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HELENA A PROCURA DA FELICIDADE

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A primeira filha e sempre a última escolha dos pais, sempre se dedicou ao máximo para o bem estar de todos mesmo que ela não estivesse bem. Foi casada por 5 anos e tem um filho de 2 anos, uma mulher fora do padrão de beleza do que todos estão acostumados, trabalhadora e uma super mãe. Depois que se separou ela teve que recomeçar do zero com o seu filho, encontrando o morro do Vidigal como seu recomeço. O que será que a espera nessa nova fase da vida dela ? Será que ela vai encontrar a felicidade ? Diego, mais conhecido como Dih, dono do morro. Dih, tem 35 anos, pai da Louise de 3 anos, viúvo perdeu sua fiel no parto da filha e desde então só são eles dois. A mãe e a irmã moram perto para lhe dar suporte e Rodrigo seu braço direito são a sua família. Ele é sossegado, claro e objetivo, rígido quando tem que ser e sua comunidade é o seu mundo. O caminho dos dois irão se encontrar e o que será que vai acontecer ?

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01
Helena Narrando Henrique- Eu não amo mais você Helena, não sinto nada por você, nem t***o. Te respeito por tudo que já vivemos, o nosso único elo é o Igor e vou arcar com todas as despesas dele. Helena- Eu notei Henrique, você se afastou de mim, mudou completamente após o nascimento do Igor e eu não conseguir recuperar meu corpo e ao invés disso eu aumentei meu peso e acabei mudando também, mas mesmo assim eu tentei salvar o nosso relacionamento, mas como sempre digo: quando um não quer, dois não brigam - falo pra ele com lágrimas nos olhos. Olá meninas me chamo Helena, tenho 30 anos e fui casada com o Henrique por 5 anos e fruto do nosso relacionamento veio o Igor de quase 2 anos. Estávamos juntos ao todo 10 anos e minha vida se resumiu a viver todo esse relacionamento e esquecendo de mim ao longo dos anos. Notei que de uns tempos pra cá o Henrique tinha mudado seu comportamento comigo, até o dia que eu fui tentar ter relações com ele e ele me rejeitou mais uma vez, aí foi quando ele disse que estava tudo acabado entre nós. Eu não sou de ficar indo atrás e me humilhando, não sou de brigar por homem e nem ficar mexendo em celular dele, eu já tenho um problema então não vou procurar mais problemas. Depois da nossa conversa, chorei por muito tempo, só vivo do trabalho pra casa e cuidar do Igor, me fechei pra tudo, amor, amizade e família. Meu refúgio quando não estou com o Igor, são meus livros on-line . Há pouco tempo recebi uma proposta no trabalho para trabalhar no Rio de Janeiro, uma mudança e tanto e agora tenho que alinhar com o Henrique por causa do Igor. Helena- Henrique, recebi uma proposta de trabalho no Rio e eu vou aceitar. Vamos entrar em acordo como faremos com a rotina anual do Igor, pois eu quero que ele vá comigo. Você sabe o quanto eu desejei e planejei ter ele e ele é meu milagre, eu não vou sem ele. - falo pra ele já com lágrimas nos olhos imaginando a possibilidade dele não permitir que o meu filho vá comigo. Henrique- No Rio de Janeiro Helena? Me diz como eu vou ver meu filho toda semana se você vai está no Rio de Janeiro e eu aqui em Fortaleza? Você só pensou em você, porque nem no Igor você pensou com essa sua mania de fazer tudo por impulso. Eu sei que ele é a sua promessa e seu milagre, mas ele também é meu filho Helena, você não tinha o direito de aceitar essa proposta antes de conversar comigo. - ele fala com raiva nos olhos, mas não grita comigo. Helena- Henrique, minhas decisões pra você podem até ter sido precipitadas, mas a oportunidade do meu desenvolvimento profissional veio e eu não pude ignorar, pra tudo se tem um jeito, mas não vou abrir mão de levar ele comigo. Eu estou aqui conversando com você e lhe comunicando da minha decisão, não tenho motivo algum de fazer uma comunicação prévia com você, não somos mais casados, não temos mais uma rotina juntos para isso acontecer. - falo firme, pois se eu não me impor ele acha que tem algum direito nas minhas decisões. Esse final de semana o Igor estará com você e eu irei pra lá só para organizar algumas coisas, estamos indo embora no próximo fim de semana e até lá você pode passar a semana com ele se quiser também e já alinharmos a forma que você poderá fazer essa ponte aérea. - sigo falando firme na minha decisão, mesmo com vontade de chorar mas me seguro ao máximo. Henrique- Por respeito a tudo, eu não vou dificultar o seu lado, não vou discutir com você agora, pois ainda estou processando tudo. Fico com ele essa semana e a outra se você permitir, já que você está indo embora e não sei quando o verei pessoalmente outra vez. - ele fala com um misto de raiva e tristeza, eu só concordo com o que ele disse. Depois da nossa conversa um pouco conturbada, como o combinado o Igor já ficou essa semana com ele o que me deu um pouco mais de liberdade para organizar as coisas da nossa mudança. Só vou levar as roupas e o restante peço para a minha amiga Tamires que trabalha comigo se encarregar de vender e manda o meu dinheiro. A semana passou voando e com isso já era sexta a tardinha e estava eu sentada na sala de embarque esperando o meu voo para o Rio, lá tenho que providenciar onde iremos morar e onde o Igor vai ficar, quero uma creche escola onde ele possa se desenvolver e quando ele estiver pronto para ir para escola ele estará pronto, eu tudo penso nele, tudo ele primeiro, então tô indo antes por conta própria para organizar essas coisas. Embarco a rumo ao meu destino e como pesquisei antes e tive contato com algumas pessoas lá do escritório eles me indicaram o Vidigal, já vi por fotos e é lindo e eu não me importo que seja uma comunidade onde iriei recomeçar minha vida, eu só quero ter paz e poder seguir em diante com meu filho. Assim que cheguei fui para um hotel, não centralizado e simples mesmo só pra mim e pra dormir estava ótimo, deixei minha bagagem lá e fui até o Vidigal só com o necessário mesmo, soube que tem que pedir permissão para morar aqui, não é só chegar não, o dono do morro quer o histórico da pessoa que tá chegando também para não dar problemas futuros pra eles. Não fiquei com receio quando eu vi a entrada com uns meninos armados e de rádio na cintura não, como eu disse, eu sempre pesquiso onde vou antes de ir e óbvio que sabia que aqui era assim, mas sei que eles não mexem com morador, pelo contrário, eles zelam por eles e os querem muito bem. Priorizam a educação e a saúde, tudo é financiado pelo tráfico e não os julgo, pois se as autoridades que tem que fazer não fazem aí vão eles e dão jeito deles e assim todo funcionamento da comunidade anda. Cheguei no pé do morro e pedi para uns dos meninos perguntar ao responsável se eu poderia alugar uma casa pois estava chegando no Rio para trabalhar e o morro é o melhor lugar para eu morar devido às minhas condições financeiras. Menor- Aguenta aí moça que já chamamos um dos chefes para desenrolar essa meta pra você. - Eu concordei e fiquei aguardando. De repente desce uma moto preta alta e em cima estava um moreno muito bonito, cabelo bem cortadinho e barba bem feitinha, ele estava com uma bermuda preta com alguns rasgos nas pernas e uma camisa regata preta também e com uma Kenner preta. Ele é malhado e tatuado, que homem lindo e alto, ainda bem que eu estou de óculos escuros e ele não pode ver que eu mapeei ele todinho. Ele desce da moto e vai em direção ao menor que explica a situação e vem até a mim se apresentar. Rod- E aí é você que quer alugar uma casa aqui no nosso morro ? - ele me pergunta com uma voz grossa e séria, eu só confirmo com a cabeça e ele fala que vai me mostrar umas duas casas mais acima. Ele pede pra um outro rapaz me levar de moto onde eu fico um pouco desconfortável por causa do meu peso, mas vou mesmo assim e trato logo de tirar esse pensamento que me deixa muito angustiada, tenho que focar cem por cento em tudo que vim fazer aqui nesse fim de semana para tentar resolver tudo o mais rápido possível. Subimos o morro um pouco e já mais acima da metade entramos numa ruazinha não tão apertada, dava para passar um carro por vez e paramos na frente de uma casa não tão grande, ela possuía só um quarto, sala, cozinha conjugada com a área de serviço e um banheiro sem box, eu só imagino o Igor molhando tudo com os carrinhos dele no banho e eu tendo a maior trabalheira de limpar, também tinha um bequinho para poder estender as roupas e não tinha uma área. Perguntei se tinha mais alguma casa fora aquela e ele me levou até o fim da rua e me mostrou uma maior, já pensei que seria cara. A casa tinham 2 quartos sendo um suíte, um banheiro social com box e com armários, cozinha americana já com os armários, os quartos tinham os roupeiros embutidos e grandes, a sala tinha uma parede de gesso e um rack branquinho, tinha um terraço com um bom espaço e todo gradeado e que dava para colocar uma rede e cadeira de balanço. Tinham dois bequinhos nas laterais da casa onde os mesmos dava acesso aos fundos da casa e lá trás tinha uma área grande junto com a área de serviço toda coberta onde eu só imaginava o Igor correndo por ela enquanto eu cuidava das coisas. Imaginei que seria cara aquela casa pra mim, mas cada vez que eu andava nela eu só me imaginava morando ali com meu pingo e sendo feliz como há muito tempo eu não sou e eu estava me sentindo bem ali. A casa tinha muros grandes, área na frente e atrás, toda gradeada e eu queria segurança para nós dois e eu estava me sentindo segura ali. Olhei para o Rod como ele se apresentou e eu perguntei quanto era o valor daquela casa e ele disse que esse assunto era tratado com o dono do morro que ele era o braço direito dele, pedi para ele me levar até ele para negociar, pois estaria disposta a alugar aquela casa. Rod- Vamos lá na principal para você falar com ele jaé, se der para alugar a casa você também já fica por dentro das regras do morro. - eu concordei e saímos da casa rumo a principal como ele disse. Chegamos e era uma casa grande de laje e não era muito longe de lá da casa que eu quero não, só uma rua a frente mesmo, ele falou com os meninos que estavam na frente da casa, todos armados e vendendo as drogas eu acho e tinham uns em cima da laje também. Passamos por uma sala de espera eu acho e depois fomos por um corredor com várias portas, no final tinha uma porta grande onde o Rod bateu e pediu licença para poder entrar, também notei que a casa tem sistema de segurança, com direito a câmera em todos os lugares desde a entrada e cada porta é aberta por senha ou digital. Assim que ele entrou dei de cara com um Deus grego, porque esse homem não é normal não, se eu tinha achado o Rod lindo, imagina esse ser humano que estava bem na minha frente me encarando. Rod- E aí Dih, essa mina quer alugar a casa do final da rua 12, já mostrei pra ela e ela quer negociar o valor com você.- Rod falou com ele fazendo o toque. Dih- E aí tudo bem mina ? Como você se chama é porque quer mesmo alugar uma casa aqui no nosso morro ? - Ele me pergunta com aquela voz grave, que me fez arrepiar no mesmo instante. Helena- Tudo bem sim, me chamo Helena e estou vindo de Fortaleza para trabalhar aqui no Rio de Janeiro e antes de vim eu pesquisei o melhor lugar para morar e que ficasse próximo ao meu trabalho e aqui estou eu. - falo pra ele que me olha atentamente e eu não consigo desviar de seus olhos também. Dih- Então a casa só é pra você ou vem mais alguém, pergunto pois a casa é um pouco grande pra uma pessoa sozinha, também gostaria de saber onde você trabalha, preciso de informações certas suas para a segurança do nosso morro, não é qualquer um que entra aqui de qualquer jeito não. - fala olhando bem dentro dos meus olhos com uma voz séria. Helena- Eu venho com meu filho Igor de quase 2 anos, sou separada a quase o mesmo tempo da idade dele e trabalho numa empresa de contabilidade e me ofereceram uma vaga recentemente numa das filiais dele aqui no Rio para chefiar uma equipe, como eu preciso de um recomeço eu decidi aceitar a proposta e já comecei a pesquisar sobre tudo e onde ficaria melhor para morar com ele e onde minhas condições são cabíveis no momento. - falo mostrando a ele que não estou mentindo e o mesmo com o Rod assentem. Dih- Então se é só você e o seu filho, a casa que você escolheu é ideal, bom, o aluguel custa $650, as regras são claras, nada de brigas, nada confusão, dia de sexta temos baile e dia de sábado temos pagode, o domingo sempre é reservado para a família. Aqui não aceitamos, estupro, roubo a moradores, briga no meio da rua, o morro todo é monitorado por câmeras de segurança e cada esquina fica sempre um vapor para caso aconteça algo já acionar um de nós dois. Eu sou o Dono do Morro e como já sabe esse é o meu braço direito Rod, qualquer coisa pode nos acionar.- fala e eu concordo com tudo que ele disse. Aqui será um ótimo lugar para um recomeço junto do meu pinguinho. Helena- Eu só volto para Fortaleza na segunda após o almoço, tenho que terminar de resolver algumas coisas lá para poder vim de vez, mas antes, gostaria de saber se aqui tem alguma creche para que eu possa deixar meu filho logo cedo e buscá-lo no final da tarde ? Bom, trabalho o dia todo a semana inteira e preciso dessa rede de apoio aqui. - falo olhando para os dois que prestam atenção a mim. Rod- Temos sim uma creche escola, mas a essa hora da noite ela está fechada já é não abre nos fins de semana, se der tempo antes de ir, você pode conhecer ela logo cedo- ele fala e eu assinto animada. Dih- Bom, então é isso! Aqui estão as chaves da sua casa, o pagamento pode ser pelo pix e não precisa adiantar, pode pagar no final do mês. - Fala e eu concordo. Me despeço deles e o Rod pede novamente para me deixar na entrada do morro e eu subo novamente na moto totalmente desconfortável. Na descida observo melhor o morro a noite, aqui é bem agitado, muitas mulheres rondando na frente da principal, a pracinha ainda cheia de crianças, os comércios bem movimentados, é acho que vou me sentir bem morando aqui.

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