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O Refúgio da Flor

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Blurb

Wenedy é uma rica jovem da era vitorina que vive e sofre abusos de seu marido policial desde o matrimônio. Até que um dia ela se cansa resolve fugir de casa para ser livre e sua amiga Rebeca a ajuda a escapar.

Wenedy conhece Atila, um homem sensual da classe alta de Londres, o qual eles vivem um romance perigoso, pois Atila era um lorde, enquanto Wenedy agora era uma rata de rua.

Atila esconde um segredo e Wenedy não admite o que já sabe desde certa noite. Mas um dia tudo bem à tona e eles precisam saber como lidar com as descobertas.

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Capítulo um
Enquanto Luke estava fora em uma viagem de negócios, ele deixou seus capangas "cuidando" de mim. E eu como toda donzela nascida na classe imperial, já mandei eles pastarem naquele lugar mais vezes do que troco de roupas íntimas. Voltando. Luke estava fora e eu em casa cuidando da mesma, mas eu estava cansada de seguir ordens de um escroto com bolinhas de ouro, se achando só porque tinha cifrões desenhados na testa. E eu é que não ia me deixar ser comandada, não mais do que já estava sendo por causa desse casamento arranjado pela minha família, por causa de um dote i****a. Perdão pela minha falta de educação, meu nome é Wenedy Kalmey e neste momento eu estou fugindo da casa do meu até então marido, mas que logo se tornaria meu ex. Vou virar uma rata de rua, mas serei livre e vamos ver onde a vida me levará. Luke não era um bom marido mesmo, só vivia para me usar para saciar suas necessidades carnais. Ficava semanas, as vezes meses, fora da cidade e quando voltava só queria saber daquilo. Enquanto isso eu precisava ser linda e cuidar da casa. Mas se ele tinha aquelas duas marmotas para "cuidar de mim", por que não as usava para cuidar da casa? Não sei. Um babaca completo, mas essa era só a pontinha do iceberg da minha vida com Luke e infelizmente não era de um jeito bom. — Wenedy! — gritou Rebeca quase sussurrando quando me viu próxima da janela — volta já pra dentro, Luke vai te matar se souber dos seus planos. Apresentar-vos-ei Rebeca Royal, amiga e conselheira nas horas vagas. Ela era vizinha da casa da frente e desde que meus pais me dispensaram para cá para ficar com o meu dote, ela era a única em quem eu conseguia confiar. Ela sabia tudo sobre o que acontecia entre Luke e eu, as coisas médias e ruins. Rebeca era divertida porque seus olhos verdes demonstravam todo o medo que ela sentia por mim, já que ela sabia do que um certo alguém era capaz de fazer. Afinal era ela quem tinha um kit de primeiro socorros sempre pronto quando eu precisava. — Quando ele perceber, já vou estar longe — falei apontando para a vista da rua que se via da janela do quarto no segundo andar. — Wenedy — ela respirou fundo, rindo da ironia da situação — você é burra, mulher? O seu marido é policial, ele não vai te perder de vista! – ela explodiu. Luke saiu há dois dias para resolver um homicídio na capital e eu estava com um pé dentro da janela e outro para fora, me segurando em um lençol que nunca foi usado com integridade. Ele realmente era policial, um policial investigativo e muito respeitado, pois era chamado em outras regiões para resolver esse tipo de problema. — Eu me viro, Rebeca — falei rindo despretensiosamente — sou rápida e sei me esconder. Rebeca era uma boa amiga e vizinha, ela sabia que eu estava colocando um sorriso na frente de uma muralha de questões m*l resolvidas, mas também sabia que não é saudável eu continuar vivendo aqui. E eu amava ela por me entender e não me impedir de algo necessário. — Sabe o que vão pensar, não sabe? — ela disse, preocupada. — Sabe o que penso disso, não sabe? — digo beijando sua bochecha rosa — não se preocupe, eu vou ficar bem. Eu estava com o meu vestido verde tão claro quanto os olhos de Rebeca, o que o fazia ser quase cinza. Era uma vestimenta longa e com muitos adereços, tal qual aqueles malditos espartilhos que sempre éramos obrigadas a usar. O meu vestido é tão longo que é desnecessário eu descrever o tipo de calçado que eu estava. Quando eu me movimentava precisava segurar a sua barra com as duas mãos, de modo que cada uma delas segurasse uma extremidade para que eu não caísse no caminho. E mesmo após fazê-lo, ainda torna-se supérfluo citar meus calçados, até porque eu sempre odiei usar qualquer tipo. Era raro que eu os usasse, mas como ia longe precisava de alguns. Deus abençoe quem fez os vestidos com bolsos para que eu pudesse fazer esta viagem. Coloquei tudo o que eu iria precisar ali. Deve estar se perguntando o por que dê tudo isso e que estou exagerando, mas se soubesse a verdade, compreenderia a minha pressa. Rebeca sabe e mesmo não concordando, sabe que é o melhor a ser feito. — Não vou correr atrás de ninguém com um pano molhado para cobrir os seus hematomas, mocinha — disse Rebeca, dando um leve sorriso, pois sabia o que aquilo significava. — E eu não terei mais hematomas, pois serei livre — disse, sentindo a minha visão embaçar com algumas lágrimas rebeldes querendo sair. Abraço Rebeca com força, pois eu não a veria por um bom tempo e eu sabia que sentiria sua falta. Na verdade tinha o pressentimento que não voltaria para a minha cidade tão cedo, talvez fosse uma viagem somente de ida. Isso somente o tempo iria dizer. Ela era uma mulher de muita sorte, se casou com um homem maravilhoso. O seu marido era um médico muito bem renomado e que todos na redondeza conheciam. Henry viajava as vezes para a capital ou para os arredores para atender pacientes que solicitavam sua presença. E diferente de Luke, Henry era um amor de marido, sempre fazendo a vida de Rebeca ser um conto de fadas, onde ela era tratada como uma princesa. E eu ficava muito feliz por ela não ter a minha vida, afinal ela merece uma boa vida, já que a sua juventude não tinha sido das melhores. Nós tínhamos vidas totalmente opostas. Rebeca foi criada como uma Cinderela, mas não a parte do glamour, pois era quase uma escrava para o pai e a madrasta. Ela vivia lavando e escovando o chão até brilhar como um diamante, lavava e batia as roupas na tina, nos fundos da propriedade dos pais e ainda tinha que cozinhar para todos. Acho que a pior parte de tudo o que Rebeca teve que viver foi que ela era a última a usufruir de tudo. Mesmo sendo ela quem cozinhasse, ela era a última a poder se servir e comer, pois só após o pai e a madrasta finalizarem a refeição é que ela poderia iniciar a sua. A sua vida era miserável, era a legítima gata borralheira. Mas felizmente nem tudo estava perdido, pois um dia Rebeca ficou doente.

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