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Sussurro do Corvo

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Blurb

História entre o justo e a justiça, ganância e o capricho. Um mundo de guerra e desespero pelo melhor que fez muitos optarem por outras alternativas que custariam vidas. Um mundo onde a morte e a vida podem acontecer com um único canto do corvo.

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Pt.1 Alicerce: Entrelinhas da Arte
Em uma universidade pública de Campina Grande, fora do que normalmente muitos buscariam entrar em pleno 2017 e diante das universidades e faculdades financiadas pelos “Corvos”, lá estava Dorian Siglieri diante de uma vida pacata de um aspirante a repórter, excelente aluno e sempre perspicaz no que faz. Morava em uma casa simples localizada no centenário, bairro de Campina Grande. Rapaz devoto a sua cidade natal; sempre descrevia com fervor sobre porque Campina Grande deveria ser a capital ao invés de João Pessoa. Porém, o rapaz discorria muito mais sobre os escândalos políticos: assuntos de corrupção, negligência sobre os órgãos ou políticas públicas e sobre alguém que tinha carta branca para exercer quaisquer coisas, Os Palazzi - alguém que abrangia todos os escândalos possíveis no Brasil, ou melhor, “suspeitas”. Dorian sempre teve amizades de forte influência o que lhe ajudou a ter acesso a certas informações policiais, científica e políticas. Muitos caçoavam de Dorian quando descobriram seu trabalho extracurricular que consistia em escrever sobre os envolvimentos dos Corvos nos escândalos de corrupção e assassinatos e por sempre agir de forma prepotente ao lidar com uma situação desconfortável, ou naturalmente em inúmeras situações. Dorian tinha o cabelo curto e preto, e sempre penteava para trás, mas sempre ficava bagunçado. Era alto, magro e tinha os olhos castanhos bem claros. Pardo e com o desenho do rosto e corpo atraente para muitos olhos, eram harmoniosos, seu queixo e rosto são finos e tinha os olhos timidamente puxado, e sempre olhava para muitos como se soubesse de todos os pecados. Ele encontrava-se inúmeras vezes com a aparência largada, pois desprezava o veementemente o esteticismo – embora mais tarde, tenha se tornado muito mais vaidoso. Alguns exaltavam-no como: “quando Deus fez essa criatura, desenhou pacientemente cada detalhe”. O que realmente tirava sua magia ou encanto era lidar com sua personalidade extremante fechada e misteriosa, seus diversos problemas psicológicos e defesa prepotente e arrogante de se livrar de quem tentasse descobri-lo. Como sua própria Emil amiga disse “Dorian, você é um livro que dá vontade de ler mais e mais”. Durante uma terça na universidade, seu professor Marco Polo, estava lecionando a “Teoria da Comunicação”, no tópico da “Teoria Empírica de Campo (Teoria dos Efeitos Limitados)”, que entrava em contradição contra “Teoria dos Efeitos Ilimitados de Lasswell”. Durante sua aula, o professor tomou partido para discursar sobre o que pensava sobre dado exposto; fator sociedade e influência, afirmando veemente que sim; a mídia é mais um instrumento para manipular ou criar uma “massa” para algo através do efeito hipodérmico. Dizendo: - Interessante que TODAS as teorias, que não nos surpreende tanto, estão bem embasadas! Discorrem sobre a imprensa e o efeito e eficácia na sociedade. Porém, é inevitável a ideia de que tudo seja uma ferramenta ou um instrumento: seja para o bom ou mau uso. A questão é: através de qual concepção? Daí vem a “ética jornalística” e a imparcialidade. Todos se apressavam para anotar cada informação e alguns faziam perguntas ou davam ainda mais estrutura a explicação com argumentos do gênero “daí a importância do estudo da antropologia, professor” ou “sim, então significa que a liberdade, tanto da imprensa quanto dos demais indivíduos, estão comprometidas?”, o professor somente levantava a mão e dizia “silêncio, gente, me deixa escutar as perguntas”. Enquanto isso, Dorian não dava devida atenção. Estava melancólico e escrevendo seu poema com o título “Penumbra de uma Nação”, que ressaltava a deficiência política do Brasil, buscando algumas estrofes chaves e palavras para concluir, porém, seu professor havia notado. Assim que a turma se acalmou, Marco disse: - Assim é melhor, gente. Não precisa de alvoroço. Um aluno levantou a voz e disse: - Alvoroço que é bom, professor, pois tentamos ser o máximo civilizado para manifestarmos nossa indignação sobre aquele machista e esse sistema desigual do Brasil. Assim que é bom – disse sorrindo, acompanhado de alguns risos, inclusive do próprio professor – Após o professor conter o riso, respirou fundo, a fim de manter a postura e transmitir com clareza sua mensagem com sutileza de sarcasmo: - Gente, por enquanto; nada de político A ou B aqui, hein. Temos coisas mais importantes para aprender! – causando mais risos na sala – Em seguida novamente pediu silencio e fitou Dorian, demonstrando seu incomodo pelo fato de o mesmo não expor interesse no que estava sendo ensinado, ou debatido. Cruzando os braços e tossindo levemente, como se estivesse preparando-se para questionar, proferiu: - Dorian deve estar formado, pelo visto está só fiscalizando a sala, porque desde que se sentou aqui, não o vi prestando atenção, não fez exercício e nada. Só está ali anotando algo! Espero que seja coisa da aula. Diga Dorian, o que acha do que falei. Houve alguns risos e em seguida, a sala ficou em silêncio. Emil olhava para Dorian, preocupada, como se soubesse o que iria acontecer; então para descontrair, Emil disse “Ele deve estar terminando algum trabalho pendente, professor”, em seguida, Marco dá um passo à frente e diz “só que agora é aula! Se ele não fez antes é responsabilidade dele... ou falta” novamente houvera risos e alguns murmurinhos. Dorian se levantou, tirou seus óculos e disse: - Professor... Peço perdão desde já. Não sei se “perdão” vale algo, mas é a única forma de demonstrar meus sentimentos. Alguns murmuravam “esse menino é muito metido, se acha demais... Pensa que é bonito ser feio”, Dorian não parecia se importa, então continuava a dizer pacientemente: - Não sei como vocês preferem, mas gosto de identificar parte por parte e citar exemplos ou obras para dar ênfase no que estou escrevendo ou falando. - À vontade, Dorian... - O senhor introduziu sua aula com a correção de algumas atividades, que por sinal; sabe que entreguei no mesmo dia. Solicitou que todos lessem um livro cujo nome é “Notícias de Planalto: a imprensa e Fernando Collor”, de Mário Sérgio Conti e “A Alma Encantadora das Ruas”, de João do Rio e dissertasse sobre a diferença entre ambos e interligasse com o que estava sendo ensinado. Na minha perspectiva: Um está voltado para política: outro para os problemas sociais desenvolvidos por uma política ineficiente ou m*l utilizadas (ou para benefício próprio), entregando questionamentos de como agir, o que evitar etc. A ligação que posso fazer é que estamos entrando diretamente em ambas as teorias. É inevitável que a imparcialidade jornalística esteja comprometida por alguma causa: seja política, comunitária ou afim. Embora tente manter a imparcialidade tendenciada de abraçar uma causa. Achei sua indagação nada interessante e perca de tempo para se pensar, mas será um excelente seminário falar sobre as teorias jornalísticas da “Teoria da Comunicação”. E a meu ver, essas piadas exacerbadas e contos da sua vida pessoal é perca de tempo maior. Pode estar formando pessoas incapacitadas para seguir uma carreira e seria responsabilidade de ambos, tanto do docente quanto dos alunos. Alguém do fundo gritou “se não gosta, então pode sair. Ninguém é obrigado a nada”. Dando início a mais murmúrios. O professor levanta as mãos gesticulando para que se acalmassem e disse: - Gente, calma! Por favor. Dorian... – Marco deu um passo à frente, alinhando-se a localização do Dorian –, faço isso porque algumas pessoas conseguem atrelar mais coisas facilmente na memória. Uso todas as ferramentas possíveis para ajudar alguém. Sob minha perspectiva, quem disse que só o que você acha é o mais adequado a se considerar? Todos então gritaram, dizendo “OOOOHH, TURN DOWN FOR WHAT” ou “Toma!!”. Dorian solta um leve sorriso de deboche e diz: - Excelente aproveitamento das pontas de cada frase minha, bem nas entrelinhas. Segundo sua visão, certo? Mas e na minha? Sua imparcialidade foi comprometida pelo lado emocional e frágil que não conseguiu se incapacitar suficientemente para entender a ideia de “opinião” que também foi frisada por você, mais cedo. Dando início a este showzinho chulo. Esteja livre para falar, mas digo-te que não tenho mais o que dizer aos fatores conseguintes.

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