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Blurb

Liam Willians é um jovem ômega, que foi vendido para Simon, e agora terá que enfrentar a vida de ser casado com Henry Payne Nara! Após ser vendido para o Nara, Liam se vê sem saída, a não ser obedecer e se submeter, mas o destino desse ômega está prestes a mudar, mesmo sem ele saber.

Henry Payne Nara é um alfa que não se preocupa em ter um ômega, para ele relacionamentos são fúteis, mas após comprar um ômega, ele se vê diante de uma possível paixão

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Capítulo 1
Liam se olhou no espelho mais uma vez, ainda tomando coragem para sair daquele pequeno quarto. Trajava uma calça jeans clara, uma camisa branca e nada mais. Seus cabelos estavam maiores e jogados para trás, seu rosto foi devidamente cuidado, passou os dedos nas cicatrizes das bochechas. Suspirou mais uma vez e por um instante, quis acordar do seu pesadelo c***l, suas roupas estavam todas em uma mochila pequena, sua vida se resumia nessa mochila pela metade de roupas. ㅡ Liam? ㅡ A grossa voz de Simon invadiu o quarto, seu corpo se arrepiou. ㅡ Vamos logo, não estou com paciência para atrasos! O pequeno ômega se virou e começou a caminhar, entendeu que deveria segui-lo. Reuniu o resto da sua coragem e foi a passos trêmulos e medrosos. Ele o levou para uma sala escura que tinha cheiro de: s**o, álcool, cigarro e drogas. ㅡ Não irei demorar muito. ㅡ O alfa disse se sentando, havia mais uma cadeira, mas Liam recusou. Os feromônios do alfa estavam agitados e pareciam estar tentando submeter Liam, de novo. ㅡ Você será vendido para alguém rico o suficiente para abafar qualquer coisa. ㅡ Pegou um cigarro, acendeu, levou até a boca, deu um trago e soltou a fumaça logo em seguida. ㅡ A pessoa vai ditar as regras que você tem que seguir, ou seja, se não quiser apanhar, ser estuprado ou até mesmo morto, obedeça! É bom você saber gemer muito gostoso e fazer um bom b*****e, ou você terá problemas nas mãos do seu comprador. Concordou com tudo que aquele alfa velho asqueroso disse, o nó que se formou em sua garganta era tão grande quanto sua indignação. O nojo que ele sentiu de si mesmo foi aumentando junto com a vontade de morrer a cada segundo que aquele homem falava. Merecia esse inferno, afinal era ômega e matou sua mãe de desgosto por isso. Ele que deveria estar em um caixão, não ela. ㅡ Vamos lá loirinho! Se tudo der certo... ㅡ Ele se aproximou e com um sorriso malicioso em seu rosto tocou a pele branca de Liam, o qual sentiu vontade de se afastar do toque, mas não teria coragem de fazer. ㅡ Você vai me render um bom dinheiro! Caminharam em silêncio para a um cômodo escuro. Tinha outros rapazes e até mesmo algumas garotas, eles variavam entre ômegas e betas, que assim como ele, de alguma forma, caíram nas mãos daquele velho. Liam Willians era um jovem de apenas 18 anos, que foi espancado e expulso de casa após seus avós descobrirem seu gênero. O avô viu quando seu colega de classe lhe roubou um beijo, eles queriam que Liam, se guardasse para que eles pudessem acabar um bom casamento, já sua mãe deixava claro seu desprezo por ômegas. Liam chegou em casa sorrindo naquele dia, tinha apenas 13 anos, o avô nada disse na hora em que o viu, mas assim que ficaram sozinhos, lhe bateu e disse que ninguém mais poderia saber. Entretanto, Liam teve seu primeiro namorado, durante meses conseguiu esconder. Mas um dia, acabou se esquecendo do celular em cima de sua cama, enquanto foi alimentar o gato da família. Seu tio entrou no seu quarto e antes de sair viu a tela brilhar por uma mensagem que seu namorado lhe mandara, na mensagem, era chamado de amor e recebia declarações de saudade. Foi o pior dia de sua vida , seu tio gritou que ele era nojento, que sua mãe havia morrido de desgosto por saber que o filho era uma "p**a" que saía abrindo as pernas, para qualquer alfa. A avó que estava na cozinha apareceu com uma faca, lhe cortou o rosto dizendo que era para lembrar o quanto era sujo. Seu avô o bateu tanto que o desarcordou e teve algumas fraturas. Liam voltou a realidade quando seu braço direito foi puxado por uma mulher de cabelos vermelhos. ㅡ Ande logo! ㅡ Ela rosnou. Liam seguiu os meninos a sua frente, todos de cabeça baixa e em uma fila única. Foram levados para um extenso corredor, o qual dava em uma sala que ainda não poderiam entrar. Todos permaneciam sentados em cadeiras de plástico, nenhum levantava a cabeça ou ao menos dizia uma só palavra. Aos poucos cada pessoa foi entrando naquela sala, Liam era o último e isso o fazia ficar com medo, somente uma ou duas pessoas voltaram sendo arrastadas por um segurança, que era grande demais que qualquer um o enfrentasse. ㅡ Vamos logo loiro! ㅡ a ruiva disse o olhando. Se levantou e seguiu por aquele imenso corredor e foi caminhando até a grande porta de madeira, que foi aberta pela mulher. Percebeu ser um lugar com apenas uma lâmpada, que ficava centralizada, as cabines eram todas pretas e envidraçadas, mas mesmo assim, não conseguia ver nada. Tinha uma poltrona vermelha bem a baixo da lâmpada. ㅡ Se quiser sente-se ou fique de pé eu não me importo, mas diga seu gênero, seu nome e idade. ㅡ Assentiu e entrou, a porta foi fechada e caminhou até a poltrona e sentou, estava tremendo freneticamente. ㅡ M-meu nome... meu nome é Liam Willians, sou ômega e eu tenho 18 anos. ㅡ falou receoso. Não sabia o que acontecia, não sabia o que iria acontecer, sentia seu mundo abalado, suas pernas tremerem e seu estômago embrulhar. Depois de alguns minutos que para Liam foram eternidades, a mesma mulher veio buscá-lo. Ainda não sabia o que estava acontecendo, quando ao mesmo tempo, recebeu duas notícias. 1- Foi vendido a alguém por milhões de dólares. 2 - Seu comprador já não estava mais lá, mandou um carro para buscá-lo e ele deveria ir apenas com suas roupas. Respirou fundo e caminhou até o carro preto, ao entrar viu que o motorista m*l olhava para si. O nervosismo corria por suas veias, seu coração saltava dentro do peito e nem ao menos sabia nome dele. Por isso decidiu que perguntaria ao motorista. ㅡ Com licença? ㅡ Disse baixinho, recebeu através do retrovisor o olhar gélido e um tanto temeroso do motorista. ㅡ Sim? ㅡ Parecia aguardar uma pergunta. ㅡ Qual é o nome dele? ㅡ Perguntou curioso, o olhar do motorista foi de pena, se perguntou se realmente queria saber. ㅡ O senhor está indo para a casa de Henry Payne. ㅡ Liam arregalou seus olhos e por alguns segundos o ar lhe faltou. A família Payne era simplesmente uma das mais perigosas, poderosas e milionárias de todo o Reino Unido, se tornaram a família mais respeitada. Nem mesmo a polícia se metia com eles. E aqueles que se envolviam desapareciam... Liam estava fodido! O grande, confortável e luxuoso carro, parou na garagem de um dos prédios mais luxuosos que o já tinha visto. Ele hesitou em descer do carro, mas ao respirar fundo, o motorista lhe olhou com pena. O alfa dirigia a um tempo já, e Liam já não suportava aquela maldita situação. ㅡ Boa sorte, garoto! ㅡ Foram as palavras que proferiu. ㅡ Não tenho sorte, mas eu sobrevivo. ㅡ o jovem suspirou. ㅡ Qual o seu nome? ㅡ Me chamo Niall. ㅡ Ele é tão r**m assim? ㅡ Talvez não fosse de todo m*l. ㅡ Prefiro encarar o d***o! ㅡ segredou. Liam foi entregue ao d***o. Estava em seu inferno pessoal e sabia que sofreria. Mas faria o que? Não tinha família e ainda foi o culpado pela morte da sua mãe. Era um miserável que merecia a morte. Respirou fundo depois de uma rápida despedida. Desceu antes de seguir até o elevador, percebendo que não sabia a qual andar ir. ㅡ Trinta! O andar que ele mora é o trinta! ㅡ Niall disse antes de sair do prédio. Entrou naquela caixa de metal que pareceu minúscula. O ar entrava em seu peito de forma cortante e isso o machucava. Quando o elevador parou, respirou fundo e caminhou pelo pequeno - mas que naquele momento parecia extenso - corredor. Parou em frente a grande porta de mogno escura, bateu algumas vezes e aguardou. Ouviu um "Entre!" e tremeu ao sentir a frieza no tom de voz. Abriu devagar e ao adentrar o luxuoso apartamento, notou a extensa sala decorada com móveis escuros e extremamente caros. No fundo da sala, havia uma poltrona escura de couro e um homem que exalava perigo, seus feromônios eram esmagadores e o loiro, logo identificou que ele era um alfa! Um poderosíssimo alfa! Mantinha um copo de whisky em sua mão direita, a sala tinha uma meia luz, tocava uma música baixa de alguém que não conhecia, o homem ali sentado encarava o ser pequeno, magro, frágil e de beleza encantadora. Liam não conseguia sustentar o olhar penetrante que recebia, por isso abaixou a cabeça e respirou mais rápido, pelo medo de ser morto ou ter que fazer algo que não queria. "A pessoa vai te dizer as regras que você tem que seguir, ou seja, se não quiser apanhar ou até mesmo ser morto. Obedeça! "As palavras de Simon pareciam brilhar em sua mente. ㅡ Liam, não é? ㅡ A voz grossa, fria e um tanto autoritária, o fez querer fugir dali. ㅡ S-sim senhor! ㅡ Vai ficar em pé ai? Então olhou para os lados, não teve coragem de dizer nada, nem ao menos sabia o que fazer, estava assustado. ㅡ Venha aqui, garoto! ㅡ Ordenou. O outro foi de cabeça baixa e parou diante de si. ㅡ Olhe para mim! Diante da ordem, Liam subiu o olhar devagar e assim encarou o rosto bonito do moreno. Olhos tão negros a se comparar com a noite, maxilar marcado e másculo, boca carnuda e um tanto convidativa, por mais que sentisse vontade, não ousou analisar o corpo escondido por um conjunto de moletom. Respirou fundo e quis muito abaixar o olhar, mas pelo jeito que Henry o encarava, teve medo. Sabia que poderia fazer o que quisesse com si, não era burro, sabia que se Henry quisesse f********o, não poderia negar. Na verdade, teria que se esforçar para dar prazer. ㅡ Por Deus garoto! Diz alguma coisa, isso está me irritando! ㅡ O alfa-que tinha uma presença, pra lá de forte- disse se levantando, e Liam viu que era minúsculo em comparação ao outro. Tinha humildes 1,55, o que deixava qualquer pessoa mais alta que ele. ㅡ Diz alguma coisa, decente! ㅡ O-o que q-quer... ㅡo loiro começou. ㅡ Sem gaguejar c*****o! ㅡ O que quer que eu diga? ㅡ Ele finalmente perguntou encarando o Payne. ㅡ Quantos anos tem? ㅡ Henry perguntou levando o copo de bebida pura até os lábios, tomou um generoso gole e parecia aguardar a resposta. ㅡ Dezoito! ㅡ respondeu baixo. ㅡ Dezoito... Não vou perguntar o porquê de você ter sido vendido, mas me tire uma dúvida... Você ao menos completou a escola? ㅡ Não senhor! ㅡ Henry suspirou. ㅡ Vou ditar algumas regras para você! ㅡ apenas concordou com a cabeça. ㅡ Não se preocupe em fazer comida, sempre peço alguma coisa. Em hipótese alguma vá algum lugar, que você vá demorar mais de uma hora, sem me avisar. Volte à escola, tire ótimas notas, se forme entre os melhores. Você terá o suporte necessário para isso, se precisar de aulas extras, reforço ou qualquer coisa. Se for trazer alguém aqui, me avise! Tem livre acesso a minha agenda, desde que não seja uma reunião com a minha família, pode pedir para cancelar, estarei a sua disposição para almoçar ou fazer algo que queira. Nunca tente me enganar, me trair ou mentir para mim, eu irei descobrir! Liam apenas concordou com tudo, as coisas rodeavam sua mente, ele não arriscaria fazer nada que irritasse aquele homem. Não se moveu, mas o viu se sentar e lhe encarar. ㅡ Dentro dessa caixa ㅡ ele disse apontado para a mesinha de centro, onde tinha uma grande caixa preta com um laço vermelho. ㅡ O conteúdo dela lhe pertence, pode pegar! Caminhou até a caixa, a pegou e percebeu seu peso, quis sentar quando suas pernas começaram a doer. ㅡ Por Deus! Sente-se garoto! ㅡ com a autorização, sentou-se no sofá grande e escuro, abriu a caixa arfando ao ver o conteúdo. Dentro havia um celular dourado e caro demais para que um dia ele ao menos imaginasse ter. Um notebook dourado e que nem queria imaginar o preço. Uma gargantilha que mais parecia uma coleira com um símbolo estranho e também um cartão dourado. ㅡ Gostou? Henry perguntou curioso, era analítico e Liam sentia seu olhar sobre si. ㅡ S-sim? ㅡ estava meio em duvida. ㅡ Eu não sei... O que dizer. ㅡ Não diga nada, esse cartão é seu. Pode usar o quanto quiser, compre roupas novas, seu material escolar, compre o que precisar sem se preocupar. ㅡ Dizia fazendo com que o outro tremesse. ㅡ Isso que está dentro da caixa, a coleira de couro. ㅡ Liam pegou o acessório na mão e encarou com confusão. ㅡ Esse é o brasão da minha família, usando isso você deixa claro que é meu! Então finalmente Liam entendeu, aquela coleira fazia todos saberem que tinha um dono, semelhante a um cachorro. O Payne se levantou, Liam notou que a bebida já havia chegado ao fim. ㅡ Venha para o quarto! ㅡ Proferiu de forma autoritária. ㅡ C-como assim? Eu vou dormir com você? ㅡ Perguntou, já seguindo os passos largos de Henry. ㅡ A partir de hoje você é basicamente o meu marido. Tem deveres que lhe passarei depois e consequentemente irá dormir comigo... Não havia brechas para dúvidas, na verdade não deveria questionar. Poderia ser pior e na verdade ele não sabia o que iria acontecer. ⚜ O Sol entrou pelas frestas da grande cortina blackout, se levantou e olhou o dono dormir, estava apenas com uma cueca azul escura, era lindo e Liam certamente se interessaria por ele se não fosse as circunstâncias. Levantou e foi até o banheiro da suíte, encarou o grande espelho lavando o rosto. Estava morrendo de fome e por isso desceu para a grande cozinha. Abriu as portas dos armários e geladeira, encontrando exatamente, leite, ** de café, achocolatado, uma maçã velha e um pacote de biscoitos de sal. Fez um chocolate quente e decidiu fazer um café para Henry, não colocou açúcar por não saber sua preferência. Vestia um short de malha vermelho, considerávelmente curto demais, uma blusa que na verdade era de sua mãe. Cantarolava uma música genérica, ainda preocupado mas um tanto aliviado, por não acordar com Simon o chamando e lhe tocando. Respirou fundo quando terminou de passar o café, pensou quando Henry acordaria e ao se virar viu Henry de terno completamente preto grafite lhe observando. ㅡ Por que não pediu algo? - Foi questionado. ㅡ No café da manhã? ㅡ Eu sempre peço café na padaria... ㅡ Henry explicou. ㅡ Bom... preparei café... ㅡ Disse baixo sem encarar o outro. ㅡ Deduzi que você acordaria com fome. Henry se sentou e ficou o encarando. ㅡ Eu vou te explicar mais algumas coisas, e irei repetir algumas ditas ontem a noite. ㅡ Começou. ㅡ Você é meu, imagino que já tenha entendido, portanto quero dizer que você terá responsabilidades... Gosta de cozinhar? Liam confirmou murmurando. ㅡ Terá um motorista a disposição, não precisa me informar onde vai, desde que não demore mais de uma hora, se demorar mais do que isso, seu motorista irá me informar. Coloque a coleira e não a tire, ele é sua aliança. ㅡ Henry levantou a mão esquerda e deixou o anel grande e dourado se destacar. ㅡTambém tenho a minha, você será fiel a mim e eu farei o mesmo. Pode pedir comida quando quiser, porém sempre peça o jantar às oito, se quiser cozinhar tem total liberdade. Tem livre acesso a minha conta, pode me pedir qualquer coisa e te darei, não me desafie ou confie em algo que alguém te falar, não mentirei para você, então não minta para mim. Começará a estudar a partir semana que vem, compre o material que quiser e tire boas notas. Mais uma vez Liam apenas concordou, na verdade parecia tudo simples, não teria dificuldades de seguir tudo. ㅡ Tem minha permissão para mudar o que quiser dentro deste apartamento, comprar móveis novos, mudar decoração, ou qualquer coisa, está liberado. Tenho pessoas que limpam a casa, você pode colocar regras, limites ou até mesmo demitir alguém. ㅡ Arregalou seus olhos ao notar que foi colocado em um lugar que nunca imaginou estar ㅡ Pode entrar e sair da empresa Amaterasu quando quiser. Minha família está envolvida em várias coisas acima da lei, pelo simples fato de estarmos acima da lei. Não ache que pode me prejudicar de alguma forma, você não pode. Não me importo quantos amigos você terá, mas tome cuidado para não cair em armadilhas. Eu te comprei porque minha mãe está enchendo a p***a do meu saco para que eu tenha alguém, o que da trabalho de mais e te comprar com certeza é melhor do que conhecer alguém. Liam então entendeu, ele teria limites, mas seria melhor do que a vida que levaria com Simon ou até mesmo com seus avós. Concordou com tudo sem questionar nada, entendia bem seu papel. ㅡ Esteja sempre apresentável, compre roupas, cuide do seu cabelo, pele, corpo e principalmente sua saúde. Você não irá trabalhar, pode ir para onde quiser, isso inclui sair do país, com segurança, é claro... ㅡ As ideias se formaram em sua mente, aquilo realmente era tão r**m? ㅡ E se eu descumprir alguma regra?ㅡ Perguntou calmo. ㅡ Depende... Se simplesmente esquecer de me avisar onde está, irei apenas te lembrar de me avisar, se repetir mais vezes, irá ficar cada vez mais em casa. Se trazer alguém aqui sem me avisar, iremos conversar para que se lembre. Se me trair... ㅡ Deixou a frase morrer o olhando o olhando de forma séria. - Se me trair, você ser punido da pior forma possível... Observou Liam que transmitia nervosismo. O encarava e percebeu que sua vida tinha chances de ser boa, desde que fizesse o que ele queria. E lógico que faria. Mesmo sem ter recebido uma ordem, Liam foi até o armário e pegou uma xicara escura, colocou café é serviu a Henry, que apenas sorriu. ㅡ Eu não coloquei açúcar. ㅡ Não tomo café com açúcar... ㅡ Ficou feliz por ter acertado. Henry tomou apenas o café, disse a Liam para ir fazer compras, Niall o levaria. Ficou feliz por pelo menos conhecer brevemente o motorista, algumas ordens do Payne foram: 1 - Usar a coleira 24 horas por dia. 2 - Nunca ficar sem o celular. 3 - Comprar novas roupas, tanto para o cotidiano, quanto para eventos mais importantes e seu uniforme escolar que seria comprado em uma loja específica. 4 - Comprar materiais escolares. 5 - Passar em algum restaurante ou passar no mercado e fazer compras. Amava cozinhar e por isso passaria no mercado. Henry saiu às oito horas, às nove Liam descia para o estacionamento minimamente arrumado. Trajava uma calça preta colada, a última coisa que ganhou de presente, quando tinha 16 anos. Uma blusa azul clara, nos pés um vans velho preto e no pescoço sua coleira. Niall o aguardava preocupado. ㅡ Como está garoto? ㅡ Até então bem... ㅡ Disse sentando no banco do carona, o motorista o olhou e negou com a cabeça. ㅡ No banco de trás senhor! ㅡ Niall disse sorrindo pelo jeito do menor. ㅡ A não, Niall! Eu vou aqui, não gosto de ir no banco de trás... ㅡ Cruzou os braços e fez um bico em sinal de pirraça. Niall riu e entrou no banco do motorista. Olhou Liam, torcendo para que Henry Payne não o visse. Niall tinha ordens claras, levar Liam até as melhores lojas, no melhor cabelereiro e algum lugar para comprar seus materiais escolares. No banco ao lado, um loiro ficava eufórico, desde quando tinha 13 anos, nunca mais comprou roupas do jeito que quis, ou pode escolher seus materiais, foi privado de tudo isso. Quando seu avô descobriu que era gay, disse que não faria nada por ele, não daria nada para ele. Assim ficou até seus quinze, quando teve que perder um ano, por não ter material. Voltou aos dezesseis, mas aos dezessete teve seu primeiro namorado e sua primeira vez. Quando faltava três meses para completar dezoito anos, foi expulso de casa, ficou um mês em um hospital e dois meses nas mãos de Simon. Sua situação não era as das melhores, entretanto era melhor do esteve. Quando o carro parou no estacionamento do luxuoso shopping, Liam suspirou. ㅡ Senhor? ㅡ Você é mais velho que eu, não me chame assim! ㅡ Liam indagou sorrindo. ㅡ Está mesmo tudo bem em gastar o dinheiro dele? ㅡ Sim, Henry Payne não diz nada que não quer. Se te mandou comprar roupas e te deu um cartão, use o quanto quiser. ㅡ Niall sorriu para o jovem. Ambos desceram e quando entraram no grande saguão, muitos olhares se voltaram para ele, vários o olharam com nojo e desprezo. ㅡ Não ligue para os olhares, são mesquinhos assim mesmo. ㅡ Disse ainda ao lado de Liam que riu da piada. Entraram em uma loja e uma vendedora veio até ele. ㅡ Me desculpe senhor, não estamos aceitando currículo. ㅡ Disse em descaso. A mulher aparentava ter entre 20 e 25 anos, baixinha, branca de olhos verdes, cabelos negros e soltos que iam até sua cintura, s***s, coxas e bundas fartas, uma saia lápis preta, uma blusa de botão branca e nos pés um louboutin preto. ㅡ Não viemos entregar currículo. ㅡ Niall disse notando o desconforto de Liam, o qual já tinha dado alguns passos para sair. ㅡ Queremos suas melhores roupas, no tamanho dele. A mulher encarou ambos, e revirou os olhos. ㅡ Claro... ㅡ disse se virando e foi até uma outra vendedora que se parecia com ela. ㅡ Não sei para que que vem, se não vão levar nada. Sabia que os dois ouviram o que disse, quando se virou com um cartão em mãos, chamou os dois para uma ala separada, com o cartão abriu a porta e os levou para o cômodo luxuoso. ⚜ ㅡ Vinte mil libras! - Disse séria, Liam arregalou os olhos e encarou o motorista, que apenas riu. ㅡ Vou levar tudo. ㅡ Falou surpreendendo até mesmo a mulher. Liam observou aquela cena e percebeu que aquele mundo era distante do que sempre teve. Ao passar o cartão, se espantou, porquê foi aceito sem problemas. Ao saírem da loja o motorista ria de Liam. ㅡ Eu estou falando sério, vinte mil em roupas? Mas eu não faria isso nunca na minha vida! Essas roupas tem o que? Ouro? ㅡ Disse andando para o salão que já tinha hora marcada. ㅡ Se acostume..ㅡ O mais velho falou. Ao entrarem no salão, um dos cabeleireiros logo reconheceu Niall. ㅡ Quanto tempo, meu amigo! ㅡ O homem alto de pelo me os 1,80, pele preta, barba bem cortada e careca, corpo musculoso, broca carnuda e olhos castanhos. ㅡ Veio trazer seu filho? O homem disse olhando Liam. ㅡ Esse é o marido do Senhor Payne! ㅡ O homem arregalou os olhos e o analisou bem. ㅡ Bem novinho você, hein... ㅡ Disse ao loiro. ㅡ O que Henry quer? ㅡ Quer que o deixe bonito. - ㅡ Não que isso seja difícil. Vamos lá garoto, você é um diamante, só precisa ser polido. ㅡ Liam foi levado até uma cadeira onde teve seu cabelo lavado, hidratado e com um corte delicado, deixou seu cabelo grande, tirando apenas as pontas. Sua pele foi hidratada e as cicatrizes que tinha no rosto, ficaram como marcas. Depois de quase três horas, Liam estava lindo, nem mesmo ele acreditava no que um corte de cabelo, uma hidratação e alguns cuidados podiam fazer. Quando passaram no mercado, já estava perto do almoço, Liam comprou muita, muita coisa mesmo. Niall o ajudou a carregar as muitas sacolas, ajeitou as comidas na cozinha com a ajuda do motorista. Os dois conversavam e riam, não notaram a movimentação começar pela casa, aos poucos três mulheres pararam na cozinha. ㅡ Senhor Payne! ㅡ O motorista chamou o jovem que estava de costas para as mulheres. Senhor Payne? Aquilo com certeza fez a barriga do garoto se dissolver em borboletas ㅡ Essas são: Sasha, Emma e Kayte. ㅡ Oh... Prazer em conhecer vocês! ㅡ As três se entreolharam e apenas a mais velha, a Emma, sorriu para ele. ㅡ É um prazer lhe conhecer. ㅡ Disse o olhando de forma carinhosa. A senhora era uma beta, e Sasha também era beta, mas Kayte era uma ômega. ㅡ Um grande prazer...ㅡ Sasha disse de forma sarcástica. Descobriu que Emma é a mãe de Sasha, e que Kayte é secretária pessoal de Henry e por isso ela aparece no apartamento de vez em quando, igual hojs, que foi buscar alguns papéis que sle havia esquecido esqueceu. Quando a ruiva foi embora, murmurou algo para Sasha que apenas riu, o que fez Liam desconfiar bastante. O dia se passou rápido, quando deu seis horas, Henry chegou, a loira foi a primeira a se aproximar dele e perguntar se ele queria algo e com toda a frieza acumulada, respondeu que não. Liam estava na cozinha, tinha acabado de passar um café e deito um bolo de cenoura que estava posto na mesa. Henry chegou e se sentou. ㅡ Boa tarde! ㅡ Disse o olhando. ㅡ Boa tarde! ㅡ Quase que inconsciente, pegou uma caneca para o Payne e serviu café, em um prato lhe serviu bolo, fez o mesmo para si, só que trocou café por achocolatado. Henry conversava com ele de forma natural, ainda temia estar em sua presença, mas não podia negar que ele era um homem bonito. Muito bonito!

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