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Blurb

Sofri um acidente e me encontro em situação estranha, acordei na casa de desconhecidos e estarei aqui até recuperar minhas memórias. As duas únicas coisas que eu sei é que meu nome é Aline e que eu conheço aqueles olhos azuis de algum lugar.

Pior que minhas memórias se foram, junto com o pai do meu bebê. E como sei disso? Descubro bilhetes em uma mesinha no meu quarto, em cima da cafeteria. E pra completar? Além de esquecer quem eu poderia estar envolvida, o último bilhete diz que eu o deixei por outro homem. Mas como eu poderia fazer isso? Sei que não sou esse tipo de pessoa.

Posso não lembrar das últimas semanas da minha vida, mas sei que sou uma pessoa fiel. Sempre tive problemas para confiar, por ser órfã e viver em um sistema complicado. Porém, quando confio, é pra valer. Não cortaria essa confiança, e o trairia. Não sei o que aconteceu, mas tenho que descobrir. Meu bebê precisa saber quem é seu pai.

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Capítulo 1
Acordo em um quarto que não é meu – este é todo branco e muito claro, parece com um quarto hospitalar –. Meus olhos estão com preguiça de ficarem abertos e meu corpo parece ter sido atingido por um caminhão. Tento me sentar na cama, mas acabo sentindo uma vertigem e volto a deitar. Estou me sentindo tão cansada que acabo dormindo. Abro os olhos e assusto-me com a enfermeira colocando outro soro. Espera. Enfermeira? Olho ao redor e vejo que não estou em um hospital. Mas onde estou e porquê tenho uma enfermeira cuidando de mim? Ela me olha e sorri, vendo minha cara de confusão. — Olá Aline! Que bom que acordou. Pela sua cara de confusa deve estar se perguntando onde está, correto? — Sim. Desculpe mas não lembro como vim parar aqui. Nem sei onde é aqui. — Meu nome é Mary e sou sua enfermeira porque você sofreu um acidente, quase foi atropelada e pelo susto que você tomou, por quase ter ido parar embaixo de um carro, caiu e bateu a cabeça na rua e isso acabou te fazendo perder memória. Vamos fazer alguns exames e te monitorar para ver até onde você perdeu a memória. Todavia, não se preocupe porque logo elas retornarão – levanta da poltrona verde musgo que antes estava e vai em direção a porta — Vou procurar a senhora Lara pra informá-la que acordou. Já volto. — Tudo bem – mas quem é senhora Lara? E por que estou aqui? Isso ela não me disse. Que mulher mais doida! Tento me sentar novamente e desta vez tenho sucesso. Quando levanto a cabeça em direção a porta encontro um par de olhos azuis me encarando. Não sei de onde conheço, mas eu acho que já vi estes olhos azuis em algum lugar. Eu sempre gostei de observar os olhos das pessoas e dos animais, acho fascinante. Enquanto eu divago sobre olhos, o indivíduo continua me encarando sem dizer nada. Ele está na mesma posição, mãos nos bolsos, cabelos negros caídos nos olhos – acho que precisa cortar um dedinho de cabelo apenas, mas está muito bonito assim –, e olhando bem, ou ele mora aqui ou está visitando alguém, por estar tão a vontade de bermuda branca e camiseta branca. — Gosta do que vê? – ele finalmente pergunta. — Não encarei sozinha e não fui eu que parei na porta de uma desconhecida sem dizer nada. — Quem é você e porque está na casa da minha mãe? – pergunta com uma cara divertida. Legal, agora além de ser uma desmemoriada ainda sou motivo de divertimento alheio. — Me chamo Aline e a sua terceira pergunta vai ficar sem resposta. — E por qual motivo? – sua cara agora é séria. — Quando você se informar me avisa porque também gostaria de saber. Sorriu, um sorriso irônico. E veio se aproximando da cama. Mas foi interrompido pela enfermeira Mary e por uma senhora muito bonita e elegante. — Bela Adormecida essa é a senhora Lara, ela quem te ajudou e é na casa dela que você está –. Virou-se para o cara que agora estava próximo a porta de novo — E este é o senhor Lucas, filho mais velho da senhora Lara – falou suspirando. Eu ri internamente. Ele deve causar isso constantemente nas mulheres. — Querida, peço desculpas a você… – mas o filho dela interrompe a senhora. — Mãe, você pode me explicar o porquê de ter uma medinga na sua casa? — Lucas Castrinni, não fale assim com a menina. Peça desculpas ou vá embora agora! – Senhora Castrinni diz em tom irritado. — Tudo bem. Desculpe –. Fala contrariado. Mas ainda o ouço resmungar “só pedi desculpas pra ver o que essa medinga faz aqui”. Nunca liguei para o que falam de mim, não vai ser agora que vou começar. — Desculpe querida pelo meu filho. Teremos uma conversa mais tarde. Bem, posso te chamar de Lin? – assenti. — Lin, fazem três dias que eu resolvi sair para comprar presentes para meus filhos mais novos. Saí apenas com um segurança de casa e acabamos sendo assaltados. Levaram apenas o carro, mas antes atiraram no Carlos, meu segurança. A polícia foi chamada e perseguiram o carro. Os dois bandidos acabaram perdendo o controle do carro e bateram em uma cafeteria. Você estava do lado de fora da cafeteria, no chão, quando cheguei. Você foi a única que se feriu… — Não entendi o motivo de eu estar aqui ainda. — Nisso eu concordo com ela mãe. — Dá para vocês dois ficarem com a boquinha calada para eu terminar de contar? – assentimos. — Certo. Onde eu parei? Ah sim, lembrei. Você estava caída no chão quando cheguei. Eles roubaram o carro uma rua antes da cafeteria, mas o que eles não sabiam era que eu tenho o controle do carro á distância. Eu liguei em instantes para meu marido e ele travou o carro. Só que eles estavam em velocidade acima de 80km/h, perderam o controle e foram parar na cafeteria. Ninguém se feriu além de você porque antes de baterem na cafeteria o carro foi travado, ou seja, os pneus também travaram, eles derraparam na pista e atingiram de leve a cafeteria… O ponto é que se eu não tivesse travado o carro você não teria perdido a memória. As pessoas da cafeteria disseram que você se jogou para o lado, no reflexo do susto, para não ser atropelada. Mas, infelizmente, você bateu a cabeça no chão e além dos arranhões pelo corpo você perdeu a memória. Eu te levei a hospital do meu marido e decidimos juntos te trazer para nossa casa até você recobrar a memória e poder voltar a sua rotina. — Nossa. Nem sei o que dizer a senhora. Obrigada é muito pouco, mesmo que a senhora não tenha nenhuma obrigação. Eu posso ir para hospital público. A senhora sabe os tratamentos que tenho que fazer? Eu não quero ficar aqui e dar trabalho. O hospital público é a melhor solução. — Lin, eu que quis te trazer pra cá. Você não se lembra de nada agora, meu bem. Meu marido irá levar você para o hospital dele daqui há uns dois dias para refazer alguns exames e fazer novos. — Senhora Castrinni, eu não quero dar mais trabalho, sério. Eu lembro onde eu moro. É perto da cafeteria. Eu posso ir pra lá após os exames. Eu agradeço por tudo que a senhora fez e está fazendo, mas eu, mesmo desmemoriada, sei que não me encaixarei aqui –. Eu disse olhando ao redor. — Me chame de Lara, querida. Nada de senhora, por favor. E sim, eu quero que fique. Te ajudo a se adaptar, mas não posso te deixar ir, eu poderei acabar tendo um infarto se você for. Vou ficar muito preocupada e estressada e ansiosa… Você não quer que eu morra, quer? Eu te trouxe pra minha casa, pra cuidar de você, pra… –. Nossa! Acho que ela ta fazendo chantagem emocional comigo. Mas ela está com os olhos marejados. Ah meu Deus! O que eu fiz?! — Senh… Lara, desculpe. Desculpe. Não chore, eu fico. Quando o resultado dos exames ficarem prontos a gente ver o que fazemos. Pode ser? – falei com os olhos levemente arregalados. E então todo mundo gargalha. E eu fico sem entender nada. O que eu disse de engraçado? — Mãe, você não muda nunca –. Vira pra mim com um sorriso contido e fala — Minha mãe sempre faz chantagem pra conseguir o que quer. Ela nunca teve um infarto e eu creio que nunca terá. Minha mãe cuida da sua saúde muito bem — Realmente, Tia Lara sempre consegue o que quer. Lucas, Tia, creio que Aline precise descansar para o jantar. Lucas você pode pedir para um dos rapazes vir levá-la pra o chuveiro? Eu não aguento carregá-la até lá – Mary diz com um sorriso maior que o do gato da Alice. — Não é necessário. Eu só perdi a memória… – disse levantando da cama. Coloco um pé no chão e quando vou pôr o outro, sinto uma tontura e espero o impacto no chão. Mas ele não chegou. Recobro a consciência, e vejo que estou no colo de uma pessoa com cheiro delicioso, com abdômen trincado e que belos braços, essas tatuagens são uma perdição embaixo dessa camiseta branca… Espera. Ai. Meu. Deus. Camiseta branca? Por favor, que não seja o Lucas. Que não seja o Lucas. Continuo olhando, pescoço largo, queixo quadrado, lábios grossos bem delineados, nariz fino, olhos azuis… m***a! — E é por isso que você não pode levantar sozinha Aline! – desvio o olhar de Lucas e olho pra dona da voz preocupada, Lara. — Desculpe. — Tudo bem. Se fosse pra Lucas me carregar, faria o mesmo! – diz Mary com um sorrisinho malicioso. — Ai. meu. Deus! Não. Eu não sabia que ia ficar assim. Sério – olho Lucas que está sério e digo abaixando a cabeça — Desculpe Lucas. Já pode me colocar no chão. — E se eu não quiser? – olho pra ele. Oi?! Ham?! — Erh… Pode me soltar. Já estou melhor – ninguém diz nada por 1 minuto, e então Lucas olha p Mary. — Vou deixar ela no banheiro, quando vocês forem sair me chamem. Estarei no corredor. Ele me leva ao banheiro e me põe sentada na cadeira, que ao que parece estava esperando por mim. Me olha e sai. Simples assim. Começo a tirar as roupas e entro na banheira. O banheiro é tão lindo e espaçoso, sempre quis um assim. Esse é claro, tons de bege claro e amarelo, é bonito. A Banheira branca é grande, acho que cabe duas ou três pessoas juntas. Box de vidro transparente, apenas a cabeça da pessoa da pra ver pelo outro lado porque o resto do vidro é fosco. Gostei. Me banho e fecho os olhos pra relaxar, estou tão cansada…

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