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A Mulher dos Cabelos Azuis

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Blurb

Ao acordar em um mundo contemporâneo, mas fantasioso, você faz amizade com uma empresária que cuida de uma empresa de investimentos. No entanto, ela revela outros segredos na qual você não sabia (ou pelo menos sabe, mas não se lembra).

Com isso, vocês dois acabam embarcando nesse mundo fantasioso.

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Hinata Suzuki
— Ei, você… Ei! Amigo, você está bem? Você escuta uma voz suave, ao mesmo tempo firme. Era como se alguém estivesse tentando lhe acordar de alguma coisa. Talvez tivesse sofrido um acidente ou algo do tipo. Você continua ouvindo essa voz pedindo para acordar, mas você não abre os olhos. Tenta identificar quem está tentando fazer isso, até que essa pessoa continue a tentar lhe acordar. — Vamos! Acorde! Por favor! — Disse a pessoa que é dona da voz que tenta lhe acordar, até que finalmente você abre os olhos. Quando se percebe, você está diante de um lugar escuro. Era noite ainda. Parecia ser um beco. Estava sujo nas paredes e havia uma lata de lixo com uma sacola preta m*l posta na mesma. Haviam moscas onde se situava essa sacola. A noite estava bem escura, mas ao mesmo tempo, as estrelas brilhavam, além da lua, fazendo com que a tonalidade escura ganhasse um pouco de claridade. Isso fazia a noite ficar mais bonita. Mas o que lhe impressiona não é o local onde você está, tão pouco o céu que apresentava um tempo escuro, mas lindo. O que lhe impressiona é a mulher que tentava acordá-lo. Ela era muito bonita, tinha a pele branca e a sua fisionomia era de uma japonesa que aparentava ter os seus 18 anos. O que mais lhe chama atenção também são os seus cabelos. Eram longos, pareciam alcançar até a altura da cintura. Tinha uma lisura muito bem trabalhada e a cor de seus cabelos era rara de se ver, ou melhor, impossível de se ver. Ninguém tinha um tom de cabelo como aquele, a não ser aquela garota. Seus olhos também eram impossíveis de se ver. Talvez ela estivesse usando lentes de contato para esconder as cores reais de seus olhos. — O que foi? Está olhando pelos meus cabelos? Pois é, você sempre disse que gostava deles, ainda mais do seu tom de azul que ele tem. — Disse a garota, que além de ter os cabelos azuis, de alguma forma, os seus olhos eram cor de rosa, uma cor bem viva, mas mesmo que parecesse, não se podia dizer que era lente de contato. Parecia ser dela mesmo. Além dos cabelos e olhos, a sua pele era bem branca, não a ponto de ser pálida, era uma cor comum dentre os j*******s, mas o que encantava mesmo era a sua beleza. A maciez que poderia ser sua pele que era abrigada por um terno preto, bem cuidado como se fosse comprado há pouco. Usava uma calça preta também, além de sapatos de salto da mesma cor. Parecia ter um cinto por baixo de onde era o seu terno. Usava uma gravata azul com bolinhas rosadas. O que uma mulher bonita, talvez dona de negócios ou advogada estava fazendo em um lugar como aquele? O que significava tudo isso? — Você é surdo? Eu perguntei por que está dormindo no meio do beco! — Disse a mulher, que parecia estar brava. Ela fica com os braços cruzados, olhando feio para você. — D-desculpe… — Você responde. A mulher fica olhando brava para você e em seguida, sorri. — Está tudo bem. Eu estava passando por aqui porque estava atrás de uns bandidos e quando vi, você estava deitado no chão. Está tudo bem? Você fica confuso. Não se lembra de quando estava no chão. Não sabia nem onde estava, mas ao deduzir, parecia estar no Japão. Você olha ao seu redor tentando identificar algo para que deduzisse se estava ou não no país que veio em sua mente. — Aconteceu algo? — Indaga a garota. — Qual o seu nome? — Você decide perguntar isso para a garota. A mesma sorri e responde: — Você não se lembra? Meu nome é Hinata Suzuki. Você é meu secretário. Você volta a ficar confuso. Não fazia ideia do que aquela mulher estava falando. — Agora, você sabe por que estava deitado no chão? — Bem… — Você tenta encontrar um argumento, mas não encontra. — Não sei. A garota sorri para você. — Tudo bem. Venha. Vou levá-lo para a minha casa, ainda mais que parece não se lembrar de nada. De fato, Hinata acertou. Você não se lembra de nada. Não sabe como veio parar no chão. Como estava deitado no mesmo e ainda em um beco. — "Eu não me lembro de nada a não ser ter aberto o livro que dizia A Garota dos Cabelos Azuis e agora eu estou aqui."— Você pensa. Logo, você olha para as costas de Hinata que estava caminhando na sua frente. Uma parte de seus cabelos estava na parte da frente, enquanto a outra estava atrás dela. Estavam bem espalhados em seu corpo. De fato, você a achou muito bonita. Tinha o corpo bem saudável, com os s***s medianos, a barriga sem sinal de gordura e as pernas bem desenvolvidas, além de ter uma musculatura das mesmas, saliente. Parecia que ela se inspirava na beleza brasileira para se manter. Não tinha o padrão de beleza das j*******s, mas mesmo assim, você fica admirado com ela. — Escute… Senhora Suzuki. — Você a chama. Hinata se vira para você e com um sorriso, ela responde: — Não precisa me chamar assim. Pode me chamar de Hinata. Não tem problema. Aliás, você sempre me chamou de Senhora Suzuki. Disso você se lembra. — Bem… Hinata. Posso lhe perguntar uma coisa? — Claro, mas antes, vamos para o meu apartamento. Ele não está longe daqui. — Tudo bem. Logo, você e Hinata seguem para o apartamento dela. Você chega no edifício de onde fica o apartamento de Hinata. Parecia ter dez andares, era enorme, de fato. Você fica encantado com o tamanho do prédio, que era marrom e tinha detalhes em preto nas janelas e Hinata, que estava ao seu lado, com os braços cruzados, sorri para você e indaga: — Está surpreso? — Bem… Estou. — Você responde. Hinata dá uma leve risada e pede para segui-la. — Pelo visto, nunca viu minha casa mesmo. — Ela comenta. Logo, vocês entram no hall e havia um recepcionista. O lugar era bem grande, parecia um shopping. Pessoas entravam e saíam, mas eram todos moradores do prédio. As paredes eram cor bege e tinha no meio a recepção que tinha a mesma cor. Havia um recepcionista que era um senhor. Ele tinha os cabelos grisalhos e bem cuidados, além da pele branca e os olhos azuis. Estava usando terno e gravata, parecia estar muito bem vestido, de fato. — Olá, Eichiro. — Disse Hinata. — Boa noite, Senhora Suzuki. — Responde o recepcionista. — Ah, por favor, não me chame mais assim. Pode me chamar de Hinata, não tem problema. Eu lhe chamo de Eichiro, não de Senhor Ishida. O senhor de idade parecia rir e ao ver você, indaga: — Quem é essa pessoa? — É o meu secretário— Hinata diz o seu nome. — Parece que ficou com amnésia, mas irei cuidar bem dessa pessoa até lá. — Espero que dê tudo certo. — Eichiro vira sua atenção para você e fala. — Se precisar de alguma coisa, pode falar comigo, certo? — Bem… Certo! — Você responde. Hinata olha para você com os braços cruzados e fala: — Não precisa ser tão tímido assim. Anda. Vamos para o meu apartamento. Logo, vocês dois saem de onde estavam e seguem no elevador. Havia um ponto dos elevadores que ficava atrás da recepção. Ele era bem sofisticado e Hinata apertou no botão número 5. Parecia ser o andar de seu apartamento.

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