Chamas do Proibido

Chamas do Proibido

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Blurb

Melissa, uma jovem de 18 anos com uma beleza que para corações, sempre encontrou refúgio em Daniel, seu primo adotivo de 32 anos, que a protegeu desde a morte de sua avó. Vivendo juntos na mansão herdada, a relação deles é familiar — até uma viagem à praia acender uma faísca proibida. Ao flagrar Daniel em um momento ardente com outra mulher, Melissa é consumida por um desejo que a choca e excita. Enquanto tenta apagar o fogo com Jace, um amigo que a deseja, Daniel começa a vê-la como mulher, lutando contra a culpa de querer quem sempre cuidou. Entre olhares que queimam, toques acidentais e noites de insônia, eles cedem a uma paixão que é tão errada em suas mentes quanto inevitável, mergulhando em um amor que pode destruí-los ou salvá-los.

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Faíscas no Escuro
A mansão parecia viva à luz do entardecer, suas janelas altas refletindo o sol como olhos que guardavam segredos. Melissa caminhava pelo corredor de mármore, os pés descalços sentindo o frio do chão, os cabelos pretos longos caindo em ondas soltas pelas costas. Aos 18 anos, ela era uma visão: olhos azuis que brilhavam como o mar sob a luz, pele impecável que parecia atrair cada raio de sol, e um corpo que, mesmo em um simples vestido de algodão, fazia o ar parecer mais pesado. Mas, por dentro, ela carregava cicatrizes que ninguém via.Nove anos atrás, sua vida havia desmoronado. O pai, um monstro com punhos de ferro, espancava a ela e à mãe regularmente. Melissa, com apenas 9 anos, ainda sentia os ecos daquele terror. Na noite do acidente, ele estava alterado, os olhos injetados de fúria. A avó, Dona Helena, percebera o perigo e segurara Melissa, impedindo-a de entrar no carro. Sua mãe não teve a mesma sorte. O acidente que matou seus pais foi um alívio c***l, mas deixou um vazio que nunca cicatrizou. Dona Helena a acolheu, mas, quando faleceu há dois anos, Melissa ficou sozinha — exceto por Daniel.Daniel, seu primo adotivo, era seu porto seguro. Adotado pelos pais de Melissa na infância, ele fora devolvido ao orfanato na adolescência, um abandono que o marcou. Dona Helena o resgatou anos depois, e, quando Melissa foi morar com ela, Daniel já era adulto, cuidando dela como um irmão mais velho. Após a morte da avó, a mansão — uma herança opulenta de uma mulher que fizera fortuna com investimentos — foi dividida entre eles. Agora, aos 32 anos, Daniel era dono de uma empresa de tecnologia, um homem de presença magnética, com olhos castanhos que pareciam enxergar além da superfície. Ele a protegia, a guiava, e, para Melissa, era a única família que importava.Mas, naquela tarde, algo estava diferente. Melissa sentia um calor estranho, uma inquietação que não explicava. Talvez fosse a proximidade da faculdade de direito, que começaria em breve, ou a forma como os homens a olhavam na rua, como se vissem algo que ela ainda não entendia. Ou, talvez, fosse o jeito como Daniel a observara na semana passada, quando ela saíra da piscina, o biquíni colado ao corpo, a água escorrendo pela pele. Ele desviara o olhar rapidamente, mas não antes que ela notasse um brilho estranho em seus olhos. Fora apenas um segundo, mas o suficiente para plantar uma semente de confusão em seu peito.Ela entrou na cozinha, onde Daniel estava, o aroma de café fresco preenchendo o ar. Ele estava de costas, mexendo algo no fogão, a camiseta preta esticada sobre os ombros largos, os músculos definidos se movendo sob o tecido. Melissa mordeu o lábio sem perceber, o coração acelerando. Para com isso, Melissa. Ele é praticamente seu irmão. Mas a voz em sua cabeça não apagava a faísca que começava a queimar.“Chegou cedo hoje,” ela disse, forçando um tom casual, enquanto se sentava na bancada, o vestido subindo ligeiramente pelas coxas.Daniel virou, os olhos encontrando os dela por um instante antes de desviarem para o café que servia. “Reunião terminou antes do previsto,” respondeu, a voz grave, quase um ronronar. Ele colocou uma xícara na frente dela, os dedos roçando os dela por um segundo. O toque foi elétrico, e Melissa prendeu a respiração, sentindo o calor subir pelo pescoço.“Você tá bem?” ele perguntou, franzindo a testa, como se notasse algo diferente nela. Sempre fora assim: Daniel lia suas emoções como ninguém.“Tô,” ela mentiu, sorrindo para disfarçar. “Só pensando na faculdade. E você? Tá com cara de quem tá tramando algo.”Ele riu, um som baixo que fez algo dentro dela se contorcer. “Talvez eu esteja,” disse, apoiando as mãos na bancada, os braços flexionados destacando as veias. “Quero fazer uma viagem antes que você mergulhe nos livros. Uma semana na praia, só nós, a família e alguns amigos. O que acha?”Melissa ergueu uma sobrancelha, intrigada. “Nós quem?”“Você, eu, Ana e Lucas,” ele começou, referindo-se aos primos que viam de vez em quando. “E convidei a Bianca, claro. Ela não me perdoaria se ficasse de fora. O Henrique e o Jace também vão.” Ele hesitou, como se o último nome o incomodasse. “A casa de veraneio tá pronta, e o mar tá chamando.”Melissa sentiu um frio na espinha ao ouvir o nome de Jace. Ele era amigo de Henrique, e, nas últimas vezes que se encontraram, os olhares dele eram tudo menos inocentes. Jace era bonito, com um charme descontraído, mas algo nele não a incendiava. Ainda assim, a ideia da viagem a animou. “Parece perfeito,” disse, os olhos brilhando. “Sol, mar, e você bancando o churrasco, né?”Daniel riu, mas havia algo em seu olhar, uma intensidade que a fez engolir em seco. “Se você prometer não queimar a casa tentando cozinhar,” ele provocou, mas a voz tinha um tom mais suave, quase íntimo.Ela se inclinou na bancada, o vestido deslizando mais um centímetro, e sorriu, provocante sem saber por quê. “Eu não queimo nada, Daniel. Eu coloco fogo.”Ele sustentou o olhar dela por um momento a mais do que o necessário, os olhos escurecendo, como se as palavras dela tivessem acendido algo. “Cuidado com o que promete, Melissa,” disse, baixo, antes de se virar para o fogão, como se precisasse de uma distração.Melissa sentiu o coração disparar, uma mistura de confusão e excitação. O que tá acontecendo comigo? Ela tomou um gole do café, tentando apagar o calor que subia por seu corpo. A viagem à praia seria uma chance de relaxar, de se reconectar com Daniel como família, de apagar esses pensamentos estranhos. Ou, talvez, ela pensou, enquanto o observava de canto de olho, seria o começo de algo que nenhum dos dois poderia controlar.

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