A Aposta Levada pelo traficante (morro)

SABRINA Não sei que m*l eu fiz para ser tão castigada ainda tão nova , nunca reclamei da vida que tinha, a única coisa que questionei foi o fato de ser chato ser filha única, quando eu descobri que a tia Morgana tinha uma filha, fiquei louca pra conhecer ela ,pensei comigo ganhei uma irmã, quando fui ao Rio pela primeira vez pois me encantei com a cidade, sabia que era naquela cidade que eu viveria o resto da minha vida, fiquei um semana e precisei voltar, por causa dos estudos e dos meus pais, ele precisavam de mim, nas empresas , mesmo sendo tão nova sempre ajudei eles. Acordar com a notícia que que seus pais estão mortos, é uma notícia que ninguém quer receber , imagine uma garota de 17 anos, que ficará no mundo sem eira e nem beira, não sei nem pra onde ir nem sei o que fazer , mas eu sei que eu preciso fazer , Eu preciso sobreviver, tenho que tomar uma atitude ...... Afonso — menina você entendeu tudo que eu te falei vou precisar explicar de novo!? — saio dos meus pensamentos com advogado da família me entregando uma pasta com a papelada do testamento, e uma autorização assinada pelos meus pais, dizendo que se em caso do falecimento deles, que a minha tia Morgana era responsável legal, não só por mim como pelos meus bens, logo me vem minha prima Agatha na cabeça, ela me tratou bem quando eu fui lá só a passeio, mas ela deixou bem claro que lá era a área dela, para mim não me meter a b***a , eu já estou até vendo como vai ser o nosso relacionamento, igual cão e gato. Sabrina — Sim Afonso entendi sim obrigado por tudo, obrigado por ter cuidado de tudo, e por ter ficado do meu lado todo esse tempo — falo e ele me dá um abraço Afonso — Eu só não entendi porque que você vai de ônibus, se você pode ir de avião a viagem é mais prática mais rápido não estou te entendendo menina, Logo você que era tão agoniada. Sabrina — Não tenho pressa para chegar lá, já que eu vou ter que morar lá por um bom tempo até eu conseguir colocar minha vida em ordem, eu amo a natureza, e ter um tempo sozinha para pensar é muito bom, já que o Rio de Janeiro é bem movimentado, e onde a minha tia mora também — ele me olha com meu sorriso nos lábios eu penso e balançando a cabeça negando, me entrega a passagem só de ida. Afonso — amanhã às 8 horas da manhã estarei aqui para te levar para a rodoviária, e não se atrase porque o ônibus tem horário para sair, e aqui eu sou o responsável legal por você, e eu preciso te colocar dentro do ônibus — ele fala e eu reviro os olhos dando de ombro para ele, ele sai eu fecho a porta, Sento no sofá e olho para os quatro cantos da casa aonde eu nasci e onde eu fui criada, sentirei falta desse lugar, arruma tudo, limpa a geladeira, lavo a louça que está suja, para casa não ficar sozinha, vou deixar minha melhor amiga cuidando, estava morando de aluguel, vai vir morar aqui e cuidar da casa para mim, porque não quero vender e nem desapegar de nada agora, pode ser que eu nem volte, mas eu sei que a minha casa e as minhas coisas estarão na mão de alguém que eu considero da minha família, tomo um banho vestindo baby doll Preto, coloco o resto das minhas coisas em uma necessaire, como não sentir fome, deito colocando o telefone o carregador, já ligando o despertador para não perder o horário, deito me cobrindo com edredom porque hoje tá até um friozinho bom, com a cabeça doendo e com os olhos inchados de tanto chorar, acaba pegando no sono logo. Dia seguinte Sem abrir os olhos eu estico o braço, tentando pegar o celular em cima da mesinha, para desligar o despertador, queria dormir mais eu penso mais infelizmente não posso , levanto já arrumando a cama, pegando em cima da cômoda a roupa que eu deixei separada para poder viajar, entra no banheiro toma um banho demorado, lá para os cabelos faça uma esfoliação na pele, colocou uma máscara para hidratar o cabelo, depois Tiro todo o excesso, finalizo o meu banho me enrolando na toalha, colocando uma toalha no cabelo, vou até a pia, passo uma vitamina C no rosto, escova meus dentes e já pegando a minha escova e o creme dental, e colocando na minha bolsa, porque vou precisar escovar os dentes no meio do caminho, visto a minha roupa, passo desodorante perfume um creme hidratante, eu coloco um brinco, coloco um tênis confortável, porque eu sei que a viagem é longa. Karina — Ei bonita cheguei — a minha amiga fala entrando pela porta do meu quarto, e eu me assusto e Ela deita na cama, caindo na gargalhada, olhe para ela com a cara fechada balançar a cabeça negando Sabrina — doida vai assustar quem tem coragem, vou sentir tanta falta daqui vou sentir falta de você, mas espero vim te visitar logo, e assim que possível quero que você vá me visitar e conhecer o Rio de Janeiro ainda vamos curtir muitos baile funk juntas — falo terminando de pentear o meu cabelo, puxo ela pela mão e dou um abraço forte e apertado, eu não sei porque senti uma sensação de que nunca mais eu iria ver , meu coração aperta e as lágrimas rolam pelo meu rosto involuntariamente. Karina — Não chora amiga!! Tudo vai se encaixar, lembre-se morar no rio sempre foi o seu sonho, quem sabe assim que eu terminar os meus estudos a, eu não vá para lá também fazer faculdade e morar com a minha melhor amiga — ela fala eu abraço forte, mas não sente firmeza em suas palavras, mas não pelo fato ela não queria ir, mas sim no fato que não nos veremos mais..... Escuto uma buzina , ela me ajuda com as malas e descemos, o Afonso me entrega um cartão e algumas cedulas. Afonso — não Saquei muito, para você não fica andando com muito dinheiro por aí, e não chamar muita atenção, o cartão é ilimitado, mas só usa quando for necessário — ele fala eu pego colocando dentro da bolsa, já com as malas no porta-mala olho para Karina que está toda vermelha de tanto chorar, ela é minha amiga desde infância, posso dizer que é ela é a irmã que a minha mãe não me deu, mas sim a vida. Sabrina— Tchau minha amiga cuida de tudo, e vê se não me esquece ,me liga se precisar de alguma coisa, e saiba que essa casa é tão sua quanto minha fica à vontade — fala entregando as chaves nas mãos com ela, ela me dá um beijo na bochecha eu entro no carro fechando a porta seguimos para rodoviária, vamos até uma lanchonete , eu como dois pães de queijo , toma uma xícara de café, comprou alguns chocolates , balas salgadinhos uma garrafinha de água , olho para respiro fundo me despendido dele e entro no ônibus, sento no fundão do ônibus, ao lado da janela , coloco o fone de ouvido. Eu sou Sabrina tenho 17 anos , tenho 1.65 de altura, sou morena tenho o cabelo longo até a cintura, tenho o rosto bem desenhado, lábios carnudos, nariz afilhado , buchecha coradas , ate Parece que eu estou de blush o tempo todo , tenho os s***s grandes, quem vê acha que eu tenho silicone, mas são naturais, papai do céu quem me deu, tenho a cintura fina, a b***a grande, pernas grossas, só um pouco tímida, Amo uma boa música, sou louca para curtir os bailes do Rio de Janeiro. Acordo com o ônibus balançando, podia ter vindo de avião como o advogado falou , mas não tenho presa e viajar olhando a paisagem me faz esquecer, o que antecipou a minha vinda ao Rio , uma viagem de 2.228 km. e demorou aproximadamente 35 horas até chegar na Rodoviária, desço do ônibus pego a minha bagagem e vejo de longe minha tia e vou até onde ela é a Ágata estão, Ágata me olha dos pés à cabeça . Sabrina — Bença tia Morgana saudades da senhora — fala um abração para ela, e me abraça dando um tapinha na minhas costas, e logo me dá um leve empurrão , me afastando delas. Morgana— Deus abençoe minha filha seja bem-vinda ao Rio de Janeiro, espero que você goste de morar aqui ,agora sem enrolação Vamos embora porque eu preciso trabalhar porque tempo é dinheiro — ela fala toda Rude, nem parece a minha tia que me recebeu de braços abertos , Ágata segue na frente, e a minha tia Nem me ajudou com a bagagem, tem por uma bolsa no braço, coloca a mochila nas costas, Puxo as duas malas até onde o Uber está nos esperando, entramos a tia Morgana passa a localização, motorista balança a cabeça. Uber— A senhora sabe como é que é o esquema né ? — ele fala com ela que balança a cabeça concordando, eu fico sem entender em pouco tempo chegamos, ele para nós descemos ele desce tirando as minhas coisas do porta-mala, eu vejo que aqui não mudou nada, vários caras na entrada, até menor de idade tudo armado. Sabrina — vocês duas podia me ajudar né eu vou subir isso tudo arrastando essas duas malas — falo e elas dão gargalhadas, subindo na frente e eu vou logo atrás, e dois meninos para na minha frente de braços cruzados me impedindo de subir. XXX — Nossa que bonequinha linda — um deles fala e a Ágata volta de cara feia empurrando eles e me puxando pelo braço XXX — que isso Ágata não vai apresentar? Deixa pelo menos eu ajudar com a bagagem, vou pega a moto Ágata — não precisa Bebê ela tem duas mãos, e a princesa precisa aprender e aqui é cada um por si — ela fala quase me arrastando pelo braço, eu vou subindo morra dentro, puxando duas malas pesadas, passamos por outro grupo de meninos, que mexem comigo, deixando a Ágata cada vez mais p*** de raiva. Sabrina— para prima você está me machucando, essas malas estão pesados — puxando o meu braço para trás, fazendo uma das malas caírem no chão, e o menino que me ofereceu carona chega com a moto, pegando as duas malas, colocando uma de cada lado do guidão da moto, pisca e abra um sorrisão eu olho para frente a minha tia e a Ágata de braços cruzados me olhando de cara feia , Subimos para a casa dela, subir morrendo de vergonha, com vários olhares Sobre Mim, chegamos em frente à casa dela , que ainda era no mesmo lugar e não tinha mudado muita coisa, a única coisa que mudou , aqui agora é de dois andares Bebê — Aqui está a boneca!!, Posso saber qual é o seu nome? O meu é Bebê — ele fala esticando a mão, eu pego na mão dele, com leve sorriso no rosto. Sabrina — me chamo Sabrina prazer !! — eu falo e ele dá uma gargalhada, negando com a cabeça Bebê — satisfação Sabrina, Prazer Só na cama se você quiser, sabe onde me achar — ele fala eu puxo a minha mão morrendo de vergonha sinto as minhas bochechas queimarem, Com certeza ele deve estar vermelha Ágata — É burra mesmo afff , Já vi que vai dar mó mancada na favela kkkkkkkkkk — ela fala abrindo o portão entrando com a tia Morgana fica aí eu entro logo atrás puxando as minhas malas, olho a casa que é até bonita , mas tem algo aqui que me dá calafrios, aí credo Morgana — Fica a vontade a casa e nossa , vem vou te mostrar seu quarto — ela fala, indo em direção a área de serviço, abre uma porta, tinha um pequeno quarto, com duas cômodas uma cama de solteiro e um banheiro. Sabrina — mas esse quarto ao lado da lavanderia, não seria quarto de empregadas? — falo sem querer acreditar que uma casa enorme dela, com vários quartos lá em cima , minha própria tia para mim colocar para dormir no quarto de empregada Ágata — querida mas aqui você não vai passar disso — ela fala eu olho para minha tia, que não demonstra nenhuma expressão, balança a cabeça negando entra no quarto coloca as malas ao lado da cômoda, mochila e a minha bolsa em cima da cama, olho para ela que dá um sorrisinho de lado , eu abaixo a minha cabeça, e fechou a porta , sentindo que aqui começa meu pesadelo ....... sigam no ** @aut_jm_martins_ para acompanhar outras obras