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Direito de Mãe

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Blurb

Lia sempre fora uma garota sonhadora, sem grandes ambições seu maior desejo era ser mãe, ter uma vida tranquila, em que pudesse cuidar do seu lar. Nunca planejou um futuro em que seguisse uma grande carreira profissional, o que ela mais anseava era ter o seu bebê. Conheceu Lucca aos 16 anos, mesmo ele sendo mais velho, com 21 anos, não impediu que os dois se apaixonassem.

Ainda quando estava no colegial conheceu Lucca. A aproximação fora inevitável e quando deram por si já estavam namorando, depois veio o noivado e aos 20 anos Lia se casou com o homem que amava.

Com ele não fora diferente, havia se encantado por Lia assim que a vira, e apesar dos pais dela no início não gostarem por ela ser de menor de idade, aceitaram que eles se casassem tão jovens.Ele se dedicou a carreira na polícia, e agora estava como investigador e com um grande caso de corrupção política nas mãos. Sempre soube do desejo de sua esposa em ser mãe, mas ainda achava cedo para o dois terem um bebê. Porém após anos de casados Lia não estava mais disposta a esperar para finalmente realizar seu sonho.

Será que ela finalmente iria realizar seu sonho sem perder o homem que ama?

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Notas Iniciais
O que é ser mãe? Eu não sei, na realidade eu não faço a menor ideia, eu não sou mãe e talvez demore para ser, mas então vocês pensam, que domínio tenho sobre esse assunto? Eu digo que nenhum, porém não irei me basear em “achismos”, eu irei descobrir com o tempo, quem sabe até o fim dessa história tudo se transforme inclusive a minha visão desse papel. Para alguns ser mãe é entrega, doação ou até mesmo transformação. Gerar uma vida pode transformar algumas pessoas. Ser responsável pelo camimho que seu filho, ou filha irá seguir. Então eu pergunto, é fácil ser mãe? Não! Acredito que seja um papel difícil esse de educar, de amar, de se responsabilizar pela vida de outro ser, que muitas vezes nem tem valor perante a sociedade. Antigamente era o sonho de toda mulher, ser mãe, ter sua família, mas nos tempos atuais isso tem se tornado planos cada vez mais retardos, as mulheres querem estudar, ter uma carreira profissional, serem independentes, serem livres. Isso não é r**m, isso é ótimo. E cada um escolhe aquilo que melhor acha certo para si. E você? O que você quer? Quer ser mãe jovem? Ou mais velha? Quais são suas prioridades? Ouvi relatos, ouvi histórias, ouvi mães que se preocupam com seus filhos, ouvi mães que criaram seus filhos sozinhas, ouvi jovens que se tornaram mãe muito cedo. Ouvi mãe que planejou seu filho, ouvi mãe que teve seu filho aos 15 anos e o criou com a ajuda do avô, mas sabe o que eu percebi? Que não importa o quão cedo ou tarde pode se engravidar o amor materno não muda, o amor que elas dão aos seus filhos não veio com a idade, ele surgiu simplesmente pelo fato de existir um ser que crescia ali dentro. E o mais incrível é que o amor que uma mãe sente pelo seu filho é independente da forma como ele veio, não importa se veio por acaso, se foi planejado, se foi feito com amor, quando você sentir o seu bebê, uma parte de você, nos seus braços, tudo irá mudar. Bom, foi o que me disseram. É claro que quando seu bebê vem de uma forma inesperada, quando se sente sozinha, ou então no auge da sua adolescência. Isso causa medo, desespero, pavor. Não julguem quando uma jovem de 15 anos ficar grávida, ela terá uma difícil missão pela frente. Eu não sou ninguém para falar como deve ser difícil, mas imaginem uma adolescente grávida, sozinha, tendo que interromper seus estudos por um tempo, abrir mão de seus sonhos, cuidar de um ser indefeso. Nada fácil! Ainda mais quando não se tem maturidade para tal. O curioso é pensar que bem lá no fundo, muitas querem ser mãe. Algumas querem estar bem sucedidas para esse momento, isso após os 30 anos, outras optam por não ter filhos, novamente eu digo não julguem é a escolha de cada um. Ainda temos as barrigas de aluguel, a adoção, e fertilização in vitro, e algumas mulheres optam por esses métodos, não por que não podem ter filhos, as vezes são as escolhas, algumas não querem mudar seu corpo, outras querem a tão famosa produção independente e o quão bonito e incrível são as mulheres que optam a adoção por uma escolha e não por falta de opção. Ser mãe, mulher, esposa e esposa exigem muitas facetas não é mesmo? Cuidar da casa, ter um trabalho, educar, ser mulher e ainda ser mãe. Nossa! Então porque as pessoas não dão valor a isso? Curioso e até mesmo revoltante. A maioria das mulheres hoje engravidam cedo, isso é uma estática no Brasil. Mas não é porque planejam isso. Por que dentro da hipótese de um planejamento para engravidar a maioria optam para depois dos 30 quando já estão em uma outra fase da vida. Onde suas visões, medos e anseios se tornaram outros. Se perguntarmos a uma mulher que engravidou ao 20 e depois aos 30 ela vai apontar como foi diferente, isso porque a visão muda, as pessoas mudam com o decorrer do tempo. E quando eu perguntei qual seu maior medo enquanto mãe? E a grande maioria me respondeu que na maioria do tempo é não saber se estar fazendo a coisa certa. Complicado, não é mesmo? Então eu novamente repito O que é ser mãe? Ser mãe está ligado as dores do parto, as noites m*l dormidas, os enjoos da gravidez, a mudança no corpo, a ouvir seu bebê pela primeira vez, ouvir o “Mama”, ver os primeiros passos, os primeiros dentes, acompanhar os primeiros anos de vida, o primeiro dia na escola, a primeira festa, a primeira formatura. Acredito que ser mãe é muito além disso. É educar, dar amor, saber ouvir e também saber dizer não. É saber perdoar, estar presente. Se preocupar. Mas ainda sim acredito que vai muito além disso. Toda mãe tem seus medos, seus anseios, suas alegrias. As vezes é bom ter o marido, namorado ao lado para dividir isso, mas se não tiver, ela com certeza consiguirá fazer isso sozinha. Mas as vezes ter um colo da mãe e de um pai também faz bem. Mas nem tudo é tão simples. Existem aquelas mulheres, aquelas que foram esquecidas, aquelas que foram abusadas, estupradas e engravidaram. E que não sabem se levam a diante a gravidez ou não. Seu filho, sua metade é fruto de uma violência, de um trauma que ela carregará para sempre. Se o aborto for opção não podemos julgar. Uma mulher que leva adiante o fruto de um estupro é guerreira, forte. E elas existem. Elas estão por aí, espalhadas por esse mundo. E o número é maior que possamos imaginar. Principalmente quando vemos que mulheres são abusadas todos os dias, são agredidas e caladas todos os dias. Eu só quero dizer que toda mãe tem sua luta, seus medos, seus anseios, suas batalhas e também seus direitos. Nessa história você verá mulheres que são mães, mulheres que lutam todos os dias, mulheres que independente do método são mães. E principalmente vocês verão Lia lutar para realizar seu sonho de mãe e pelo seu direito de ter seu filho nos braços.

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