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Quando acontece o amor

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Cada ação gera consequência. Era o que Júlia pensava após ser expulsa dá melhor escola do estado e como castigo, ser obrigada a estudar em uma escola pública de quinta categoria. O primeiro dia é totalmente desastroso mas tudo pode mudar quando ela conhece certas pessoas. Ela que tem uma personalidade um tanto forte, sempre topa qualquer desafio, pode ser um grande perigo se misturar com essas pessoas.

Um romance adolescente na vida de Júlia, onde ela aprende a lidar com todas as coisas que a vida apronta. E olha que não são poucas. Mas Júlia sabia, logo no primeiro dia de aula, que sua vida não seria mais a mesma com a chegada de novas pessoas na sua vida. Em meio a sua nova "turma" denominada a elite da escola, ela vai passar por experiências que vão testa-la a todo custo. Ela descobrirá sobre a linha tênue que existe entre amor de ódio, que seus sentimentos podem ser tão intensos a ponto de destrui-la por completo, mas também pode deixa-la mais feliz do que nunca.

Contém conteúdo promovendo bebidas alcoólicas e alguns palavrões.

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Capitulo 1
Capitulo 1  O primeiro dia de aula.  É algo monótono, porém, arranca calafrios. A vida é repleta de primeiras vezes e a única coisa que posso viver pela primeira vez várias vezes, é o primeiro dia de aula.  E é ainda mais difícil quando vai para uma escola nova. O pânico de não conhecer ninguém sobe à cabeça e seu coração dispara. Esse é uma sensação que eu não queria sentir, mas fui obrigada.   Por toda minha vida eu sempre estudei em colégios particulares, mas digamos que a segunda série do ensino médio não foi meu melhor anos. Pra começar eu quase reprovei.  Não foi culpa minha. Eu sempre tirei notas boas, mas sou muito esquecida. Eu esquecia tarefas, trabalhos e uma vez eu esqueci que haveria prova. Sem falar que quase atingi o número de faltas possível em um ano, mas de novo, a culpa não é minha e sim da minha tendência a chegar atrasada nos lugares, na verdade, foi esse o motivo da minha expulsão pra começar.  Eu estava com alguns amigos e resolvemos pregar uma peça de fim de ano. O plano era desligar a luz do colégio. Coisa fácil.  Eu e mais 3 amigos fomos até onde fica o padrão do colégio. O meu trabalho era simples. Desligar o padrão. Era apenas eu apertar um botão. O branco, eles disseram.  Cheguei frente a frente ao padrão e eu havia esquecido a cor do botão. Na dúvida, apertei todos. A escola inteira se apagou e o cheiro de queimado foi entrando nas minhas narinas, e foi quando eu percebi que iria me ferrar.  Dito e feito. Segundos depois, o porteiro entrou e me viu com a mão na massa. Chamaram meus pais e me expulsaram.  Eles ficaram furiosos comigo. Meu castigo foi estudar em uma escola pública. Eles não são muito bons com castigo.  E o pior, as aulas começaram semana passada, de forma que é apenas o primeiro dia de aula para mim.  Se eu tivesse filhos e eles fizessem algo parecido, eu não daria a eles um castigo que botasse em risco o futuro deles. Que tipo de educação tem uma escola pública?  Vou descobrir hoje.  O uniforme é super padrão. Calça jeans e uma blusa branca com o nome da escola. Na manga, listras vermelhas indicando que estou no ensino médio.  Minha mãe vai me levar à escola. Meu pai é médico. Cirurgião plástico. Minha mãe está desempregada. Ela não dura em nenhum emprego, sempre arruma briga com alguém e pede demissão.  Ela é bem nervosa.  Meu pai é mais calmo, acho que os dois se complementam do jeitinho deles.  -Julia.-Minha mãe diz.  -Já vou.  Me olho no espelho. Eu simplesmente não sei como agir. Como vai ser chegar em uma escola que não conheço absolutamente ninguém? Quem serão minhas amizades e quem serão minhas inimizades?  Tenho muita dificuldade em fazer amizades femininas. Com os garotos é mais fácil, eles não se ofendem com qualquer brincadeira e se tem algo que gosto de fazer, é isso.  Meus cabelos vão até abaixo dos meus s***s, são castanhos, da cor dos meus olhos e destacam na pele branca.  -Julia!-Minha mãe grita novamente.  Apanho minha mochila e vou para a sala. Minha mãe está deitada no sofá assistindo sua novela gravada.  -E eu achando que a senhora ja estava no carro.-Digo.  -Só mais um capítulo.-Ela diz sem me olhar.-Vou pegar a Duda na creche mais cedo e não vou poder assistir com ela aqui.  Duda é minha irmãzinha. Ela é um tanto sapeca.  Pego a chave do carro e vou saindo. Meu bairro é calmo, mas os vizinhos são fofoqueiros. Principalmente o velho carrancudo que mora aqui em frente, ele vive somente com a única função de vigiar minha vida.  Agora nesse momento ele está na janela me olhando.  Aceno para ele.  Ele se esconde numa rapidez que acho impossível para um senhor nessa idade.  Entro no carro e em cinco minutos minha mãe aparece.  -Posso dirigir hoje?-Pergunto  -Nem fodendo.-Ela responde entrando e me pedido a chave.  Entrego a chave para ela. Percorremos um caminho curto. A escola não é tão longe.  Saio do carro e olho a hora.  12:34  Começa apenas 13:00. Vou ficar meia hora sem fazer nada. Olho em volta e vejo que tem uma praça próxima.  Vou andando devagar até lá. Alguns alunos usando a mesma farda que a minha passam. Duas garotas cochichando e rindo passam por mim.  Algum dos bancos da praça estão cheios.  Mas um me chama atenção. O único banco na sombra. Tem dois meninos sentados no meio, na ponta mais dois. Ao redor deles, tem mais três garotos. Eles conversam e riem alto.  Meu olhar se cruza com um deles. Ele é branco, olhos castanhos e o cabelo engraçado. O garoto no seu lado parece ser muito seu amigo, ele tem a pele mais escura, porém combina perfeitamente com o tom castanho escuro dos cabelos. Então todos os sete garotos seguem o olhar deles e me olham.  Desvio o olhar e contínuo andando ainda sentindo os olhares sobre mim.  Após alguns segundos olho para trás e eles não prestam mais atenção em mim. Estão discutindo alguma coisa.  Então eu esbarro em algo ou alguém.  -Olha por onde anda, abestada.  Certamente é alguém e muito furiosa.  É uma garota.  Ela está me olhando como se pudesse me atravessar. Algo me diz que ela não é tão durona quando parece. Seus cabelos são até abaixo do ombro de uma cor castanho puxada para o loiro. Sua pele é bronzeada e ela parece me lembrar alguém. Noto que ela usa a blusa igual a minha.  -Desculpe.-Digo.  Ela muda a bolsa para o outro ombro.  -É nova?-Ela pergunta olhando para minha farda.  -Meu primeiro dia.-Digo.-Meu nome é Júlia.  -Eu sou a Bruna. Você parece legal, último ano?  -Sim, sala A.  -Minha sala. Quer companhia?-Ela pergunta.  Sorrio e juntas vamos para o colégio. Passamos novamente em frente aos garotos é novamente o garoto de cabelo e olhos castanhos me olha. Bruna acena para eles e eles acenam de volta.  -Seus amigos?-Pergunto.  -O moreno é meu irmão. O branquinho é o melhor amigo dele. Eles e aquele lourinho são dá nossa sala, os outros são das salas do lado dá nossa. -Ela diz.  Continuamos andando até o portão dá escola. Entramos e vejo uma aglomeração de gente. Vamos em direção a um grupo de garotas. São seis ao todo.  -Olha a p*****a aí.-Uma das garotas diz para a Bruna.  Então todas notam minha presença. Olho para Bruna e ela entende.  -Ah, essa aqui é a Júlia, ela é nova.  -Prazer.-Diz uma garota loira muito bonita. Ela me olha de cima embaixo e olha para a garota do seu lado. -Meu nome é Lola.  -Nanda. -Diz a morena no seu lado.  Então todas se apresentam.  Lola. Nanda. Yasmim. Clara. Amanda. Sabrina.  Todas bonitas, cada uma do seu jeito. Lola parece ser loira natural. Nanda tem a pele morena e lindos olhos apertados. Yasmim é baixa e um longo cabelo. Clara é branca e alta. Amanda tem grandes olhos azuis. Sabrina tem o maior par de cílios que já vi.  Um barulho surge, como uma buzina bem alta e Bruna me diz ser o sinal de que as aulas começaram. Bruna, Lola e Nanda são dá minha sala, mas as outras entram em uma sala do lado.   A professora já está na sala. As meninas se sentam no fundão e eu as sigo. Geralmente não sou de fazer amizades rápido, principalmente amizades femininas, mas até que está sendo fácil.  A professora se apresenta e não posso deixar de notar da falta de domínio na sala que ela tem. Ninguém a respeita. Todos estão conversando, incluindo as garotas que acabei de conhecer.  Então a porta abre. E continua aberta. Todos olham para lá.  Três garotos entram. Os três garotos que vi na praça. Um deles me encara, logo os outros também. Eles chegam perto de mim e todos param de conversar.  -Essa cadeira é minha. -O garoto loiro fala.  Levanto minhas sobrancelhas surpresa. Me inclino e olho atrás da minha cadeira.  -Foi m*l, não tô vendo teu nome aqui.-Digo.  A sala inteira ri. O garoto loiro tem a cara no chão, até seus amigos estão rindo e me encarando com um olhar divertido.  -Ta com essa bola toda porque é nova?-Ele pergunta.  Olho para a professora. Ela apenas observa tudo. Que tipo de professores temos aqui?  -Não enche.-Falo tirando meu caderno dá mochila.  -Ei, Lucas! Deixa a garota.-Bruna diz.  -Senta ali, cara.-O moreno, irmão da Bruna diz.  O tal Lucas parece ceder.  -Que isso, Lucas? Vai deixar a novata mandar em ti? Vai acabar assim?-O garoto branquinho diz com um sorriso perverso.  Lucas me encara e eu o encargo de volta.  -Quem disse que acabou?-Lucas diz, se esbarra em mim e senta em uma cadeira qualquer.  -Uuuhhh, ele tá bravinho.-Nanda diz e Lucas revira os olhos pra ela.  O irmão de Bruna senta atrás de mim e o outro garoto senta ao meu lado. O tempo passa rápido e logo vem a troca de professores. Dessa vez, o professor da vez parece ser mais eficiente.  É difícil concentrar quando se está com a turma do fundão. Os meninos passam a aula conversando e as meninas não são diferentes. Na minha antiga escola eu fazia parte do grupo da bagunça, mas até eles parecem um bando de nerds perto dessa turma aqui.  Todos se levantam e eu fico parada.  -Bora, Júlia?-Bruna diz junto com as outras garotas.  Me levanto ao mesmo tempo que Lucas esbarra de propósito em mim.  -Sai dá frente.-Ele diz e sai andando.  Olho para ele incrédula. Como alguém pode ser tão criança?  -Ele é assim mesmo.-Bruna diz revirando os olhos.  -Você se acostuma.-O garoto branquinho que me encarou na praça diz passando por mim. -Meu nome é Nícolas.  -Julia.-Digo estendendo a mão para um aperto de mão amistoso e ele ignora vindo em minha direção com um beijo no rosto.  -Deixa pelo menos a garota chegar, Nick!-Lola diz.  Nanda cochicha algo com Bruna e elas riem.  -Sai daí, Nick! A garota não é pra tua laia. -Bruna diz me pegando pelo braço.  Saímos e os garotos vem atrás. À medida que vamos andando, rostos conhecidos vem se juntando a nós. As meninas das outras salas que vi na entrada e os garotos que vi na praça. Paramos todos no refeitório e sentamos na maior mesa dali. Sento entre Bruna e Nicolas. Pra um primeiro dia, até que está indo bem.  Nicolas tem a perna encostada na minha. Algo nele me fez pensar. Não o conheço ainda, mas seu olhar tem uma certa marra inocente que deixa uma garota confusa.  Agora, de perto, posso ver que ele é bonito. Seu cabelo é totalmente selvagem e ele passa a mão a cada dois minutos. Seu sorriso é sincero e combina com seus olhos. Algo neles me faz sentir atraída por ele. Ele é alto, mas não tanto quanto seu amigo cujo o nome permanece em segredo para mim. Tem calos nos dedos, então eu diria que ele é músico, e de fato sua voz é diferente dos demais. Parece mais cantada.  Logo o intervalo acaba e voltamos pra sala.  Sabe, não está sendo tão r**m. Até que tem pessoas legais aqui. Talvez eu possa me acostumar. As aulas passam rápido e de vez em quando dá de entender algo. O negócio é pensar positivo sempre, assim, tudo parece mais fácil.  Logo os dois últimos horários acabam e toca o sinal dá saída. Todos saem feito avalanche. Me levanto feliz.  E junto de mim, trago a cadeira. Me desequilibro e caio no chão. Olho sem entender e quando entendo, me arrependo de ter botado os pés nessa escola infernal.  Alguém trancou um cadeado na minha mochila e na cadeira, de forma que não posso sair daqui a não ser que deixe a mochila.  Mas que m***a é essa?  Me levanto tirando a mochila das costas e puxo. Mas é impossível. É um cadeado grande.  Então eu ouço risadas atrás de mim. Toda a turma que estava comigo no refeitório agora está atrás de mim rindo. Na frente, Lucas com um sorriso medonho e a chave na mão.  -Eu falei que não tinha acabado.-Ele diz e joga a chave pela janela.  E é agora que percebo que esse ano, não vai ser nada fácil. 

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