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Serendipity: Culpado e Inocente

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Blurb

Serendipity is essentially finding something when looking for something completely different. When you realize you got it is better than what you wanted or expected.

Santiago had a second to make a choice, and in that thousandth-second fate gave him a second chance to do the right in his life. He could go after everything the prison took of him, or he would leave Sophie's last memories to escape through his fingers.

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001 - Can't Help Falling in Love
Junho de 2004 Roupas voando para lá e para cá, gritinhos animados e corre-corre. Meu dia estava sendo completamente agitado e para minha mãe era a realização do sonho dela, ver seu bebê se formando e participando do evento em que ela tinha sido rainha há algumas décadas. Até a hostilidade usual que meus pais direcionavam para meu namorado tinha sido deixada de lado para aproveitar a ocasião única. Baile de Formatura, o momento mais marcante da adolescência de qualquer garota americana. Algumas passavam o último ano inteiro se preparando e fazendo propaganda para Prom Queen, outras tinham dificuldades para encontrar um par e acabavam combinando com as melhores amigas para irem juntas. Já eu, só estava indo porque Santiago tinha insistido que eu deveria participar desse evento por ser uma coisa única na vida, mesmo que fosse para irmos embora cedo. O momento pelo qual eu estava esperando o ano inteiro era o pós-baile, ao invés de irmos para alguma festa ou jogatina tínhamos combinado que depois dele seria a hora em que nós dois perderíamos nossa virgindade juntos. Santi me buscaria em casa, iríamos pro baile e depois para um lugar especial que ele disse ter separado para nós. Por mim isso já teria acontecido a muito tempo atrás, mas ele insistiu que deveria ser em um momento especial. Ele não era muito bem aceito por meus pais, era complicado para um empresário republicano aceitar que a filha dele estava saindo com um garoto latino e que trabalhava como entregador de jornal depois das aulas. ... Cada minuto mais próximo das sete horas da noite fazia meu coração bater mais forte, já estava em um longo vestido verde e usava as melhores joias da minha mãe. Meu pé batia impaciente no topo da escada, já que tinha sido impedida de descer até o toque da campainha. — Olá señora Bullworth. Vim buscar a Soph para o baile. - Pude ouvir o tom de voz característico do meu namorado e já me apressei para descer a escada, porém o fato do vestido ser longo impediu com que eu fosse rápida o suficiente para impedir meu pai de chegar antes. — Santiago, certo? Espero que traga minha filha no horário adequado. Se ela não estiver aqui no café da manhã chamarei a polícia, não que você já não esteja acostumado. Pedi perdão com olhos para Santi por causa da falta de educação de meu pai, mesmo assim ele deu seu melhor sorriso e concordou com a cabeça antes de se aproximar de mim. Estava tão lindo, com o smoking perfeitamente ajustado, a faixa verde envolvendo sua cintura para combinar com a cor de meu vestido, o cabelo normalmente bagunçado estava com um penteado clássico e ele carregava uma caixa contendo um corsage lindíssimo. — Para a minha rainha. Sempre será a flor mais bela desse jardim. -  Ele disse enquanto ignorava meu pai e pegava na minha mão com carinho. ... Para a minha surpresa ele não chamou um Uber como achei que faria, parado na frente da minha casa estava o antigo Ford Camaro vermelho e branco que era de sua irmã mais velha. — Como você conseguiu convencer ela? - Perguntei curiosa, era fato conhecido que Rosa amava mais o carro que reformou com dificuldades do que a maioria das pessoas. — Só usei o meu charme. - Ele respondeu bobo, mas eu conhecia ele bem o suficiente para saber que aquela era uma das suas maneiras de mentir. — Você deve um monte de favores pra ela não é? - Respondi rindo ao entrar no banco do carona. — Devo. O baile foi mais divertido do que as minhas expectativas. Dançamos pra caramba, nos beijamos no meio da galera, rimos dos casais brigando. Claramente não ganhei o prêmio de rainha do baile, para infelicidade de mamãe, mas tinha sido uma noite para não esquecer. Santi também foi o único que conseguiu batizar o ponche da festa, já que eu distraí a professora responsável por tempo o suficiente para ele virar a garrafa de agave que estava escondida até então. Saímos em direção ao carro ainda aos beijos, repletos da energia adolescente que a puberdade causa em corpos juvenis e apaixonados. Eu sabia que ele tinha juntado cada trocado possível dos b***s que fazia e que sobravam para alugar aquele quarto de hotel e pretendia usufruir dele totalmente. ... Nossas mãos se percorriam de maneira bagunçada, sem saber muito bem onde tocar ou o que fazer direito mas aos poucos encontrávamos o nosso ritmo e ao invés de darmos risadas ou de sentir cócegas pequenos suspiros e gemidos preenchiam o ar do quarto conforme o corpo de cada um se tornava mais conhecido. Senti um pouco de dor quando finalmente perdi minha virgindade, mas todo o resto estava tão incrível que naqueles ínfimos momentos o que mais me importava era em voltar a sentir prazer. Ele foi o cavalheiro que sempre fora e seguiu meu ritmo a todo momento, mesmo sabendo que o meu era sempre mais afoito que o dele. Os "eu te amo" trocados ali mais verdadeiros do que todos os outros. Quando deitei em seu colo, envolta nos lençóis macios da cama e iluminada pela fraca luz da manhã só conseguia pensar no quanto eu não queria ir dormir para que aquele dia não acabasse. Mas meus olhos não concordavam com meus pensamentos e aos poucos entrei no reino de Morfeu. O barulho de madeira se rompendo e iluminação forte sobre nós me deixou desnorteada. —POLÍCIA! MÃOS AO ALTO! - Ouvi vindo por detrás da miríade de luzes. Me enrolei no lençol e tentei impedir o avanço deles, não podia acreditar que meu pai realmente tinha chamado a policia porque eu tinha perdido o café da manhã. Mas meu movimento pareceu não resultar em efeito nenhum já que um dos oficiais agarrou Santiago a força e começou a arrastá-lo para fora, mesmo com o meu namorado ainda estando de cueca. Demorei um pouco para conseguir acompanhar a equipe e para passar pelo meio da pequena multidão de curiosos que se formava no estacionamento. Consegui me desvencilhar de uma policial feminina que tentou me conter e tive tempo de ver o rosto de Santi ser empurrado com força contra o capô da viatura, sendo algemado com brutalidade. Os olhos dele estavam completamente confusos e ele parecia buscar desesperadamente por mim. — Santiago Villanueva, você está preso pelo assassinato de Jacob Edward Bullworth II e de Mary Bullworth. Você tem o direito de permanecer em silêncio, qualquer coisa que disser poderá ser usada contra você no tribunal. Você tem direito a um advogado, se não pude pagar um advogado, o Estado vai te designar um.  Aquela foi a última vez que o vi antes do julgamento do assassinato dos meus pais.

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