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ENTRE O AMOR E A GUERRA

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Blurb

Laís Alcântara foi criada entendendo o mundo que os pais escolheram entrar para se manter seguros dos perigos que os rodeava, tendo participação em eventos na Máfia Europeia seu avô a apresentava com orgulho aos vários membros da organização, mas ela não sentia atração por nenhum, até o dia que suas férias se transformaram em seu cativeiro.

Henrique Carter cresceu, foi obrigado a ser treinado para ser um assassino e comandar a Máfia Americana, por conta de situações do seu passado ele se tornou um homem com sede de vingança, ele jurou o túmulo de sua noiva que ele se vingaria da pessoa que a matou.

Durante as férias da herdeira da Madame Suíça ele consegue fazer dela sua refém, mas a convivência e a língua afiada de Laís e principalmente a sua curiosidade instigará o assassino com desejo de vingança em descobrir o que aquela menina com olhos de esmeralda esconde dele.

Até que ponto o desejo de vingança se manterá firme ao desejo de ter a garota atrevida e desafiadora em seus braços?

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01 - Laís Alcântara
Laís Alcântara Estávamos visitando alguns lugares na Europa no nosso mochilão, Helena ria para tudo e fotografava cada um dos pontos turísticos que passávamos, mas meu avô insistiu que viéssemos com segurança mesmo dizendo que não havia necessidade. — Senhorita, por favor seu avô exigiu que evite esses passeios em lugares lotados assim. — Petter fala bufando. Ele foi contratado para mim, meu avô não queria um simples soldado nos protegendo, então entrou em acordo com o Henrique Carter para liberar seu homem de confiança para me acompanhar durante as férias. Mas não posso negar o quanto ele é chato e insiste em dizer que os lugares que eu e Helena queremos visitar são perigosos demais. — Por Deus, Petter, é a Fonte de Trevi, o que poderia acontecer lá, sei que estará no nosso encalço. — Falo com ele já irritada. Estamos no nosso terceiro dia de mochilão e foi muito difícil conseguir que minha família permitisse fazer todo o tour, fui obrigada a andar com essa sombra. — Laís, o Petter só está fazendo o trabalho dele, acho melhor cooperar ou acabaremos com uns cinco homens nos seguindo. — Helena fala, tomando o seu café. Ela estava sentada na poltrona ainda com um croissant na mão, ela é minha melhor amiga desde pequena, sei que tem uma queda pelo Petter desde que saímos de Miami, vejo que olha para ele e fica corada. — Tudo bem, mas não quero mudar o roteiro Petter, pode escolher os horários mais vazios, mas insisto que quero conhecer cada lugar daqueles que coloquei no roteiro. — Aviso. Iniciei a faculdade de turismo, por isso decidi fazer o mochilão nas férias, já que logo retornaremos para o campus, quero aproveitar e conhecer o máximo de lugares possíveis. — Senhorita, faremos um acordo, iremos em todos os lugares que você escolheu e nos seus horários se me deixar chamar mais um amigo para me ajudar a cuidar de vocês duas, o que me diz? — Ele estreita os olhos na minha direção. Já estava com dificuldade de aceitar um, quem dirá dois. — Não, não quero duas sombras no nosso pé! — Faço bico e cruzo os braços. Estou sentada na mesa de café, montada na varanda do hotel que estamos hospedadas, com uma vista perfeita da Praça de Navona que está bem movimentada, talvez ele tenha razão, prometi para meus pais que seria prudente e iria aproveitar os métodos de segurança que meu avô estaria disponibilizando para gente. Fico olhando para a movimentação lá fora, tomando meu café e pensando que sempre estarei rodeada por perigo, meu avô é o líder do conselho europeu da máfia, meu padrinho é o chefe da máfia grega, minha mãe é a Madame Suíça e meu irmão está sendo treinado para assumir o lugar dela no futuro, meus pais são facilitadores, então não tenho para onde correr. Minha sorte é que nem todas as regras da organização se aplicam a mim, posso escolher meu marido, mas se não me apaixonar por ninguém meu avô arrumará um casamento, e minha mãe concordou com isso. — Senhorita, senhorita? — Sou tirada dos meus devaneios e olho para o segurança que também estava na mesa. Já não gosto de ter gente no meu pé, pior ainda enquanto estou comendo, então disse que ele faria as refeições ao nosso lado. — Então o que você me diz, tenho um amigo que serviu e ele foi Seal da marinha no USA, é bem qualificado. — Ele diz e vejo a expectativa em seu rosto. Fico olhando para ele e acho que é melhor aceitar, alguns anos atrás meu avô e padrinho tiveram problemas e desde que fui apresentada como também sendo da família meus pais começaram a receber propostas de casamento e lembretes que tenho que casar, então é melhor aceitar mais um no nosso pé. — Tudo bem Petter pode chamar seu amigo, comunique meu avô sobre a contratação e vocês se dividem, acho que você cuidando exclusivamente da Helena será melhor, sem contar que sei que estão se gostando. — Helena se engasga com o café e o Petter só faz baixar a cabeça envergonhado. — Há qual é, até parece que não iria perceber, vocês dois só faltam se comer com os olhares. — Aí, Laís, às vezes você se supera em me constranger, não é nada do que esteja pensando. — Ela tenta se justificar e observo seu rosto mudar de cor. Percebo que o Petter franziu a sobrancelha, frustrado? — Claro que não, você quer somente dormir com ele. — Quando falo isso, Petter se levanta, decido jogar gasolina para que ele fique mais puto. — Espero que o novo cara seja tão bonito quanto você, porque aí vocês revezam na segurança e iremos adorar olhar para vocês dois. — O vejo sair do quarto batendo a porta com força e caio na risada. — Isso não foi legal, poxa, gosto dele e se pudéssemos eu tiraria sim um pedaço dele. — Ela fala toda tristonha. — E o que te impede de curtir o Petter? — Pergunto por que a Helena não tem o mesmo peso que tenho, não corre os mesmos riscos. — Não sei, apenas tenho medo de me entregar, sabe que ainda não o esqueci e sem contar que ouvi tanto a tia Carol falar sobre casar virgem que tenho medo de me entregar. — Reviro os olhos para a minha amiga. Minha mãe sempre alertou sobre o que me aconteceria se quando me casasse e meu marido descobrisse que não era mais virgem, iria ser vendida por ele para uma casa de prostituição e claro que não queria isso, então nunca me entreguei a ninguém. — Não pense nisso, Helena, vamos nos arrumar que logo seu MIB entra no quarto para dizer que já podemos sair. — Alerto apontando para a porta. E como sabia, depois de alguns minutos ele apareceu com sua roupa padrão de segurança no mochilão, bermuda jeans, uma camisa branca e uma blusa preta de botões aberta escondendo a sua arma na cintura, ele vinha com o celular na mão e quando os olhos dele se encontraram com os da minha amiga ele sorriu parecia que tudo que existia no quarto era somente ela. — Senhorita, já falei com o seu avô e ele concordou também, disse que entrará em contato com o meu amigo se ele estiver apto, deve estar conosco até amanhã. — Aceno com a cabeça. Ele sorri para minha amiga e fica nos aguardando na porta esperando que terminemos o nosso café e arrumar o que precisávamos para nosso passeio de hoje. Com tudo arrumado, Petter nos acompanha para fora do quarto, não demora muito e estávamos saindo pelo saguão do hotel e fomos em direção a praça, olhamos as lojinhas de presentes que tinha ao redor, passeamos em alguns museus, tinham que conhecer algum ou a tia Bonnie me mataria se não entrasse em nenhum. Passamos o dia todo saindo e entrando de alguns pontos turísticos e tiramos diversas fotos, não perdi a oportunidade de tirar da Helena com o Petter, ele abraçando ela por trás e cheirando seu pescoço, o boné dele cobria seu rosto, mas sua mão estava firme na cintura dela, podíamos ver as tatuagens que ele tinha no braço direito. Por um minuto senti inveja da minha amiga, como queria estar tendo o mesmo tipo de carinho e ver um certo par de olhos azuis me desejando com a mesma intensidade que via o Petter desejar a minha amiga, deixo um suspiro frustrado sair do meu peito. Voltamos para o hotel mortas de cansadas, temos quartos separados justamente porque ninguém sabe o que pode acontecer, espero que ela se deixe curtir essa paixão que vem sentindo pelo Petter e sabemos que ele também está sentindo algo por ela. Me deito e fico quietinha para dar um cochilo, minha amiga estava no quarto dela, até que o sono chega. — Acorda princesa, está na hora de levantar ou não jantaremos. — Ouço a voz da Helena falando. Sinto o peso de minha amiga se jogando por cima de mim na cama, percebo que ela está mais feliz, me sento na cama e estreito meus olhos para ela. — Conta tudo, ele foi gentil, se ele não tiver sido gentil o demito agora e o mando para o inferno, converse comigo amiga. — Seguro em suas mãos e a vejo rir, ela se senta ao meu lado. — Deixe de ser exagerada, não ponha ideias na sua cabecinha, não aconteceu nada, apenas conversamos e ele me respeitou, me disse que ainda não é o momento e que quando chegar a hora adorarei. — Mesmo ela falando isso, conseguia ver que a pele do seu pescoço estava bastante vermelha. — Bom, pelo menos nisso foi um cavalheiro. — Me espreguiço e levanto para ir ao banheiro e ouço a porta da frente se abrir. — Helena onde está a senhorita Laís, o meu amigo acabou de chegar aqui e o avô dela pediu para apresentá-los. — Ouço Petter falar e termino o que estava fazendo. — Ela está no banheiro e já deve estar saindo. — Reviro os olhos irritada. Era o que me faltava ter mais um MIB no meu pé, espero que seja muito mais legal que o pé no saco do Petter, ainda não consigo acreditar que meu avô conseguiu convencer meus pais a chamar o Petter. — Já estou saindo. — Grito do banheiro e termino de arrumar minhas roupas e retocar a maquiagem, ninguém merece me ver desarrumada, pelo menos com uma aparência mais apresentável. Me olho mais uma vez e resolvi deixar meus cabelos soltos, pelo menos meus cabelos puxei da minha mãe, eles são bem lisinhos e escuros, meus olhos verdes dão um destaque melhor para meu rosto, saio do banheiro e dou de cara para a minha amiga que está com a cara de quem acabou de ver um fantasma, ando mais rápido para entender o motivo desse pavor que ela teve. — O que houve, Helena, está tudo bem? — Não havia visto ainda quem estava no quarto. — Houve! — Ela fala com espanto. — Saber o quanto o mundo é pequeno, pode dar quantas voltas forem necessárias, mas ele sempre irá te fazer voltar para casa de alguma forma. Não entendo o que ela fala e olho para onde o Petter estava e me impressiono com quem eu vejo. — Henrique você aqui? Quero dizer como veio parar aqui? — Atropelo as palavras enquanto olho para a piscina azul que ele tem no lugar dos olhos. Percebo o quanto ele se tornou um homem maduro, o que estava me deixando intrigada, sempre o vejo nas reuniões do conselho, mas desde o meu aniversário de 18 anos, quando dançamos e ele precisou ser afastado as pressas, depois disso não tivemos mais nenhuma interação. — Como vai Laís, Helena? — Ele está muito diferente do que me lembro dele. Está mais maduro, musculoso e seus olhos azuis dão um destaque tão lindo ao seu rosto, a barba feita e ele é alto, céus como ele estava lindo, sinto minhas bochechas esquentarem devido à intensidade que estamos nos olhando e nosso contato visual é quebrado quando o som da porta me assusta. — Sinto muito meninas, mas as férias de vocês acabam aqui. — Henrique fala puxando uma pistola e segurando na sua frente, sinto um arrepio e um pavor começar a surgir dentro de mim, desejo que minha mãe estivesse ao meu lado. — Petter, o que está acontecendo? — Helena pergunta e se aproxima dele, se jogando em seus braços, ele fala baixinho para que ela fique quieta. Mas tenho um palpite do que esteja acontecendo aqui, estreito os olhos em direção o líder da casa Carter. — Não faça escândalo e tudo ocorrerá bem, arrume suas coisas que estamos de saída e não faça gracinhas. — A voz arrastada de Henrique me faz sentir um calor desconhecido em meu peito. Henrique se aproximando de mim e me imprensa contra a parede, o calor começa a descer até a musculatura entre as minhas pernas, mesmo que ele queira me assustar, não baixo a cabeça, ergo o queixo e mantenho os olhos fixos em seu rosto. — O que você quer Henrique? Minha família vai te dar o que quiser caso não nos machuque, mas se fizer algo a qualquer uma de nós pode ter certeza que será um homem morto, lembre-se minha mãe é mafiosa. — Falo sem medo, uma coisa que o tio Gustavo me ensinou, foi blefar. — Querida, hoje EU sou O mafioso e o que quero, acabei de conseguir, agora arrume suas coisas e vamos. — Ele fica mais próximo ainda. Sinto o odor do cigarro e de seu perfume, fecho os olhos no instante que ele inala o meu perfume no meu pescoço e deixa um beijo em meu pescoço, sua mão vai para a minha cintura e aperta me deixando ainda mais excitada. — O que pensa que está fazendo? — Mesmo de olhos fechados e com o t***o que acabou de surgir entre nós, consigo falar e percebo que ele sorri. — Esperei muitos anos para me aproximar de você e agora você irá comigo e me vingarei da sua família por destruírem a minha… — Observo quando ele anda para trás. Desgraçado me deixou em chamas, ele se afasta de mim e pega minha mala, abre-a em cima da cama e volta a se virar na minha direção. — Tem cinco minutos para arrumar suas coisas. — Ele vê meu celular na cama e pega. Então faço o que preciso, obedecê-lo para que nem eu e nem minha amiga soframos nas mãos dele, outro homem sobe até o meu quarto e pega a minha mala, pego apenas a minha bolsa, ele fica observando durante todo o tempo meus movimentos. — Agora vamos querida, que o Petter e minha irmã estão nos esperando no carro. — Ele diz. Descemos e passamos por várias pessoas que nem suspeitam o que esteja acontecendo, entro no carro e vejo minha amiga desacordada, quando me viro para dar um tapa na cara dele ou pedir socorro sinto uma agulhada no braço, percebo a sua aproximação, sinto o roçar de seus lábios nos meus, ele me deu um selinho. — Desgraçado… — Tudo escurece.

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