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Amor na Rocinha

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Blurb

Em algum momento das nossas vidas já nos apaixonamos, seja uma paixão passageira, ou uma paixão que veio mas depois foi embora e aquela da infância. Quem nunca teve um crush no menino bonitinho da sala?

Mas quando encontramos o primeiro amor, é inesquecível e como todo o amor de verdade, é inabalável.

Essa é a história de dois amigos na infância, que não entendiam o sentimento, mas quando se reencontraram...

Apesar de não se verem a muito tempo, o sentimento não mudou, o sentimento se fortificou ainda mais e assim mesmo com os problemas enfrentados, inúmeros obstáculos, lágrimas e dúvidas, não desistiram do que sentiram um pelo outro.

Um romance em uma das maiores favelas do Rio de Janeiro, entre um traficante e uma "patricinha"

Um amor cheio de altos e baixos.

Mais uma historia do filho da p*** do DESTINO.

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Capítulo 1
Summer Mackenzie (10 anos atrás...) — Mãeee? – termino o meu dever e corro para o andar de baixo onde eu vejo a minha mãe servindo algumas mesas Morávamos em cima de um bar na Rocinha, onde a minha mãe trabalhava a noite enquanto o meu pai estudava, eu tinha pena dele, o mesmo trabalhava de manhã cedo e ficava até a noite no trabalho e de lá ia direto para faculdade não parava um minuto sequer. – Sami eu não quero você por aqui – ela me leva até a cozinha – Desculpa mamãe, eu só trouxe o meu dever – mostro para ela que eu tinha feito tudo certinho — Meu amor continue assim – ela despeja um beijo em minha bochecha e abre um enorme sorriso – toma – ela me entrega uma coxinha – tome banho, faça um Nescau, coma e vá dormir — Sim mamãe – abraço-a e subo as escadas correndo Faço tudo o que a minha mãe manda, tomo um banho rápido e visto um vestidinho rosa da Barbie, corro até a cozinha e faço dois copos de achocolatado, pego a minha coxinha e corro para a laje, onde Luan estava me esperando, me sento ao lado dele e o entrego um copo de achocolatado — Desculpa a demora – parto a coxinha ao meio e o entrego a metade para ele — Eu não estava encontrando o Nescau — Sami esse é o seu jantar não precisa dividir comigo — Luan eu nem estou com tanta fome assim e eu sei que você faria o mesmo por mim – falo sorrindo — Eu não faria não – ele fala brincando Eu conheci o Luan em uma praça, ele estava pedindo dinheiro para comprar comida, ele se aproximou de uma barraca de lanches e a mulher só faltou bater nele, eu estava brincando, não sabia que crianças passavam por isso, pedi para a minha mãe me comprar um lanche e assim que ela comprou eu corri até ele e dei o meu lanche, não ficou só nesse ato de caridade, viramos amigos, ele mora próximo a minha casa, mas o pai dele bebe muito e a mãe é muito doente, ele não tem o que comer em casa, então toda noite eu o encontro na minha laje e divido o meu jantar com ele. — Você não me falou como foi lá na sua nova escola — Foi estranho, todos me olhavam como se eu fosse uma pessoa de outro planeta, um garoto ficou me chamando de favelada e feia – suspiro ao me lembrar da cena de hoje — Esses mauricinhos não sabem o que falam, você é a menina mais linda que eu já conheci – Você fala isso porque é meu amigo – dou um soquinho no braço dele — Estou falando a verdade Sami — Tá! Mas como foi o jogo de hoje? — Não teve o Polegar chegou e tivemos que sair da quadra para ele jogar e eu tive que vender balas no sinal– ele suspira — Luan – abraço ele de lado, eu não queria que ele trabalhasse tanto, ele nem aproveita a infância dele Ouço a minha mãe me chamar, levanto rapidamente — Tchau Luan, até amanhã – dou um beijo em sua bochecha e entro Luan é uma pessoa tão boa, não merecia essa vida, as vezes ele chegava todo roxo, o pai dele batia nele e na mãe, eu fazia o meu melhor para ver ele sorrindo, afinal ele é o meu melhor amigo — Sami você jantou ? — Jantei mamãe – pulo na minha cama e ela me cobre — Luan comeu também? Ela sabia que eu dividia o meu jantar com ele, as vezes ela até preparava a mais para da para ele — Sim mamãe — Tudo bem, boa noite minha princesinha Ela da um beijo e sai desligando a luz, eu já estava pegando no sono quando escuto a voz do meu pai — Até que fim meu amor, vamos poder sair desse lugar, você não vai mais precisar trabalhar, vou da melhor para você e para Summer Sinto vontade de chorar quando escuto aquilo, eu não queria sair daqui, eu não queria ficar longe do meu amigo, do único que me faz rir, eu amava esse lugar apesar da violência eu gostava de morar aqui, deito na cama e choro em silêncio. Acordo com a minha mãe me chamando — Summer vem almoçar Caminho até o banheiro, escovo os meus dentes e caminho até a pequena cozinha, percebo algumas caixas no chão e vejo minha mãe arrumando algumas coisas na caixa – Princesinha fiz o seu prato preferido – ela me olha com um sorriso — Vamos nos mudar mamãe? – pergunto já sabendo a resposta — Vamos para um lugar melhor minha bebê — E o Luan mamãe? – pergunto já com os olhos marejados — Luan vai ficar bem meu amor — Posso levar um pouco de comida para ele ? — Minha pequena eu não gosto de ver você andando por esse morro, mas como estamos indo, eu vou deixar você ir lá Ela levanta pegando uma vasilha e colando comida, corro até o meu quarto e visto um vestidinho azul bebê e prendo meus cabelos louros em um r**o de cavalo, corro até a cozinha e pego a marmita — Sami, toma – ela me entrega 10 reais — Toma um sorvete com ele — Tá bom mamãe Passo pelo bar e pego uma latinha de refrigerante com o seu Zezé e corro para casa do Luan, assim que chego lá bato na porta e o mesmo aparece — Sami veio fazer o que aqui? – ele olha para dentro e sai fechando a porta — Vim almoçar com você – falo sorrindo — Tudo bem, temos que ser rápidos, mais tarde meu pai chega Abro um sorriso e ele abre a porta, olho em volta e não tinha quase nada na casa, vejo a mãe dele no sofá assistindo alguma coisa na pequena televisão que tinha ali, a imagem não era muito boa — Mãe essa é a Summer Ela me olha e abre um sorriso bem aberto — Então você é a pequena que alimenta o meu filho? — Ele é o meu amigo e eu gosto de dividir o meu jantar com ele, assim ele pode me escutar – falo um pouco tímida — Obrigada querida, fique a vontade Luan pega dois pratos, mas eu pego outro, divido igualmente para nós três, almoçamos e a dona Helena nos contou algumas histórias bem engraçadas, depois do almoço fomos para até uma sorveteria e lá eu contei para ele que eu ia me mudar, Luan me abraçou e disse que nunca ia me esquecer, que eu era a melhor coisa que eu tinha acontecido na vida dele, foi bem difícil dizer adeus, eu prometi visitar ele toda semana, mas isso só durou no primeiro ano, depois eu perdi o contato com ele. (Presente...) — Mãeeee? – saio procurando - a por aquela enorme casa — mãe eu estava te procurando – falo encontrando-a na área da psicina tomando café — O que foi minha princesinha? Toma um café comigo — Não mãe eu vou sair com a...– antes que eu termine a minha frase escuto a voz do meu pai atrás de mim — Não vai antes de tomar um café com a gente – ele senta e me olha esperando eu fazer o mesmo — Claro – abro um sorriso fraco pegando uma torrada Meu pai não era mais o mesmo, o poder tinha subido a sua cabeça e a mãe estava seguindo o mesmo caminho, eu não a reconhecia mais, sempre vivia em shoppings, fazendo festas, viajando, eu era a única que me lembrava da Rocinha, de como éramos felizes, mesmo tendo pouco. — Preciso ir agora – pego a minha bolsa — Summer nada de trazer crianças mortas de fome para cá – ele fala com raiva Não falo nada apenas saio dali, eu amava ajudar os outros, principalmente as crianças e muitas que frequentavam a ONG em que eu trabalhava dormiam na rua e como a minha casa é enorme nunca vi problema em trazê-las para passar a noite — Vaca eu estava te esperando a mò tempão — Desculpa Sophia eu tive que tomar café com os meus pais – peço para o Uber continuar a viagem — Sem problemas migles, eu estava pensando em terminar o nosso documentário em uma ONG de uma amiga minha — Nem acredito que está acabando, foi tão rápido Estávamos fazendo um documentário sobre o trabalho infantil, como era a vida das crianças, como os pais as tratavam — Depois da faculdade podemos passar lá – sugiro pegando o meu celular que não parava de vibrar, olho na tela e vejo algumas mensagens do André e na mesma hora abro um sorriso — Hummm tá ficando firme isso hein? — Um pouco Abro a mensagem e vejo que era ele me chamando para sair amanhã, aceito na mesma hora sem nem pensar duas vezes, eu estava ficando com ele já fazia um tempo e pelo tempo acredito que amanhã ele me peça em namoro, já que é o meu aniversário de 19 anos. Sejam bem-vindos!

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