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O desafio da minha vida

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Blurb

Luíza sempre gostou de desafios, pois se sente forte a cada vez que consegue vencê-los. Sua amiga Elena não perde nenhuma oportunidade de colocá-la em furadas. Principalmente por saber que ela nunca n**a um desafio.

Mas um dia chegou o desafio mais difícil. As duas amigas estavam em uma festa com tudo liberado e bêbadas, quando a Elena teve uma ideia e desafiou: Luana teria que dormir com Matheus Queiroz.

Ela escolheu ele por ser reservado e principalmente por nunca ninguém ter o visto com nenhuma garota, ou garoto. Ele estava sempre sozinho e ninguém sabia o motivo.

Luíza topou apesar de jurar ter visto ele fugir das pessoas que se aproximavam. Não sabia o motivo, mas ia fazer de tudo para descobrir.

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Capítulo 1
***Luíza***   Estava em meu quarto me arrumando para uma super festa que a minha amiga Elena me chamou. Disse que teria tudo liberado a noite toda. Não poderia perder algo assim, não é? Nunca gostei muito de beber e ficar louca, mas sempre gostei de dançar e me divertir com meus amigos. Só que hoje eu decidi que ia encher a cara com vontade! Isso porque precisava esquecer meus problemas em casa. Meu pai estava infernizando a minha vida para que começasse a trabalhar na empresa dele. Sempre fui uma garota que queria seguir meus próprios caminhos, sem que meus pais ou qualquer pessoa me fizesse mudar e agora meu pai queria que eu fizesse algo que ele acha que é o melhor para mim. Que a empresa tem que continuar. Ok, a empresa tem que continuar, mas o que eu tenho com isso? Carlos pode muito bem assumir tudo sozinho! Mas claro que o meu pai discorda disso, acha que nós dois temos que assumir. Vou parar de falar disso porque me irrita! Coloquei um vestido tomara que caia preto e uma sandália de salto baixo. Elena sempre reclama do que eu coloco em meus pés, diz que por eu ser baixinha, deveria usar saltos bem altos para me valorizar mais. Só que eu não sei andar nessas porcarias, então nem me atrevo a fazer isso. Arrumei meu cabelo fazendo cachos nas pontas e passei uma maquiagem leve. Sabia que quando encontrasse a Elena, ela mudaria aquilo, então não me importei muito com isso. Desci as escadas e quando ia sair de casa, ouvi meu pai me chamar. — Vai sair? Não, não só resolvi me arrumar para deitar no gramado e ver as estrelas... — Sim. — Posso saber pra onde? — Não. Ele ficou sério quando respondi. — Luíza quantas vezes eu tenho que dizer que agora você vai ser uma figura importante na empresa e não pode ficar andando por aí? — Quer dizer então que virar uma figura importante é deixar de viver? — perguntei carrancuda. — Claro que não. Só que podem acontecer coisas ruins com você. — Tipo sair nas capas de revistas sujando sua imagem? Ficou um grande silêncio quando perguntei isso. Eu sabia muito bem que o medo dele era esse. Que eu causasse mais algum escândalo e fosse visto por todos. Principalmente agora que ele quer que faça parte da empresa definitivamente. — Você não consegue entender que a imagem é uma coisa importante para a empresa, não é? — Entendo perfeitamente! Mas eu não tenho nada com isso! A empresa é sua! Não minha. Ele respirou fundo e desviou o olhar do meu. Eu estava de braços cruzados encarando-o. Há dias que estávamos discutindo por causa desse assunto. O clima em casa estava realmente pesado. Por isso eu queria sair e se possível não voltar! — O táxi chegou, tenho que ir. Saí de casa sem deixar ele falar mais nada e entrei no carro. Pedi ao homem para me levar até a casa da Elena. Ela pediu para que eu a encontrasse lá para podermos ir juntas. Assim que cheguei, fui direto para o quarto dela. Nos conhecíamos desde crianças e eu tinha i********e para fazer isso. Abri a porta e ela olhou para trás, assustada, logo em seguida sorriu largamente e seus olhos correram por mim até chegar aos pés. Foi aí que ela fez uma careta. — Não abra a boca para falar do meu sapato! — falei carrancuda. — Já está estressada? — perguntou cínica e virou de costas pra mim. Estava em frente a um espelho e se maquiava. Elena tem um corpo de dar inveja. E a pele morena então nem se fala. — Meu pai não me deixa ficar calma. — Você vai relaxar bastante na festa hoje. Vão ter vários gatinhos lá. — Me olhou sorrindo ao dizer isso. — Que ótima notícia! — Revirei os olhos. — Mas primeiro eu tenho que te maquiar. Quando você vai aprender a fazer isso direito? — Acho que nunca — resmunguei. — Senta aqui. — Apontou para a cadeira. Fiz o que ela disse e ela começou sua arte. Elena tinha uma habilidade incrível para maquiar, disse a ela que ganharia um bom dinheiro se resolvesse seguir essa profissão. — A festa é de que? — Tem que ser de alguma coisa? — perguntou rindo. — De quem? — É de um cara chamado Enzo. — Você não conhece? — Não. — Como vamos entrar então? — Tenho meus contatos, querida. Quando ela fala assim eu prefiro nem saber. Fiquei em silêncio esperando-a terminar. A ideia de beber até cair me assustava agora. Nunca fiz isso. Não que eu nunca tenha bebido, já bebi, mas não a ponto de perder a razão. — Estou louca para te ver bêbada. — Eu ainda não tenho certeza se vou fazer isso... — Está dando pra trás agora, Luz? Por favor, né! — É que eu não quero ficar passando m*l no dia seguinte... — Essa foi a pior desculpa de todas! Elena riu debochada. — Eu desafio você a beber todas as bebidas que tiver naquela festa. — Todas? — Um pouco de cada. — Você quer que eu entre em coma alcoólico? — perguntei histérica e ela riu. — Medrosa! — Eu não estou com medo! — Pronto. Ela conseguiu. Sabia me convencer rápido. Me conhecia muito bem. — Então aceite o desafio. — Tudo bem, eu aceito! Se eu ganhar, você vai ter que beijar aquele amigo da sua irmã. Elena fez careta. — Não! — Você que desafiou primeiro. — Bem, você não vai conseguir beber tanto mesmo. — Estendeu a mão na minha direção. — Eu topo. Apertei a mão dela e sorrimos. Isso com certeza não ia prestar! *** Estava em frente a uma escada e olhava de boca aberta o enorme lugar que era o da festa. Esse tal de Enzo deve ter muito dinheiro! Bancar um lugar desse e ainda oferecer a comida e bebida? Só tendo grana de sobra. Senti uma mão segurar forte meu braço e ser levada para dentro do lugar, não conseguia fechar a boca, era incrível! Completamente enorme e muito bem arrumado. Tinha um grande espaço para as pessoas dançarem, um bar enorme e mesas para as pessoas se sentarem. Paramos perto do bar e olhei a Elena com as sobrancelhas levantadas. — Comece logo, querida! Ou vai dar uma de fracote agora? Resmunguei em resposta e pedi a primeira coisa que tinha na lista de bebidas. — Não vamos passar a noite aqui, não é? Eu não vim só para beber. — Eu sei que não. Pegue sua bebida e vamos procurar o pessoal. — Ok. O copo era grande e o líquido tinha uma cor rosa. Era uma batida de frutas. p**a merda! Aquilo já ia me jogar no chão que eu sei, mas não podia dar uma de fracote! Encontramos nossos amigos e nos aproximamos. — Não acha que isso aí vai te fazer m*l? Fiz careta para Will quando perguntou olhando meu copo. — Hoje eu vou me acabar! Os meninos riram quando falei isso. — Já vi que vamos ter que levar alguém pra casa — comentou Hugo. — Ainda bem que tenho amigos como vocês que farão isso por mim. — Sorri largamente e eles riram. — Eu quero ver se você vai mesmo aguentar isso — Elena disse sorrindo, aquele sorriso maldito de quando me desafia. Só me fazia querer mais ainda ir até o fim com aquilo. — Você pode se surpreender, querida — falei cínica e ela riu. — Ei, Hugo, cadê seu irmão? — perguntei ainda sorrindo cínica para Elena, que fechou a cara. — Está por aí... Por quê? — Nada não. — Sorri largamente olhando a Elena, que revirou os olhos. Era o Davi, o irmão do Hugo, que ela teria que beijar se eu cumprisse meu desafio e só escolhi ele porque sei que ela já negou várias vezes. Isso porque ele é um cara completamente galinha. Adorava pegar todas as meninas que conhecia. Por enquanto não falou nada comigo, mas do jeito que ele gosta muito de se agarrar com alguém, não duvido que fale alguma coisa. Começamos a dançar na pista de dança. Já tinha bebido três copos de coisas que nem sabia o que era. Já sentia meu corpo quente e minha mente começava a me sacanear. Caramba! Ainda tinha muitas coisas para beber e eu já estou ficando bêbada! Fui em direção ao banheiro, estava apertada! Assim que saí de lá percebi que já não tinha minha sandália nos pés. Onde será que está? Cocei a cabeça em dúvida e dei de ombros. Caminhei me afastando da porta do banheiro e senti que tinha alguém me olhando. Procurei ao redor e então vi o que era. Matheus Queiroz. Ele me encarava com o rosto sério. Cheguei a olhar para trás para ter certeza que era eu que ele estava olhando e era. Franzi a testa e continuei encarando também. Em pouco tempo algo cortou minha visão. Era um cara, estava sorrindo de lado e me olhava. Como eu já estava sob o efeito do álcool, não reagi, só fiquei olhando o rosto dele. Tinha vários piercings. — Eu não conheço você... Conheço? — Não me lembro. Ele sorriu quando respondi. — Como entrou na festa? Arregalei os olhos com essa pergunta. — Você é o Enzo? — Sim. — Eu vou matar a Elena — resmunguei baixo. — Oi? — Olha eu não sei como, mas minha amiga conseguiu os convites... — Hum... Quem é a sua amiga? — Elena. — Ah! Já me lembrei — disse sorrindo. — Não me conte! Eu prefiro não saber! Ele deu uma risada longa quando falei isso. — Qual o seu nome? — Luíza. — Filha do Heitor Mendes? Revirei os olhos quando ele comentou. — Sim, mas não quero falar sobre isso! — Tudo bem — disse com as mãos para o ar. Suspirei e desviei o olhar dele. Incrivelmente o Matheus ainda me olhava, mas não no mesmo lugar. Tinha se afastado, pois Enzo tampava sua visão. Por que será que me olha tanto? Nunca fomos muito chegados. Na verdade, o conhecia de vista. Isso por causa do seu pai. Ele trabalha na empresa concorrente a do meu pai. Coisa que eu não dou a mínima! — Quer uma bebida? — Claro! **** Já estava no décimo copo e não conseguia me manter em pé direito. Toda vez que dava um passo, caía para o lado e ria sem parar. Resolvi parar um pouco, pois beber e dançar deve ter um efeito pior na minha cabeça. Segui em direção à mesa e me sentei na cadeira. Estava tudo rodando agora. Coloquei a mão no rosto e apertei os olhos para ver se aquilo acabava. Assim que abri, quase caí da cadeira com o susto. Ele estava sentado ao meu lado e me encarava com o semblante sério. — Que? — perguntei ainda zonza. — Soube que vai trabalhar ao lado de seu pai. Fiz careta ao ouvir isso. — E o que tem isso a ver? — Seu pai me contratou para te ajudar. Dei uma risada. — Você já não tem a empresa do seu pai para cuidar? — Eu não dou a mínima para a empresa dele — disse seco e eu parei de rir. — Então somos dois. Ele ficou em silêncio me olhando. Eu queria estar menos tonta agora, acho que aproveitaria mais a visão... Matheus podia ser esquisito e misterioso, mas era lindo de morrer! Aqueles músculos, aquele porte de garoto rebelde e aquela boca carnuda... — Ouviu o que eu disse? Estava tão concentrada em olhar seu corpo que nem ouvi nada do que ele disse e nem percebi que mordia o lábio. Que mico! — Ahm? — Esquece! — Levantou da mesa e saiu de perto com certa pressa. O que será que ele disse? Peguei o copo e suspirei antes de beber mais. Já estava passando m*l de tanto beber, mas não posso me dar por vencida! Vou desmaiar, mas vou beber tudo. — Luíza... Abri os olhos lentamente e senti um grande embrulho no estômago. Levantei a cabeça e vi tudo rodando mais do que antes. Elena estava sentada na cadeira ao lado da minha, onde antes o Matheus sentou. Ela me olhava com uma cara estranha... Parecia preocupada. — Que foi? — Já chega de beber por hoje. Já provou que não é fraca, agora já está bom. — Mas não experimentei todas. — Luíza, se você continuar, vai realmente entrar em coma, já chega! — Eu não vou perder esse desafio, Elena! — Então vamos mudar ele. — Como assim? — O que o Matheus Queiroz estava fazendo aqui com você? — Sei lá — respondi vendo as coisas cada vez mais embaçadas. — Tenho outro desafio pra você, o que acha? — Eu topo! — Mas não disse o que é ainda... — Não tem problema! Eu topo! O sorriso largo e debochado foi a última coisa que vi. **** Abri os olhos e senti como se a minha cabeça fosse explodir. Coloquei a mão na testa e fiz careta. Doía imensamente, sentia os batimentos do meu coração ali. Apertei os olhos com força e escutei alguém abrir a porta e aí fui perceber que não estava em casa. Estava deitada na cama da Elena e ela vinha em minha direção. — Até que enfim acordou! — Fala baixo! — repreendi e cobri os olhos com um dos braços. Elena deu uma gargalhada, o que me fez fazer uma careta por ter sido alta. — Você me assustou, sabia? — Eu? — Ontem você bebeu tanto que chegou uma hora que simplesmente desmaiou. Virou os olhos e jogou a cara na mesa ficando na mesma posição. Fiquei em silêncio olhando para ela, que tinha os braços cruzados e me encarava com o rosto sério. — E aí? — E aí o que? — O que aconteceu depois? — Os meninos me ajudaram a trazer você pra cá, pois se te levasse pra casa, seu pai infartava! — Ai Elena! Fala baixo... — resmunguei. Ela respirou fundo e pegou algo em cima da mesa. — Toma isso. — Estendeu um copo com algo borbulhante dentro. — O que é? — Bebe logo! Fiz o que ela disse antes que me batesse. E então fiz careta ao sentir o gosto amargo. — Avisei seu pai que ia dormir aqui. — Obrigada, Elena. Agora eu posso dormir mais um pouco? — Tá. Mas não o dia todo! — Só até amanhã... — resmunguei e virei de lado na cama. — Engraçadinha! E não pense em fugir do seu desafio, ok? Virei de frente para ela de novo. — Desafio? — Agora vai dizer que não lembra? — Que desafio, Elena? — Te desafiei ontem e você topou na hora. — Ela sorriu largamente. — Refresque minha memória... — Te desafiei a ter uma noite de amores com... — Fez suspense. Eu nunca vi uma garota tão dramática quanto a Elena. — Matheus Queiroz. Arregalei os olhos ao ouvir aquilo. — Ficou louca? — Me arrependi de ter gritado ao sentir minha cabeça girar. — Nem vem porque você já aceitou. — Eu estava bêbada, Elena! — Não interessa! Falou tá falado! Resmunguei irritada e fechei os olhos. — Não vou discutir isso agora. — Nem agora nem depois, querida. O desafio está aí e você disse que topa. Agora não tem como voltar atrás. — Saiu do quarto sem deixar com que eu respondesse. Pensar nesse assunto agora só fazia minha cabeça doer mais ainda. Meu Deus! Como assim uma noite de amor com Matheus Queiroz? Tudo bem que não era má ideia ficar com ele porque né... Ele é quase um Deus de tão lindo, mas... Eu nunca o vi com nenhuma garota! Fora que nesse ponto eu não tinha tanta experiência. Na verdade, tinha a mínima possível. Tive um namorado há um tempo e perdi a virgindade com ele, mas não foi nada bom. Como vou fazer isso? **** Cheguei em casa fazendo o menor barulho que consegui. Não queria que o meu pai viesse me encher o saco logo agora que estou de ressaca. Subi as escadas nas pontas dos pés e quando estava quase em cima, ouvi ele me chamar. Deixei os ombros caírem. Não é possível! Deve ter um sensor na escada que mostra a ele quando alguém pisa! — Pai eu preciso dormir... — O que aconteceu com você? — Não dormi bem. — Só isso? — Sim — menti. — Tudo bem. Só quero falar com você um minuto. — Esse minuto não pode ser amanhã? — Luíza é um assunto importante. Venha logo. Xingando mentalmente, fui com ele até seu escritório. Me sentei na cadeira sonhando com a minha cama. Meu pai sentou na dele. — Chamei uma pessoa para te ajudar no que tem que fazer na empresa. — Pai, por favor, podemos falar disso depois? Estou com muita dor de cabeça. — Não dá para adiar mais. Preciso de você e do seu irmão o mais rápido na empresa. Com a ajuda dele você vai conseguir direitinho. — Quem, pai? — perguntei apertando os olhos com os dedos. — Matheus Queiroz. Fiquei paralisada ao ouvir esse nome. — Mas ele é filho do Mauro. — Sim, mas me procurou dizendo que não quer trabalhar com o pai. — Então talvez eu vá procurar o pai dele — resmunguei e ele ficou extremamente sério. — Qual é o problema em trabalhar comigo? — O problema é que eu odeio as pessoas falando que eu tenho sorte, que vou viver no luxo o resto da vida por sua causa! Que sou mimadinha! Eu consigo muito bem me virar sozinha, tá?! — Eu sei que consegue, filha. Você não tem que ligar para o que os outros dizem. — Se sabe, me deixa viver minha vida e trabalhar onde eu quiser! Ele respirou fundo. — Tudo bem, te coloquei em um posto... — Pareceu pensar na melhor palavra a usar. — Menor na empresa e você vai poder provar isso. — Como assim? — Vou te propor uma coisa, Luíza. — Que coisa? — Você trabalha na empresa, mas não começa na diretoria. — Por quê? — Me sentei mais folgada na cadeira e cruzei os braços. — Assim você mostra do que é capaz e vai conseguindo subir de cargo. — E se eu não quiser? — Pode arrumar suas coisas e ir embora.

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