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A virgem e o CEO viúvo vingativo

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Sinopse

Eu não sabia que minha família tinha uma rixa de gerações com outra família. Eles não tinham escrúpulos, matavam uns aos outros sem se importar se seus alvos eram crianças, mulheres ou os mais velhos.

O único objetivo era eliminar as pessoas com o sobrenome rival, Mancini e os Giordano. Não importava se você fazia parte do negócio sujo, todos seriam um alvo, e foi por conta dessa rivalidade que minha vida virou um inferno.

Giovanni era lindo e despertou em mim algo que nunca imaginei sentir, mas o problema era que ele era um Mancini e não sentia nada por mim além do desejo de vingança.

Meu pai, o ultimo Giordano, achou que tinha eliminado o ultimo Mancini, Giovanni, porém, anos depois ele voltou para vingar a morte de sua família, a esposa gravida que tanto amava, e para isso ele tinha que matar a mim e a meu pai, no entanto, seus planos mudaram e eu nem sabia o porquê, ao invés de me matar, assim como fez com o meu pai, Giovanni me levou com ele, para um lugar desconhecido, onde ele poderia fazer o que quisesse comigo e eu estava presa, vulnerável a ele.

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Prologo
Giovanni Mancini Antes de sair de casa, sempre parava por alguns instantes só para olhar a linda paisagem de Alessandria. Era uma cidade pequena na Itália, mas muito rica em beleza e vastos campos abertos. Minha família era dona de um grande vinhedo, mas eu não fazia questão alguma em fazer parte disso. Assim como era muito produtivo, também era a causa de uma rivalidade tola entre famílias, na qual eu estou tentando manter distância. Quando criança, meu irmão e eu testemunhamos o que todo esse poder e raiva trouxe para a nossa família. Meu tio, Álvaro, morreu por conta disso, uma raiva que era a herança de gerações nossa, assim como também era dos Giordano. Já perdemos muito dos nosso, tios, tias, sobrinhos, pais, avós e com certeza ainda perderemos mais, e foi exatamente por isso que abandonei a minha casa, a vida que meus pais queriam para mim e o direto sobre a vinícola. Preferia passar oito horas do meu dia trabalhando na ferrovia, concentrando maquinas e pegando ferro pesado do que correr o risco de perder Polina, minha esposa que estava gravida. Ganharemos, muito em breve, um menino, que ela mesma deu-lhe o nome Renzo. Estava tão empolgado com isso que não conseguia esconder a minha felicidade. Deixei a bela paisagem de lado para seguir rumo a ferrovia que era a maior via de transporte da cidade, graças a ligação entre as três grandes cidades próximas a Alessandria. Seria um dia difícil e cheio de trabalho. O meu chefe tem a missão de recuperar as peças de uma máquina que não tem mais concerto para reaproveitar as peças ainda usáveis dele. Eu fazia o trabalho pesado, carregando de um lado para outro as grandes peças de ferro. Não podia reclamar, ganhava consideravelmente bem e não corria o risco de ser um alvo para os Giordano. Ainda acho i****a a rixa de anos, que nem sabíamos como tinha começado, mas essa briga era comprada por cada uma como se fosse um fardo, que acabava se tornando uma diversão para os dois lados. Muitas vezes era a polícia que intervia, ameaçando prender os envolvidos, então víamos uma pausa, que era retomada com um simples olhar distorcido do outro rival. Quando cheguei ao trabalho, Gino já estava desmontando a velha locomotiva, que nem parecia tão velha, graças a conservação, mas como esse modelo não era mais fabricado, ele seria descartado. Porém, Gino tinha um amor particular por maquinas antigas e trabalhava junto a um grupo de restauradores, usava peças em bom estado para concertar locomotivas que seriam expostos em um museu na capital. Não fiquei parado por muito tempo e já comecei o ajudando. Era divertido trabalhar ouvindo as suas histórias. O considerava um pai, pois o meu não estava muito feliz por eu ter optado por sair de casa cedo e trabalhar com outra coisa que não fosse uvas e vinho. Pelo menos ele tinha meu irmão mais velho, Hugo, que seria o herdeiro de tudo, inclusive do ódio entre os Mancini e Giordano. A verdade era que meu irmão não era obrigado a levar isso para frente, mas sentia um grande prazer em fazer isso. Não importava o que eu falasse, sempre acabaríamos brigando por conta desse assunto. Era ridículo termos raiva de alguém apenas por conta de um sobrenome ou terras. No meio do dia, recebi uma ligação do meu padrinho. Não sabia como ele tinha conhecido o meu pai, mas se tornaram grandes amigos, tanto que se tornou meu padrinho, assim como também do meu irmão. Ele não tinha filhos, e dizia que um de nós acabaria herdando tudo o que era dele. Outra coisa louca, pois Henry era um dos homens mais ricos da Inglaterra, dono de muitas empresas no mundo e rodeado de pessoas muito mais qualificadas do que simples homens do interior da Itália. - Tio Henry, a que devo a honra? – Falei animado com a sua ligação. Tive que deixar uma grande peça de ferro de lado para atender o telefone. A sorte era que meu chefe era um dos homens mais legais da cidade e não se importava com pausas no trabalho, se no fim do dia tudo estivesse em ordem. – Algum problema ou só está com saudade? - Sua ironia me surpreende, já que sei o que está fazendo. – Falou com um fio de ironia. Eu adorava essa interação com Henry, ele agia como se realmente fossemos seus filhos e era grato por ser tão afetuoso, pois meu próprio pai não era assim. – Sabe que não precisa disso. Se Viesse para Londres com Polina, teriam uma via boa, com uma grande casa para a criança e trabalharia ao meu lado. - Sei disso, mas também não quero abusar da sua generosidade, e ainda acho que encontrara alguém que realmente mereça esse cargo, Tio. Eu não era o homem que usava terno e gravata, sentava atrás de uma mesa de vidro em um prédio chique. Nunca estudei para isso e não achava que seria um bom sucessor. - Não seja bobo, Giovanni, sabe que será meu sucessor, não importa se acha ou não bom nisso. – Falou como se estivesse me dando uma bronca. - Isso é uma ordem, não tenho opção de escolha? – Brinquei. - Sua escolha é a errada. – Disse me fazendo rir. – Estou na cidade e quero sua visita, assim como a de Polina. Estou preocupado com os últimos acontecimentos. - Últimos acontecimentos? – Eu não sabia sobre o que ele estava falando. Estava tão ocupado que não conversei com meu irmão esses dias e mesmo assim, meu pai não queria que eu soubesse de alguma coisa, não tinha superado ainda a minha saída. – Sabe de algo que não sei? - Os conflitos estão piorando, da última vez que conversei com seu pai, ele estava louco, dizia que mataria Luca, todos os Giordano, por isso vim para Alessandria. – Falou realmente preocupado. Meu pai estava mesmo ficando louco. As mortes pararam a dez anos, quando a polícia prendeu meu tio o irmão de Luca pelas mortes de três das nossas tias e da mãe dos Giordano. No fim, eles se mataram na prisão e hoje só restam meu pai, meu irmão, minha mãe e do outro lado, as duas irmãs de Luca e sua filha de quinze anos, Alice. - Polina e eu estamos longe dessa merda, Henry, deixei claro para o meu pai e Luca, quando larguei nossa casa e briguei com o meu próprio sangue. Polina está gravida e eu não quero herdar nada da minha família. – Falei andando de um lado para o outro. – Pedi para que Hugo se afastar, mas meu irmão é tão louco quanto meu pai. - Só por precaução, Giovanni. É melhor não arriscar. – Insistiu. - Tudo bem, vou pedir para sair mais cedo, ao Gino. *** Depois daquela ligação de Henry, tentei falar com meu irmão, liguei até para o meu pai, mas nenhum deles me atendeu ou deu alguma resposta. Estava preocupado, minha mãe não concordava com essa loucura, e meu medo era que ela fosse levada para o meio dessa merda, morta só por ter o nome Mancini. Eu deveria ir direto para casa, fazer o que meu padrinho pediu, mas essa agonia me levou direto para a casa onde fui criado. Corri, o mais rápido que pude, para que desse tempo conversar, tentar convence-los a deixar tudo de lado e seguirmos para outra cidade ou até mesmo país, assim como Henry queria. As luzes do vinhedo ainda estavam acesas, isso era estranho, pois assim que terminavam o trabalho, eles apagavam e se recolhiam em casa. À porta de entrada estava aberta e isso também era incomum. Faziam um bom tempo que não entrava nessa casa, desde que saí, dizendo que não queria participar dessa briga. Meu pai proibiu que voltasse e eu só queria visitar minha mãe, às vezes, mas isso também foi proibido. - Mãe! – A chamei novamente. Não houve resposta alguma. Caminhei para dentro da casa e encontrei seu corpo em meio a uma grande poça de sangue, que partiu meu coração ao meio. – Mãe! - Agachei-me para tocá-la, com esperança de que ainda estivesse viva, porém, não tinha pulsação e só pela grande quantidade de sangue se via que não tinha mais volta. – Perdoe-me mãe. Eu deveria ter feito algo para salva-la. – Fazia anos que não chorava. Meu pai já me bateu uma vez, mas não caiu nenhuma lagrima dos meus olhos. Não porque não queria parecer um fraco, porém, por não ser necessário me entristecer e derramar uma lágrima por conta de tal agressão. Deixava as lágrimas para os momentos felizes, mas agora a tristeza, a dor, me pegou de jeito, fazendo com que esquecesse de tudo o que já prometi. – Cheguei tarde demais. Minhas mãos se sujaram com o sangue, assim como outras partes do corpo. Eu queria abraça-la, no entanto, não era mais possível, não tinha mais o calor que tanto me acalmou por anos. Levantei-me a procura de mais alguém, entretanto, a casa estava vazia, tendo apenas o corpo de minha mãe estendido na sala. Liguei para a polícia, dizendo o que podia sobre o que vi, e sai em desespero para casa. Meu padrinho tinha razão, eu e Polina deveríamos ir embora. Sair dessa cidade e deixar o sobrenome Mancini de lado, recomeçar em Londres. Meu corpo estava cansado e quase sem folego para respirar. Ainda não conseguia raciocinar direito depois de ver o corpo da minha mãe no chão, coberto por sangue, por conta de uma rivalidade i****a e rixa por terra. Morávamos mais distantes da cidade, onde tinha as grandes casas de andares altos, comercio e tudo mais. Era assim que ficávamos longe das brigas familiares. A casa, em meio às árvores secas do meio do ano, era pequena, mas muito bonita. Sabia que Polina não entenderia nada, que se assustaria com o sangue em minhas roupas, e eu estava no modo automático de sobrevivência. Não poderia arriscar, pensando que Luca não viria atrás de nós, pois um assassino com a raiva que tinha, poderia fazer qualquer coisa. A primeira coisa que estranhei, ao chegar perto da casa, foram as luzes apagadas. Minha esposa não costumava sair a essa hora, e sempre que anoitecia, ligava as lâmpadas, pois sentia medo do escuro, ainda mais na região em que morávamos, que apesar de não ter tanta violência, poderia assustar até o mais corajoso. - Polina, onde você está? – Falei o mais alto que pude, mas minha voz estava cansada, em desespero, e triste o suficiente para não ter tanta força de vontade. – Temos que ir. Polina, onde... Assim que acendi a luz da entrava, vi as pegadas deixadas por uma bota de tamanho grande. Assim que confirmei que era sangue, meu coração quase parou e rezei no mesmo instante que fosse apenas uma triste conveniência. Pensei até que ela poderia estar na casa de sua irmã e esqueceu-se de que era perigoso uma mulher gravida e sozinha vim andando pela estrada de terra. Estava come medo de dar mais um passo e achar o que eu rezava para não ver. A raiva ainda estava contida, dando espaço para a preocupação. Assim que a luz da sala foi acessa senti como se meu mundo estivesse desmoronando aos meus pés. Me senti um inútil por não poder ter levado para ainda mais longe a mulher que tanto amava. Agora, estava encarando o corpo de Polina, sentada no sofá, onde lia seus livros, coberto por sangue, assim como o da minha mãe. Minha cabeça doía, só não mais que a dor do meu peito, que ardia, como se uma faca estivesse gravada no meu coração. Aproximei-me dela, sem ao menos sentir os meus pés, sem acreditar no que tinha acontecido e então veio a raiva, algo que afastei por tantos anos, desejando ser diferente dos demais. - Perdoe-me meu amor. – Talvez as lagrimas que caíssem sobre o meu rosto, fossem de ódio, mas não parei para pensar no caso, estava em choque, desejando que tudo isso fosse um pesadelo e que ao acordar, tudo estivesse como deixei, quando o dia amanheceu. – Eu não pude salva-la. Ajoelhei-me aos seus pés, tentando sentir nem que fosse um pouco do calor de seu corpo, o meu filho mexendo em sua barriga, mas nada acontecia, e estava começando a achar que fosse eu o morto nessa história. - O último Mancini. – A voz rouca e fria do homem que só vi uma vez, soou atrás de mim, trazendo-me a triste realidade da minha vida. Virei a cabeça para encontrar Luca Giordano, segurando a arma que usou para matar minha mãe e esposa. Seus olhos estavam cobertos por uma nuvem n***a e eu só conseguia em chegar a cor avermelhada, na qual eu nem sabia da onde vinha. – O miserável do seu pai matou as minhas irmãs e achou que ficaria sem retaliação. Foi divertido mata-los, matar a sua mãe e essa p**a que se casou com você, depois que matar o único que restou, minha família estará livre para viver em paz. Levantei-me com os punhos fechados, sem pensar em nada, só em acabar com o i****a que me tirou tudo o que mais amava. Eu faria isso, com as minhas próprias mãos, mas estava em desvantagem. Não falei uma só palavra com ele, nem tive tempo. Luca disparou duas vezes contra mim, e só senti a dor da segunda vez. Queria chegar perto dele, queria ter a oportunidade de mata-lo, mas isso foi tirado de mim, tudo foi tirado de mim. Quando cai, ainda encarava o homem, que exibia um sorriso satisfatório no rosto, eu poderia dizer que tinha um brilho nos olhos, algo que marcou na minha cabeça. Luca não ficou para me ver morrer, sabia que não precisaria ter a certeza, e eu, na verdade, não queria sobreviver a isso. Não existiria vida sem Polina, não seria Giovanni, que fugiu de tudo para ser feliz, só um homem vazio e eu preferia morrer ao ser condenado a isso.

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