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Prometida de um Vampiro.

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Blurb

Ashley, uma rapariga bela, abandonada num orfanato, sem saber da sua origem e de quem é realmente. Será adotada pela raça de vampiros mais poderosa de todos os tempos e a sua vida mudará completamente...

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I
DEDICATORIA. Para os sedentos de emoções noturnas, ode paixões vampíricas desabrocham nas sombras. Este livro é um convite a entrega total, onde o desconhecido revela os segredos mais profundos da luxúria imortal. ~.•.~ Se eu pudesse escolher, eu não quereria ser a Ashley. Para contexto, eu sou a Ashley e pelo que me contaram, eu fui deixada quando bebé aqui no orfanato. Quando eu era criança, ver outras crianças sendo adotadas, tendo pai e mãe, uma família finalmente, fazia-me ter esperança de que eu seria adotada também. Que boba eu era. Essa esperança durou apenas até aos meus quatorze anos, pois, notei que as pessoas só gostavam de adotar bebés ou crianças de até pelo menos os seus cinco anos de idade. E simplesmente desacreditei que um dia eu teria uma família, ao ver que ninguém queria e iria nos adotar, a mim e as outras meninas da minha idade, para ser mais específica. Sempre que algum casal se interessava por mim, saía da diretoria já desistentes, ou adotavam outra criança. Então o que me interessa agora é terminar os meus estudos e sair daqui. Na hora do almoço a diretora avisou que viria uma família muito rica e importante, que pretende adotar alguém. Ou seja, mais um casal para iludir as pessoas. Mas ao que parece eu sou a única que pensa assim, já que as meninas ficaram todas felizes e agitadas, deixando o refeitório na mesma hora do anúncio e a comida para trás, para irem se arrumar. Todas saíram do refeitório, menos eu, que fiquei a comer sem pressa nenhuma, afinal, e óbvio que nenhuma de nos será adotada, então para quê desperdiçar comida? Eu estou aqui no refeitório comendo, quando a diretora Velázquez apareceu e veio falar comigo. - O que se passa querida? Porque não foi se arrumar? - pergunta se sentando de frente para mim e falando com a sua voz dócil de sempre. Ela é doce, a minha frustração não tem nada a ver com ela e sim com todo o resto. - Não se passa nada. - eu respondi revirando a comida no meu prato com o garfo. - Só não vejo necessidade de deixar de comer para nada. - concluo não conseguindo manter os meus pensamentos so comigo, olhando para ela que após eu falar, torna o seu olhar neutro e a sua expressão fica estranha, difícil de decifrar o que ela esta pensando. - Quem sabe dessa vez não seja a sua vez, minha querida? - ela diz e agora sorri. - Não será. - respondo cirúrgica, mais ilusões, não obrigada diretora. - Estou cansada de ser descartada e de me perguntar o porquê me abandonaram, o porquê sempre que penso que vou ser adotada, sou descartada. Talvez eu não nasci para ter pais. - digo colocando uma garfada da comida na minha boca.- E não acha que seria estupidez minha se eu acreditasse que uma família extraordinariamente rica e importante, vai querer me adotar, sendo que nem as pessoas mais simples me quiseram como filha? - eu questiono-a e ela sorri amigavelmente para mim e entrelaça a minha mão que estava sobre a mesa na dela. - Não pense assim querida, talvez dessa vez tudo mude, querida. - diz sorrindo e de forma sugestiva, com certo vestígio de mistério na sua voz. - Talvez hoje seja o seu dia. - diz contente para mim, me encarando com uma certa emoção, que nem sequer entendo. As vezes ela e assim. - Duvido. - eu falo cortante, mas a ofereço um sorriso porque eu sei que ela esta tentando ser otimista, e então suspiro a encarando. - Talvez, mas já aviso que não farei nenhum esforço para agradar esses riquinhos que estão a vir por aí. - digo e ela ri. - Faça como quiser querida. - ela diz sorrindo e soltando a minha mão. - Você é muito mais especial do que pensa querida, nunca se esqueça disso. - diz e se levanta deixando a sua frase pelos ares antes de eu contestar. Ela sempre fala o mesmo. Acabei de comer, e fui ajudar as senhoras do refeitório. Que nem sequer aceitaram a minha ajuda e mandaram-me ir me preparar. Então foi isso que fiz, a contragosto, obviamente. Quando cheguei ao quarto as meninas estavam mais alegres que outra coisa, vestidas como bonecas, roupas certezinhas, fazendo-as parecer mais doces e amáveis, o que elas realmente são. Mas quando me viram ficaram todas olhando para mim, incrédulas, como se dissessem, "você continua assim"? Mas quem se importa? - Ashley onde você estava? - pergunta a Sandra incrédula. - Estava comendo. - respondo normalmente. - Eles vão chegar daqui a pouco e você não esta pronta. - diz um pouco agitada e atrapalhada e eu dou de ombros, totalmente indiferente. Se pudesse, eu ficaria vestida assim, mas não queremos envergonhar a nossa querida diretora que é um amor de pessoa e faz questão de que tenhamos boas roupas sempre. - Amiga, essa é a nossa oportunidade de tentarmos ser adotadas, ter uma família. - diz a Priscila entusiasmada.- Você não está animada? - pergunta com os olhos brilhando como estrelas. - Nem por isso. - digo, esperando que elas me deixem quieta agora e elas olham-me incrédulas. - Olha, eu não quero ser desmancha-prazeres, mas do que adianta ficar animada se sei que não serei adotada, só vou acabar por bater a minha cara no chão, outra vez, por acreditar nas pessoas? - questiono e elas ficam quietas agora. - Vocês sabem que podemos nos vestir de bonecas e essas coisas todas, mas sempre, no final ocupamos o papel de meninas coitadas e iludidas. - digo já cansada de ver todas elas animadas. Eu não quero que elas fiquem depois dececionadas. - Amiga você deve deixar de ser tão pessimista. - diz Sandra como se eu fosse a má da fita. - Eu não estou a ser pessimista em nada, só estou sendo realista para evitar depressões desnecessárias por causa da vossa esperança sem limites. Eu cheguei aqui, como algumas de vocês, bebé! Uma bebé, e estamos aonde agora? - eu questiono frustrada e vejo elas ficarem caladas durante um tempo. Prontos, estraguei a animação delas. - Tá, tudo bem! - Sandra tenta aliviar a aura - Pelo menos vá se vestir, às tantas pode ser sua chance ou mesmo a nossa de ser adotada, pensamento positivo. - diz ela sorrindo - A gente sabe que pode ser mais uma ilusão nossa e tudo isso, mas tentar nunca é demais! - diz Sandra sorrindo amavelmente. - A gente sabe que você tem alguma razão, só vai para ver o que acontece. - ela diz, me dando um empurrãozinho e eu assinto me rendendo. - Vá se vestir e fica ‘show’ amiga, eu ouvi a diretora falando que eles virão com os filhos, tomara que sejam lindos! - diz Priscila toda alegre e assanhada. - Que eu vou eu prometo, mas não prometo, me vestir que nem vocês que parecem coelhos cor de rosa. - eu provoco, porque elas estão lindas e elas riem do meu comentário. - Tá bom, vá lá. - dizem continuando a se arrumar. Eu fui para o casa de banho, tomei o meu banho me despreocupando com a hora, e sinceramente eu vou porque tenho de ir, mas não vou perder o meu tempo vestindo de forma agradável para eles, até acho melhor eu me vestir de forma que va despachar a escolha deles. - Vão-me descartar assim que virem a maneira que estarei vestida. - sorriu com a minha ideia. Saio da casa de banho, vou para o quarto, abro o meu guarda-fato e pego o meu vestido preto que na parte de cima é apertado e em baixo é rodado e bate na coxa, passei apenas um lipgloss transparente, alisei os meus cabelos incrivelmente pretos e azuis. Isso mesmo, eu tenho cabelo natural de cor azul. Eu ainda não entendi o porquê e como possuo esses fios azuis. Já questionei, nunca pintei o cabelo, a diretora Velázquez, diz que é uma condição genética rara. E pronto é isso, né?! Os alisando deu um contraste até que bonito com o vestido, coloquei uns sapatos pretos bem, robustos, acessórios um pouco agressivos, só para não ficar sem, passei um perfume qualquer. E pronto, está feita a obra de arte, eu estou como queria, aos olhos dos ricos vou parecer ofensiva demais para tanta nobreza. Até que fiquei mais bonita do que esperava e queria, mas tudo bem. Eu, só tenho que parecer uma jovem moça perturbada com a vida. Eu sou, mas a questão é parecer mesmo. Saí de lá e fui ter com as meninas, até ao pátio onde normalmente é a concentração e onde veremos as tais pessoas. Elas me olharam de olhos arregalados assim que me viram, isso é bom. - Você está linda. - diz Priscila, me olhando como se observasse cada detalhe em mim com muita cautela. - Não tenho no que discordar. - concorda a Lauren. - Mas acho que preto torna tudo um pouco pesado, a maneira que você vestiu não vai agradar aos visitantes. - diz Sandra um pouco calculosa na maneira de falar. - Essa é a ideia, assim descartam-me logo da lista, e eu posso voltar aos meus afazeres mais cedo. - digo e elas abanam as cabeças negativamente enquanto andávamos até ao pátio interior do orfanato ondae encontraremos os tais, que pelo que achei estranho, estavam interessados nas meninas da minha idade, e não querendo recém-nascidos. - Eu queria ter um cabelo igual ao seu. - comentou a Sandra olhando para eles. - Mas você tem o cabelo mais lindo que eu já vi. - a elogio fazendo-a revirar os olhos. - Eu estou dizendo, assim, com esse azul lindo. - diz ela. - Quem me dera se nos deixassem pintar o cabelo. - ela lamenta. - Como é possível você ter cabelo com fios azuis, sendo que não há ninguém com o cabelo assim se não tiver sido pintado? - ela questiona intrigada. Tem perguntas que nunca terão respostas exatas, foi o que a diretora me respondeu quando eu fiz a mesma pergunta. "A genética é algo vasto e fora da perceção de nós humanos." - Eu não sei. - digo dando de ombros. - Talvez a pessoa que me abandonou também tinha. - digo enquanto nos posicionamos numa fila com as outras meninas que já cá estavam, que me olharam incrédulas também, enquanto a diretora apenas riu assim que me viu. - Bom, como vocês sabem uma de vocês pode ser adotada hoje. - a diretora Velázquez começou o discurso da ilusão. - Dessa vez será por pessoas de classe muito alta e muito rigorosa; por isso, vão ser avaliadas e serão feitas algumas perguntas interessantes a vocês lá no escritório, uma por uma. - diz e eu reviro os olhos, agora até interrogatório tem. - Boa sorte para vocês, minhas meninas. - diz entusiasmada. Do nada os nossos olhos foram fisgados por três pessoas lindas, tão lindas que pareciam não existirem, isso sim parece uma alucinação, cheios de classe e tão... Meu Deus, perdi o ar por alguns segundos e não fui a única. A senhora de cabelos negros, com um olhar assertivo, e postura ereta nos seus saltos destacava nobreza, tal como a moça aparentemente da minha idade, igualzinha a quem penso ser a sua mãe. Foi aí que os meus olhos foram subindo para o rosto lindo de um homem, aparentemente uns três à cinco anos apenas, mais velho que eu, com uma postura tão atrativa, parece que com apenas o seu olhar esverdeado intenso como esmeralda, pode fazer o mundo inteiro se curvar perante ele, ele exala poder e é intimidante. É tão, mas tão lindo que parece irreal, parece que estou dentro de um livro fantasioso, e ele é um príncipe perfeito. Mas quem se importa, não é mesmo? Eu me questiono o porquê dela querer adotar uma menina da nossa idade, quando ja tem dois filhos da mesma idade? - Bom meninas, essa é a família Vanklein. - diz a diretora e as meninas ficaram todas histéricas, mas eu permaneci indiferente, pensando nesse apelido, Vanklein que diferentemente estranho. - Então podemos começar.- diz a diretora Velázquez. - Agora em ordem, entrará uma de cada vez para conversar com a família Vanklein. - diz e todas concordam ansiosamente. A diretora entra na sua sala com eles e um segurança que os seguia e os outros dois pararam na porta. Por que tantos seguranças? Nós somos órfãs e não ladras, santo Deus! A primeira menina foi e depois de um tempo saiu, depois a segunda, a terceira e assim sucessivamente. As meninas não paravam de falar sobre o quanto dizendo estão nervosas, e falando do filho lindíssimo Vanklein, e tagarelavam que nem uma galinha com dores de barriga. Todas saíram sorridentes e já esperavam a resposta que será dada após todo mundo ir. E eu estou aqui esperando da Sandra para que eu entre e acabe isso logo.

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