Contratada para o prazer

Eric Haze Era uma noite tediosa naquele bar onde eu estava sentado bebericando um whiskey na companhia de meu melhor amigo de infância, Nicholas Parker: — Amanda disse que vai trazer uma amiga hoje, talvez você goste dela. Tem andado tão m*l humorado desde que terminou o contrato com a Karla. — disse o loiro tentando me animar. Eu andava trabalhando demais nos últimos meses, fazia 6 meses que não saía com nenhuma mulher, nem mesmo por uma noite. Karla havia sido minha última acompanhante, era como eu costumava chamar esse tipo de “companheira”. Não era uma prostituta dessas que alguns homens da minha classe gostam de visitar em casas de massagem, mas sim uma garota comum, ambiciosa que eu contratei para me divertir durante um longo período de tempo, sendo exclusiva e pagava uma boa quantia de dinheiro ao final do contrato que para mim não fazia muita diferente, mas que podia mudar sua vida para sempre. Karla não havia sido a primeira, nem seria a última. Nicholas havia me levado para aquele bar, frequentado por garotas que gostavam de sair com milionários para receber presentes caros e status social, justamente porque achava que estava na hora de arranjar uma substituta. — Tenho andado sem tempo, os negócios vem em primeiro lugar, você sabe. — respondi rispidamente. — Eu sei, mas você trabalha demais Eric, se não se divertir um pouco vai acabar ficando doente. Olha só, elas chegaram. — Nicholas disse animadamente olhando para duas lindas mulheres que haviam acabado de entrar no bar e caminhavam na direção da nossa mesa. A primeira identifiquei logo que chegou: Amanda Stone era a acompanhante de Nicholas, loira, de cabelos compridos até a cintura, tinha olhos azuis como seu amante, um corpo cheio de belas curvas, s***s fartos que estavam bem á mostra no decote em V de seu vestido roxo justo bem colado ao seu corpo acentuando cada curva. Amanda era gostosa, mas havia algo em seu jeito excessivamente extrovertido que não fazia o meu tipo, já que eu era mais o tipo sério, calado e reservado. Ela fazia um bom par com o engraçado e descontraído Parker. Atrás dela vinha uma moça bem fora do comum, não era do tipo que eu costumava sair, tinha a mesma altura que Amanda, belas curvas também acentuadas pelo cropped preto que usava, coxas grossas que estavam a mostra na saia curta da mesma cor, pele alva que contrastava com os cabelos tingidos de um tom rosé, cortados na altura dos ombros perfeitamente lisos, algumas sardas enfeitando o colo que revelava s***s medianos, uma boca rosada e olhos verdes ressaltados por um delineador preto. Mas ao contrário da confiança de Amanda em todos os seus gestos, a amiga parecia tímida como alguém que ia nesse tipo de lugar pela primeira vez. — Oi Nicholas, Eric... quero que conheçam minha amiga da faculdade, essa aqui é a Jade. O nome me pareceu bem apropriado, combinava com os olhos da moça. Jade cumprimentou Nick com um aperto de mão, estendeu a mão para mim também que a fitei de cima abaixo, avaliando-a e depois sentou-se ao meu lado enquanto Amanda se sentou ao lado de Nick. — Vocês querem beber alguma coisa? – o meu melhor amigo ofereceu. — Eu vou querer um s*x on the beach. E você Jade? — Amanda disse alegremente mexendo no cardápio. — Pra mim pode ser pina colada. Nick acenou para o garçom fazendo os pedidos enquanto resolvi puxar assunto com Jade desejando saber mais sobre ela: — Você faz faculdade de que, Jade? — perguntei enquanto dava uma golada no whiskey. — Enfermagem, estou no terceiro período. E você? Estuda? — Jade perguntou. — Já me formei, em administração a bastante tempo. Agora administro uma grande empresa do ramo de tecnologia. — expliquei. Claro que ela sabia que eu era o CEO da Haze Technology, uma empresa multi- nacional com filiais em diversos países, mas a garota precisava dizer algo para puxar assunto, me seduzir. Aquela garota queria um contrato, mas pelo visto era inexperiente, não tinha a malícia que a maioria delas usava para me impressionar. — Isso parece ser bem legal, quer dizer, uma grande responsabilidade administrar uma empresa. Amanda notou que a amiga não estava se saindo muito bem, então interrompeu: — Olha só essa música, Jade. Dança comigo? — se levantou estendendo a mão para a amiga que logo a acompanhou até a pista de dança. Pude dar mais uma olhada em seu corpo de costas, a b***a pequena, mas bem definida, nas costas havia uma tatuagem incomum de flor de cerejeira que lhe dava um ar sensual, embora nada convencional. As duas começaram a dançar uma com a outra de forma sensual na pista de dança. — O que achou da Jade? — Nicholas perguntou. — Bonita, mas parece ser muito tímida. O que Amanda te disse sobre ela? — Parece que faziam faculdades juntas, mas a Jade teve que trancar por problemas financeiros. É a primeira vez que vem aqui, menina de cidade pequena, parece que só teve um namorado na vida, inexperiente, mas ambiciosa. Ficou interessada quando Amanda falou de você. — Hnm... — fiquei um tempo ali na mesa analisando as duas dançando com sensualidade enquanto pensava a respeito. Claro que confirmaria aquelas informações através dos meus próprios meios, mas havia me interessado. Levantei da mesa e fui até as duas, sendo seguido por Nicholas. Tirei Jade para dançar, precisava provar um pouco dela, colei meu corpo ao dela sentindo seu perfume exótico de flores de cerejeira, ela parecia gostar bastante dessa flor rosada de países orientais tão rara. Só de sentir seu calor uma onda de excitação percorreu o meu corpo, sua inexperiência a tornava ainda mais atraente para mim. Sua aparência nada convencional havia me chamado a atenção, Jade era diferente, era algo novo. Colei meus lábios nos dela explorando sua boca com a língua. Gostei do seu sabor. Com minhas mãos toquei a curva de sua cintura, sentindo a firmeza de seus s***s e depois desci na direção de sua coxa firme e soube que desejava tê-la, explorar aquele corpo e me sentir dentro dela como a muito tempo não fazia com uma mulher. Mas ainda não seria naquela noite, as coisas precisavam estar muito claras entre nós. Eu não era o tipo de cara que gostava de uma transa de uma noite só, com mulheres que estavam cada noite com um cara diferente, nem queria um relacionamento sério com o compromisso de um namoro, casamento e todo o resto. Não gostava de criar laços com ninguém, as pessoas não eram confiáveis para tanto. Queria alguém constante, que eu pudesse visitar sempre que tivesse vontade, mas sem cobranças, com papéis bem definidos por um contrato, apenas dinheiro e sexo, sem sentimentos e todo o resto. Me afastei de Jade lentamente e retirei um cartão do bolso com o endereço do meu escritório: — Quero ver você na minha sala as 15 horas, na segunda. Esteja lá sem falta. – falei, em seguida virei as costas, peguei meu paletó e saí daquele bar.