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O Segredo do Sr. Queen

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Blurb

Cornelius foi treinado por seu tio para ingressar e sobreviver no negócio da família. Ele era Chefe da Máfia Inglesa.

Após ser forçado a executar um serviço para subir de cargo na Máfia, ele se recusa e é penalizado por isso.

O seu tio guardava um segredo que deveria levar para o túmulo. Este era um segredo perigoso.

Kimberly era a sua esposa e tinha o temperamento explosivo, assim como atitudes asquerosas.

Amelia era a sua empregada, um doce de garota, porém sensual e caliente. Tudo o que precisava para fazer um homem cair aos seus pés.

No pior momento o segredo vem a tona e Cornelius precisa fazer com que mais ninguém saiba do que é seu.

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Capítulo Um
Já faz alguns meses que estou em Roma, não como morador como sempre foi, mas desta vez como Soldado, espionando algumas pessoas a pedido do Sr. Queen, agora falecido. Victor Queen deixou em seu testamento que tinha um serviço especial para mim, um que eu precisava resolver para que a sua alma pudesse descansar em paz, pois haviam segredos que ele precisava passar adiante para não morrer com ele. Mas eu não entendo porque tinha que ser eu, o seu sobrinho, e não o seu filho a saber disso, mas desejo de morto precisa ser respeitado. Desde quando eu era criança, morei, estudei e trabalhei em Roma, na Itália. Meu pai foi embora quando eu era bebê e minha mãe não foi das melhores, então na melhor das explicações, eu vivi sozinho a minha vida toda. Eu aprendi muito sozinho, nas ruas e com os outros, foi assim que entrei. Eu ouvi falar sobre um tio que eu tinha em Londres, que era o chefe da Máfia de lá, mas nunca tive qualquer tipo de contato com ele, até porque a distância não permitia. Mas quando fiz quinze anos, ele fez questão de iniciar um contato comigo, contando algumas histórias e fazendo a introdução do que viria a seguir. Victor dizia que eu era diferente dos outros e nos falávamos por cartas e telefone, pois ele estava me treinando à distância para ser da Máfia, eu nunca pensei em participar desse tipo de coisa, mas morrer de fome não era uma opção. Então eu aceitei o seu treinamento desde que eu tinha dezesseis anos até os meus dezenove, um intensivo. Ele sempre esteve em Londres e eu sempre estive em Roma, mas um de seus homens estava aqui comigo me ajudando nas partes práticas que eu precisava fazer. — Sr. Evans — dizia Romeu — tem que levantar mais a perna, o chute precisa acertar o meu queixo para ter uma eficácia mínima. Eu nunca tinha aprendido nenhum tipo de luta, Romeu e Victor foram quem as ensinou para mim, por isso a minha coordenação motora era tão r**m. Pobre Romeu, teve que me ensinar praticamente do zero sobre tudo isso, mas no final creio que valeu a pena, até porque eu aprendi. Romeu tinha bastante paciência com um adolescente recém sendo preparado para futuras lutas, mesmo que eu errasse, ele me corrigia quantas vezes fossem necessárias para que eu aprendesse. — Eu não sirvo para essa coisa de Máfia, Romeu — eu dizia já cansado de tanto tentar sem resultado. — Sr. Evans, não diga isso — Romeu dizia, pacientemente — apenas precisa de mais prática. Aprendi vários tipos de luta para me defender e para atacar também, aprendi a usar todos os tipos de armamento que fossem necessários nos serviços, aprendi a distinguir tipos de projéteis e modelos de carros. Tudo isso e muito mais em um período de três anos, Victor me ensinava por cartas a parte teórica e Romeu a parte prática.  — Por que eu tenho que aprender essas coisas, tio? — eu perguntava de m*l-humor, pois já não aguentava mais ficar com a cara nos livros — que diferença fará saber a diferença de uma 9mm e uma .38? — a irritação na minha voz era clara. — Sr. Queen — ele me corrigiu pela centésima vez — dentro da Máfia, eu sou o seu superior, o Don — ele disse sério, com a voz grave — está entendido, Sr. Evans? — Sim, Sr. Queen — eu repetia o seu ensinamento, desgostoso. — Quando o seu companheiro for atingido por um tiro, você vai querer saber quem atirou nele — Victor disse — e para saber quem, precisa saber de qual arma ele estava usando e para isso terá que buscar no corpo ou próximo dele o projétil usado. — Mas o passado não tem que ser deixado para trás? — perguntei me lembrando das aulas de honra de alguns meses atrás. — Não quando se trata de companheiros — ele explicou — o seu companheiro não é apenas um colega, ele é parte da família, como se fosse o seu irmão — ele levantou um pouco a voz, ao telefone — quando se trata da família, temos que protegê-los e vingá-los, por isso quando um deles é morto, é nosso dever descobrir quem e acertar as contas com essa pessoa. Victor me ensinou muita coisa, desde armamentos até honra e vingança, mas acima de tudo, o que família significava para nós. Não deveríamos brincar ou ser um desertor da família, acima de tudo protegê-los e vingá-los se necessário. E geralmente era necessário. Ao final do meu treinamento, quando fiz dezenove anos, Romeu me entregou a minha primeira arma de verdade, uma 9mm carregada que guardei na cintura, como ele sempre me ensinou a fazer. Aquilo significava que eu estava pronto para trabalhar para a Máfia e fazer os serviços, mas Romeu não foi embora quando os treinamentos dele terminaram, pois Victor queria que ele supervisionasse o meu desempenho. — Você não confia em mim? — eu perguntei uma noite enquanto ligava para ele do bar. — Não confio — ele sempre foi bem sincero e direto, admirável para o chefe da Máfia — antes de ter certeza que você pode seguir fazendo as coisas sozinho, Romeu ainda ficará com você. — Então por que me treinou? — perguntei, de repente querendo sanar uma dúvida de anos. — Acha que eu ia deixar meu sobrinho sem treinamento ou qualquer forma de proteção, sozinho, na Itália? — ele parecia um falso ofendido. — Até três, quatro anos atrás eu nem sabia quem era o senhor — falei, confuso — aí vem, como se nos conhecêssemos há anos e planeja e executa o meu treinamento para a Máfia — meu tom de voz era sério e de certa forma ofendido — mas fez o mesmo com Sebastian? Sebastian era o seu filho primogénito, o meu primo, tínhamos praticamente a mesma idade. Mas eu não o via desde os meus sete anos, quando minha mãe resolveu que o melhor seria virmos para Roma, começar uma vida nova em um país novo. Aquilo foi estranho naquela época, pois parecia que estávamos fugindo de algo ou alguém, mas eu era uma criança, então eu só segui a minha mãe.  — Sebastian teve o seu próprio treinamento — eu sabia que ele estava mentindo quando disse isso — cada m****o tem ensinamentos de acordo com suas capacidades — ele tentou desconversar. É óbvio que eu não acreditei, mas ele não precisava saber disso. — Então o meu treinamento foi somente para me deixar apto para me proteger? — perguntei, mudando de assunto. — E para fazer os serviços da organização também — disse Victor — afinal, agora você é um integrante da Máfia Inglesa. — Mas eu moro na Itália, como posso trabalhar para vocês? — perguntei dando um gole na minha bebida. — Tem serviços em todos os lugares — ele disse — e você será o responsável por Roma. — Quer fazer com que eu me sinta importante ou realmente tem algo pra mim? — perguntei já sem querer mais enrolação. — Romeu lhe dará as instruções — ele disse, seco, e desligou. Não sei o que o meu tio queria dizer com isso, mas naquele momento não questionei, pois não queria maiores preocupações naquele momento. Eu estava em um bar, bebendo cerveja para “comemorar” sozinho a finalização do meu treinamento da Máfia. Eu recém havia desligado o telefone, irritado pelas meias verdades que Victor insistia em me dar, então o barman me lançou mais uma garrafa de cerveja para afogar as decepções. De repente alguém sentou-se ao meu lado e começou a puxar assunto, de início não dei muita atenção, respondendo monossilabicamente, mas depois eu pensei que deveria parar de ser chato e pelo menos responder com decencia.  — Você parece bem chateado — disse a mulher ao meu lado. — Digamos que o meu tio não é uma pessoa fácil de se lidar — respondi já com o álcool fazendo efeito no meu cérebro. — A próxima é por minha conta — ela disse, colocando a sua mão por cima da minha — para que possa afogar o que quer que esteja sentindo. Eu não neguei, nem aceitei, apenas fiquei calado dando um último gole na minha cerveja. Depois de quase dez minutos conversando com ela, pela primeira vez a olhei nos olhos. Ela era bem bonita, olhos azuis cor de piscina que eram capazes de seduzir qualquer homem, seus cabelos castanhos escuros compridos com a franja em sua testa a faziam parecer uma egípcia. Sua pele era muito branca e aquilo dava um contraste na sua maquiagem escura, como o seu batom vermelho. — Uma dose de Whisky — ela disse para o barman — pois parece que o seu caso é grave. — Talvez — falei, já engolindo a dose quando o barman serviu no copo. — Me desculpe, querido — ela disse — eu não me apresentei — e estendeu a mão para mim, em cumprimento — prazer, meu nome é Kimberly.

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