eu saio do banheiro e vou para o enorme closet, que tem no quarto nem sei pra que. Nem tenho tanta roupa assim. Ponho um conjunto de peças íntimas e em seguida eu coloco uma camiseta colada no corpo e uma calça moletom. Saio do quarto após colocar um chinelo, fecho a porta atrás de mim e sigo na direção que dá para a sala. Desço as escadas e vejo a minha mãe conversando com uma das funcionárias da casa. Meu padrasto não tava ali. passo direto para a cozinha sem me importar de falar com a minha mãe. Ela não se importou em falar comigo quando chegou, por que eu devo falar com ela? Chego na cozinha e vejo a cozinheira Mari. Comprimento ela com um sorriso e bebo um pouco de água e em seguida lavo o copo. Abro a porta dos fundos da casa e saio. Fecho a porta e ando um pouco até chegar na área onde tinha a piscina, me sento no chão da varanda e fico olhando para a água da piscina. Se eu irei começar a estudar amanhã, eu irei poder ficar mais tempo fora da mansão. Mas só meio período. Irei me inscrever em algum ginásio que treine esportes. Tô nem aí. Tô ficando muito descansada. Minha mãe já me fez largar o meu treino todo pra trás no Brasil e eu irei treinar aqui também. Fecho meus olhos e revejo na minha mente as táticas que eu usava nos treinos. Escuto os barulhos de carros passando na rua e levo a mão ao pingente do meu cordão. E sorrio, meu pai que havia me dado no meu aniversário de 15 anos. Me levanto do chão e ando em direção a porta da casa, e assim que entro, passo direto e quando eu ia começar a subir as escadas, escuto a porta da frente e a minha mãe me chamar. – Filha, vem aqui. O filho do Marco chegou Continuo a subir as escadas, porém com mais pressa. Agora ela fala comigo? Que Engraçado Só fala pra agradar o noivo e agora o enteado Tô nem aí, agora mesmo que eu não saio do meu quarto. Ela que se vire com o garoto que a odeia – Nathallie – Ela torna a me chamar e assim que chego no meu quarto eu escuto ela gritar. Falta de educação gritar na casa dos outros mãezinha. Entro no quarto e tranco a minha porta, me sento na cama e pego o meu celular em baixo do travesseiro e vejo ali, várias mensagens de pessoas que eu nem conheço. Entro no Aplicativo e vejo que meus amigos me mandaram várias mensagens, mas eu não abri nenhuma. Fui adicionada num g***o e leio o nome, vendo que era o g***o da minha nova turma . 2K de malucos Já vi que eram doidos só pelo nome. Vou nas informações e olho a discrição e depois o perfil de todos os alunos. Fui posta hoje de manhã no g***o. O aparelho começa a vibrar e eu logo leio nome da minha mãe. Recuso a ligação e escuto alguém Bater na porta. Me levanto da cama e destranco a porta e abro ela em seguida. Minha mãe tava ali e ao seu lado Marco – Sabe oque você acabou de fazer, não sabe? – assinto com a cabeça e começo a prender o meu cabelo num coque – Então sabe do papelão que me fez pagar naquela sala. E novamente eu assinto, isso virou uma mania minha. Eu já nem falava mais nada. – Vamos jantar. Marco diz e eu olho pra ele e n**o com a cabeça E isso foi o suficiente para saberem que eu não estava com fome. Eu nunca cheguei a conversar com o meu padrasto, mas ele parecia me entender de alguma forma. Me entendia melhor que minha mãe. E ele parece ter notado oque a minha mãe vem fazendo comigo. Me deixando isolada na casa. Não que eu esteja reclamando, só sinto falta de conversar com ela. – qualquer coisa, pode descer. E assim eles viram as costas e eu fecho a porta. Me aproximo novamente da janela e vejo a quadra com as luzes acesas e um g***o de jovens lá dentro. Tá um pouco longe pra eu saber identificar eles. Mas a três garotos e duas garotas. Noto isso pois as garotas estão de cabelos soltos e os garotos tão correndo pela quadra . Olho para as bolas de vôlei e pego uma, bolas de uma profissional no voleibol. Fecho a janela e fico treinando o meu levantamento. Meu celular começa a vibrar e ao pegá-lo vejo várias notificações do g***o que eu fui recentemente colocada. Deixo o celular de lado e ponho a bola junto com as outras e saio do meu quarto. Desço as escadas e dou de cara com minha mãe e meu padrasto junto a mais quatro pessoas. – Uau. – vejo uma mulher que aparenta ter uns 40 anos me olhar com admiração. – essa é a sua filha Dani? Ela é linda Que arrependimento de ter descido. Agora vou ter que aguentar eles falando. – Resolveu descer, filha? Assinto e olho para os cara que tava ali. Eles me olhavam com certa desconfiança. Sustento o olhar porém aceno com a cabeça, cumprimentando eles . – Vai jantar conosco, Nath? – Marco diz e eu me vejo obrigada a responder. Me pergunto quando foi que eu permiti que me chamasse assim, apenas o meu pai me chama assim. E ele não é meu pai, e sim mais um que a minha mãe arrumou para o substituir. Olho pra minha mãe que me olhava como se quisesse me m***r por não ter respondido a senhora. – não estou com fome, Marco. – falo para o meu padrasto e ele assente. – desci para beber água apenas. Com licença Estava ciente que a minha voz saiu um pouco rouca pelo fato de ficar sem falar nada por praticamente um dia inteiro. Me viro, mas pra não envergonhar a minha mãe. – E obrigada pelo elogio moça – me viro e Começo a andar de costas. – a senhora também é muito bonita. E ela sorri pra mim e essa foi a deixa para me virar e continuar indo para a cozinha. E dessa vez eu pego uma garrafa de água, para não ter que descer novamente. Dou um gole na garrafa e a tampo, voltando para a sala. Me despeço por educação e volto a subir para o meu quarto. Passo pelo corredor e entro no meu quarto, me jogo na minha cama e fico olhando pro teto. Sem nada pra fazer, eu poderia ficar lá na sala e ficar escutando a conversa deles lá . Eu até poderia correr agora, mas não queria passar na sala. Pego o celular e abro a conversa da minha turma e vejo que a conversa não é nenhum pouco normal, eles vivem se xingando e fazendo bullyng entre si. São pior que eu com meu amigos do Brasil. Sorrio com isso. E passo a conversa pra cima. Leio a conversa e chegou uma mensagem no grupo Desconhecido ~ Yago Ei galera A novata tá visualizando o nosso papo kkkk D ~ Paloma Que?! A @Nathallie? Respiro fundo e saio do aplicativo ao notar o por que de verem o meu visto. Eu ativei de novo. Vou para o meu **, eu não entro nele tem um tempo já. Várias curtidas, alguns comentários e novos seguidores. Vou na publicação que mais tava com mais curtidas. e vou direto para os comentário. Comentários _.sampaio: olha que gostosa @yzin_opt @anjin.dmau ↪️yzin_opt: p***a Paloma, tá stakeando a mina? ↪️anjin_dmau: vou nem falar nada...

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