UM AMOR POR ACIDENTE

UM AMOR POR ACIDENTE

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Blurb

John é um rico empresário do ramo de hotéis, herdou seu negócio do falecido pai, um homem sem escrúpulos que durante toda sua vida rejeitou seu filho e o ensinou duras lições sobre as mulheres. Em uma sexta-feira movimentada John se envolve em um acidente com Rosa, uma mulher linda e independente que literalmente vira o seu mundo de cabeça para baixo. Porém, John não está nesse páreo sozinho, ele conhece um antigo amor de Rosa, que ainda tem esperanças de reconquistá-la. Neto é um homem perigoso, que quando adolescente se envolveu com o crime, essa sua decisão o afastou de Rosa, agora ele fará de tudo para afastar o seu desafeto.

John terá que se livrar dos fantasmas do passado para viver esse amor, e escapar da fúria de Neto que o quer bem longe de sua amada, e usará de todos os subterfúgios para eliminá-lo.

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CAPÍTULO 1
CAPITULO 1    Era mais uma tarde de sexta feira, John se serve um copo de whisky com gelo, afrouxa o nó da gravata, dá um longo suspiro e se senta de maneira relaxada e repentina em sua cadeira. Olha para o seu escritório minuciosamente decorado, com mobílias elegantes que contrastam com obras de arte, e cortinas que deixam o ambiente agradável, porém, notoriamente masculino.  John é um homem muito bonito, com aproximadamente um metro e oitenta e cinco de altura, olhos castanho amendoados, uma pele muito bem cuidada, que parecia bronzeada o ano todo, seu corpo é bem torneado, músculos definidos de forma natural, como se tivesse sido esculpido por trabalhos braçais e não em academia, isso o deixava ainda mais atraente, pois exalava masculinidade. Seus lábios eram bem torneados e fartos, e seu sorriso, quando por algum milagre escapava era desconcertante .      É um homem muito fascinante, com certeza o tipo físico que agrada muitas mulheres, não é a toa que estava sempre em belas companhias. Isso nunca faltava a ele, porém nada daquilo o atraía, de uma certa forma, nutria até um certo desdém pela figura feminina.      Mais um fim de semana se aproximava, e os convites para o happy hour, começavam a chegar através de mensagens no celular. Os amigos o convidavam para mais uma noitada regada a muita bebida e mulheres. Ele olha o celular e lê as mensagens, mas logo as ignora, voltando o celular para a mesa.      A essa altura da vida, John estava cansado, pois era um homem muito rico, que fez fortuna no ramo hotéis, festas, bebidas, e mulheres de todos os tipos, e aparência não mais o impressionava, pois já estava acostumado com tudo aquilo. Mulheres fáceis e amigos interesseiros.      Quando voltava para casa desses eventos era geralmente muito bêbado e com a dignidade perdida em algum lugar da cidade  Então, John resolveu ignorar as investidas, serviu-se de mais copo com whisky, e resolveu que iria embora para casa descansar. Geralmente ele prefere ir dirigindo seu próprio carro, mas devido ao cansaço e algumas doses a mais de bebida, resolveu pedir que o seu motorista o levasse para casa.  Peter era um homem de meia-idade, carismático e com semblante agradável. Serviu ao pai de John por longos anos, e depois da sua morte comprometeu-se a fazer o mesmo pelo filho. Por diversas vezes, John quis que ele se aposentasse e que comprasse uma casa em um lugar onde poderia ter um belo jardim e uma bela mulher e aproveitar sua vida. Mas Peter era teimoso, e o tinha como a um filho, temia em abandoná -lo, pois sempre foi o pai que John considerava, já que o seu era muito duro e nunca conseguiu ter uma boa relação com ele.      Sempre cobrando resultados, e sucesso sem se importar em construir qualquer tipo de relação.  No fim das contas, John se tornou o que o seu pai queria, um empresário bem-sucedido, insensível, de poucos amigos e nenhum amor. Nenhuma mulher chegou perto de conquistar seu coração. Para ele todas eram fáceis, interesseiras ou manipuladas, pelo menos foi isso que seu pai o ensinou.      Rosa se arrumava, estava atrasada, pois o seu turno no emprego já havia começado, e mais um atraso receberia uma advertência.  Era a terceira vez naquele mês, e o gerente, o Sr. Samuel, não ia muito com sua cara e adoraria demiti-la por justa causa.      Rosa é uma mulher batalhadora, e de muita fibra, nascida e criada na favela da Rocinha.  Dona de uma beleza singular, é uma típica mulata brasileira, com um corpo escultural, s***s  fartos, cintura fina, pernas grossas e um bumbum abençoado pelos deuses, seus olhos  negros e boca carnuda a tornam o sonho de qualquer homem.  Rosa trabalhava durante o dia em uma fábrica de salgados, na linha de produção, fazia faculdade a noite logo que deixava o emprego. Seu trabalho não era lá muito promissor, não oferecia perspectiva de melhoria de cargo e o salário era uma ninharia, mas graças a ele, Rosa conseguia pagar a faculdade e ajudar a sua família com as contas da casa.  Samuel, o gerente era um homem rabugento, que devido à condição do seu cargo, sempre dava algumas investidas, convidando a Rosa para sair após o trabalho. Ela sempre recusava, achava ele um homem nojento, de modos horríveis, desleixado com sua aparência e muito grosseiro no falar.      Deixava claro que não concordava com mulher trabalhando fora de casa, e estudar então era algo absurdo.  — Essas mulheres. Dizia ele. Estão esquecendo seu lugar na sociedade, e porque foram criadas. Servem apenas para cuidar dos filhos e satisfazer os maridos. Estão roubando nossos empregos e respeito.  Como sempre, tanto ela quanto as outras funcionárias da fábrica ignoravam os comentários  maldosos e machistas, e se mantinham no emprego mesmo sendo desrespeitadas e  ganhando pouco.      Final do expediente, Rosa parte para sua segunda jornada, deixa seu trabalho  apressadamente, pois não pode perder os primeiros horários de aula.      Cursava direito em uma renomada faculdade do Rio de Janeiro, feito que conseguiu com muitos anos de estudo e cursos preparatórios, agora ela começa a ter retorno e reconhecimento pelas noites em que ficava em casa estudando enquanto os seus amigos frequentavam festas e baladas, e zombavam dela, dizendo que tanto esforço não daria em nada, e que era perda de tempo.  Ela sempre ouvia que uma preta da comunidade, nunca estudaria com aqueles riquinhos.      Ignorando os ruídos ela persistiu. Era realmente uma mulher admirável, com uma força de vontade invejável, e um desejo de vencer que deixava a sua mãe e toda família orgulhosa.      Rosa chega no estacionamento da fábrica, e logo vê a sua moto, um modelo popular,  comprado de segunda mão para ajudar no seu deslocamento, e conseguir cumprir com os  horários da rotina louca que tinha.      Apesar de estar bem usada, sua moto era uma grande companheira, pois facilitava sua vida e raramente precisava de manutenção.  Adorava a sensação de liberdade que a moto lhe proporciona, cortava a cidade de ponta  a ponta sem ficar presa ao trânsito infernal daquela cidade em plena sexta-feira.      John telefona para Peter e pede que ele o leve direto para casa, pois estava cansado e com a cabeça cheia, não queria ver ninguém, não queria falar com ninguém, tudo que queria e precisava, era de um bom banho de banheira e o conforto dos seus lençóis.      Peter não o contraria, sabe que John é um homem duro, gostava das coisas do seu jeito, e que suas ordens fossem obedecidas à risca, pois quando isso não acontecia ficava muito irritado e até agressivo em suas palavras. É um homem intempestivo, para não dizer mimado.      O sonho de Peter era que John se casasse com uma boa mulher e tivesse filhos, uma família, para que ele aprendesse a amar e se permitisse ser amado. Mas os anos estavam se passando e John só se fechava ainda mais. Parece que as palavras e atitudes do seu pai ecoavam ainda mais forte em sua mente e coração com o passar do tempo.      — Sim senhor, já estou indo buscar o carro. Por favor me aguarde na portaria do escritório. Disse Peter desligando o telefone.      Entrando no carro, John disse com cara de poucos amigos que não queria ser incomodado, que tentaria tirar um cochilo, e que fosse acordado quando chegasse em casa.      Peter consentiu com a cabeça, fechou os vidros do carro, ligou o ar condicionado em uma temperatura agradável e colocou uma música relaxante para tocar, tentando blindar John do inferno que estava o trânsito lá fora.      Tudo corria bem como o esperado, a lentidão normal para uma sexta-feira, buzinas, palavrões e ofensas entre os motoristas apressados, até que de repente uma freada brusca.      John se assusta e reclama muito irritado com Peter, perguntando sobre o que havia acontececido. O motorista sai do carro desesperado para conferir se alguém havia se machucado. Ele olha em volta e percebe Rosa caída no chão.      Corre em direção a moça para ajudá-la, e verificar se ela tinha quebrado algum m****o.      Quando vê o responsável por sua queda, Rosa irritada começa xingá -lo, afirmando que ele jogou o carro para cima dela.       Peter se defende explicando que ele não a viu, que ela surgiu de repente na frente do carro.      -Você só pode estar louco, como assim apareci de repente?      Você não sabe dirigir? Por acaso comprou sua carteira de motorista?      John desce do carro indignado e sem entender bem a confusão, e sai em defesa de Peter.      — Você não tem educação? Não sabe respeitar as pessoas mais velhas?      Peter tenta acalmá-lo, dizendo que ela está nervosa devido ao susto pela queda da moto, que ela sofrera, e provavelmente estava sentindo dor.      Ele para de reclamar e vai ao encontro de Rosa, com um tom de voz um pouco mais moderado e pergunta se ela tinha se machucado.      Mas, ainda com o sangue quente e muito brava, Rosa diz para ele com tom agressivo:      — O que você acha? Sou eu que aqui estou caída no chão, não consigo me levantar e o meu pé está doendo muito.      Quando Rosa retira o capacete de sua cabeça, John fica olhando para ela por alguns segundos. Os sons das vozes e buzinas parecem ficar distantes.      Que mulher linda! Pensou ele. Caída nesse chão, em uma situação em que deveria estar fragilizada, consegue me olhar nos olhos e a todos, se defender e cuidar de si mesma. Se pudesse com certeza se levantaria de onde está, e agrediria o Peter e a mim. Sem perceber dá um sorriso maroto.      — Do que você está rindo? Ficou louco? Pois só pode ter ficado, onde você está vendo graça nessa situação? Ninguém vai acionar o Samu? Será que eu mesma terei que me arrastar até minha mochila para pegar o telefone e ligar?      John retorna do seu devaneio e pede desculpas, aciona o socorro e pergunta se tem alguém da família que Rosa gostaria que ele ligasse.      Ela diz um pouco mais calma:      - Tem sim, a minha mãe. Mas por favor, não vá logo dizendo de cara que sofri um acidente, tente acalmá-la um pouco primeiro. Diga que estou bem, pois ela tem problema de coração, e passou por uma cirurgia a pouco tempo.      John fica sensibilizado com o cuidado da garota com a mãe, e responde com uma voz suave:      — Pode ficar tranquila, falarei com jeito para não assustá-la demais.      John disca o número dito por Rosa e pergunta:      — Com quem devo falar?      — Com Helena. Responde ela, a minha mãe se chama Helena.      O telefone toca e dona Helena como todos a chamavam atende.      Ao ouvir o nome da filha, logo caí sentada no sofá com a mão em cima do coração.      — Pelo amor de Deus moço, a minha filha está viva? Quebrou alguma coisa? Pelo amor de Deus, não mente para mim. John pacientemente a acalma dizendo que ela está bem, que o socorro já foi chamado, e que Rosa estava irritada xingando todo mundo.      Dona Helena solta um suspiro aliviado, e diz que se ela está brigando, provavelmente não foi tão sério.      — Conheço bem minha filha, ela é dura na queda. Ele encerra a conversa com a mãe de Rosa dizendo que enviaria um motorista para buscá-la, para que fosse ao hospital ver a filha.      — A senhora não precisa se preocupar com nada, todas as despesas do hospital e o conserto da moto serão por minha conta.      Rosa observa a gentileza com que John conversa com a sua mãe e sente um pouco mais de simpatia por ele.      O socorro chega, examina Rosa e constata que não houve fratura, provavelmente uma luxação no seu pé esquerdo, o que só poderia ser comprovado quando passasse por um raio x.      — Para onde devemos encaminhar a moça? Pergunta o socorrista da ambulância.      — Para o pronto-socorro mais próximo. Rosa responde.      — De maneira nenhuma. Interpelou John, pode encaminhá-la para este hospital. Ele passou o endereço, estou indo logo atrás de vocês.      Rosa franzi a testa, e dá de ombros.      — É o mínimo, depois de me derrubar e estragar a minha moto, resmunga. Ele não diz nada, entra no carro e pede para que Peter siga a ambulância até o hospital.      A ambulância chega ao estacionamento do hospital, e os socorristas se prepararam para retirar Rosa da ambulância e transportá-la até a área de atendimento.      Peter chega logo atrás trazendo consigo John, apreensivo, e rezando para que nada de grave fosse apresentado nos exames a que Rosa seria submetida.      Rosa se surpreende quando chega a recepção, a suas instalações pareciam mais um hotel de luxo do que propriamente um hospital, nada nem de longe parecido com as UPAS e postos de saúde, que existiam na sua comunidade.      Os socorristas foram interpelados já na entrada sobre se aquela paciente estaria realmente procurando atendimento no lugar certo.      Quando foram informados de que estavam ali porque um dos envolvidos no acidente era provavelmente conveniado àquele hospital. Questionaram o nome do possível cliente, eles então responderam.      — John Rivera, aqui está o seu cartão.      Rapidamente tudo foi providenciado para que Rosa fosse logo atendida, se informaram do que havia acontecido e a encaminharam para fazer todos os tipos de exames.      O socorrista informou que, ela reclamava de dor no pé esquerdo e que havia batido a cabeça no chão em decorrência da queda da moto.      John entra no hospital, e logo vem um funcionário atendê-lo, colocando a par de todo o atendimento e exames a que Rosa seria submetida. Ele agradece rispidamente, e diz que não é ele que precisa de atenção, e sim a paciente.      — Quero o melhor tratamento possível para ela, todos os custos serão por minha conta.      O funcionário sai desconcertado com a resposta de John, e diz que ele será informado de cada procedimento.      John agradece e se senta em uma poltrona na sala de espera para tentar descansar um pouco, quando percebe uma confusão.      Dona Helena, a mãe de Rosa, chega ao hospital, acompanhada de duas irmãs, e um homem, que mais tarde, John o conheceria bem.      Ele levanta-se, vai até à recepção, e observa o que estava sendo discutido, já imaginando que a chegada dos parentes de Rosa ao hospital levaria a algum tipo de tumulto.      Então ele se aproxima e diz aos funcionários que aquelas pessoas foram trazidas por ele, e estão em busca de informações sobre a paciente que chegara ferida em decorrência do acidente em que ele também estava envolvido, que poderiam liberar a entrada daquela família.      Dona Helena fica furiosa com a sabatina que de perguntas a que foi submetida, e com o tratamento com um certo descaso que sentiu por parte de alguns funcionários.      John a recebe em meio às reclamações e pede desculpas. Ela olha para ele e se acalma um pouco.      — O senhor é o moço que me ligou para avisar sobre o acidente com a minha filha?      — Sim, sou eu. Ela lhe dá um forte abraço e agradece o cuidado com a sua filha. Ele dá um sorriso sem graça, coça a cabeça e diz que ele é meio que responsável pelo que aconteceu, que na verdade, seu motorista e Rosa se envolveram em um acidente.      O homem que acompanhava Dona Helena parte para cima de John com a intenção de agredi-lo, dizendo:      — Seu mauricinho, almofadinha, se ela se machucou gravemente, se alguma coisa acontecer com ela você vai se arrepender. Dona Helena e suas irmãs seguram o homem furioso, e tentam acalmá-lo.      Neto é um ex-namorado de Rosa, um amor da adolescência, eles cresceram juntos e prometeram se casar e terem filhos, mas ele se perdeu, começou a andar em más companhias na comunidade em que viviam e acabou se envolvendo com o crime organizado. Ele nunca superou a separação de Rosa, mas sabia que ela jamais continuaria em um relacionamento com ele naquelas condições.      Ela implorou para que Neto saísse daquele caminho, porém, naquele momento ele não deu ouvidos e quando quis sair da vida que estava escolhendo, estava envolvido demais para voltar atrás .      Ocupou um alto posto na hierarquia do crime na comunidade, conseguiu o dinheiro e o respeito que queria, entretanto, perdeu seu grande amor.      Rosa já o havia esquecido, mas Neto sempre prometia que um dia largaria aquela vida e reconquistaria o seu amor, se casariam e teriam os filhos que planejaram.      Dona Helena acalma Neto e pede que ele respeite o ambiente, pois estavam em um hospital, e ninguém tinha culpa do que havia acontecido, e que aquele moço estava cuidando de tudo, e proporcionando o melhor atendimento para sua filha.      Ele se acalma, e vai para fora do hospital fumar um cigarro, ele tem um profundo respeito por Dona Helena, não só por ela ser a mãe de Rosa, mas também por o ter acolhido como a um filho, quando ele perdeu sua mãe, ainda quando criança, vítima de uma bala perdida , voltando do trabalho, quando o ônibus em que estava, adentrava a comunidade onde morava.      A dor e a revolta o conduziram a escolher o caminho em que estava…      Neto era um homem protetor, de postura firme e muito bonito, n***o com um corpo escultural, um abdômen todo definido, e que carregava no corpo algumas marcas e cicatrizes de confrontos com alguns inimigos de facções e policias em que esteve envolvido.      Era um homem muito temido, mas que, para Rosa e sua família, ainda era aquele mesmo menino, que brincava feliz na comunidade.      Rosa é levada para o quarto após os exames serem realizados, e observa que aquele quarto de hospital era de longe maior que todo o barraco onde morava na comunidade. Nessa construção, residia a sua família de seis pessoas, entre os seus pais e irmãos, todos dividiam este espaço, uma pequena casa ainda inacabada, com apenas dois quartos, sala, e um banheiro bem pequeno, que sempre era motivo de brigas na hora do banho.      Já o quarto que ocupava no hospital era amplo, todo arejado, e impecável na limpeza, como deve ser todo ambiente hospitalar. Uma televisão de última geração, ar condicionado e um frigobar para caso alguma visita desejasse comer algo diferente do que era servido no refeitório do hospital.      Enfim, se não fosse o acidente o motivo pelo qual estava naquele quarto, não seria nada m*l ficar hospedada ali por mais alguns dias. Pensou ela. 

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