bc

Entre Nós

book_age18+
1.1K
FOLLOW
6.0K
READ
adventure
second chance
straight
bold
icy
faceslapping
like
intro-logo
Blurb

- Jô eu estou com medo!- Ela desabafa ainda nos meus braços, e eu sinto que ela confia em mim para finalmente dizer isso, mas não era preciso dizer, eu já venho sentindo isso há muito tempo, parece que estamos na história dos três porquinhos, e somos o porquinhos e ele é o lobo lá fora. Fecho meus olhos, e abraço mais forte.

Ela é minha e ele não pode mais faze-la m*l, ele pode ter sido o seu primeiro homem, mas fui eu que a fiz mulher. Minha mulher.

Sinto uma lágrima no meu braço, ela esta chorando, eu beijo sua cabeça. - Estou com você Emily e nada e nem ninguém pode te fazer m*l sem passar por mim primeiro. - Ela n**a com a cabeça, e eu não entendo, não quer ser protegida por mim? - Não quer ser protegida por mim?- Ela n**a novamente e eu não lhe entendo, se não for por mim por quem será? Ela soluça. - Eu não quero te perder Jô, se não houve você, não haverá mais motivos para viver.

Sorrio na escuridão da noite, não era isso que eu esperava dela. - E essa luta será em vão? Emily? Não pense isso, nunca mais, lembre-se que sempre será a minha vida pela sua e nun...

- E a minha pela sua também!- Ela me interrompe, falando entre lágrimas e eu não quero isso.

chap-preview
Free preview
Capitulo I- Emily Guedes
Acordo sentindo o sol no meu rosto, me espalho na cama tentando espantar o sono e a preguiça, mais um dia de trabalho, eu tenho que ir, digo mentalmente na minha cabeça me digo isso todos os dias, para não falta ao meu trabalho que na verdade poderia ser feito de casa, sou designer de joias, e para desenhar posso fazer isso em qualquer lugar, vou ao banheiro faço as minhas higienes matinais sinto que minha menstruação está para chegar e desta vez vem forte. Acho que nenhuma mulher fica satisfeita quando essa visita chega, mas eu fico extremamente feliz com isso, esses são os dias de sossego para meu corpo que é abusado diariamente pelo meu chefe Oswaldo Mazzaropi prefiro sentir cólicas a ele mais uma vez dentro de mim, que ainda me obriga a dizer que gosto disso. Um velho babão que me dá nojo, quando ele termina eu vomito, mas preciso do emprego porque nasci linda e não rica. Término de me arrumar e logo sinto o jato descer na minha calça cheia de botões, graças a Deus que coloquei um absorvente noturno para não vazar para a calça, pego um pão seco e um gole de café que minha mãe preparou, vou bebendo e mastigando até ela, beijo sua testa e como sempre ela está sentada em sua cadeira de rodas costurando na máquina de costura. —Bom dia Mãe. — Lhe cumprimento enquanto saio de casa, jogando a minha bolsa no ombro. Ela sorri afasta os óculos do rosto, me encara saindo. —Emily toma café direito filha! – Diz reclamando comigo que apenas sorrio olhando para ela, fechando a porta da sala, corro para pegar o ônibus a dez metros de casa, por sorte o motorista é meu amigo, me viu crescer, desde a barriga da minha mãe. — Bom dia Seu Antônio, falo entrando pela frente do ônibus, sendo sua amiga tenho direito a essa regalia, de não pagar a passagem para ir trabalhar, pelo menos de manhã que é seu turno, a noite é o chato Senhor Rosalvo, rabugento que não quer conversa com ninguém, mas foi muito solidário no dia em que cheguei no ônibus bastante machucada pelo meu chefe, me ajudou, o que foi muito estranho, e no outro dia fingiu que não viu nada, apenas me olhava preocupado pelo retrovisor. Após uma hora dentro do ônibus lotado, beijo a bochecha do Senhor Antônio e saio recebendo olhares, muitos maldam a nossa amizade, dizendo que sou sua amante, mas o considero como meu pai que não conheci. Chego à empresa, logo vejo um homem diferente no topo ao lado do chefe, muito bonito por sinal, forte, cabelos castanhos, olhos verdes, pele mais clara que a dele, ao lado de Senhor Oswaldo que está cheio de ovos com ele, imagino que seja alguém da fiscalização. Deixo minha bolsa em meu departamento, me junto ao povo que escuta e observa o discurso do homem, que promete as mesmas coisas que todos os funcionários que são pré-admitidos numa empresa, apenas escuto lamentando, nem mesmo a metade daquilo será cumprido daqui a uma semana ele esquecerá tudo que disse para nós. Terminando o discurso o pessoal se espalha logo vem Amanda sorrindo sentando-se a meu lado. — O Filho do Oswaldo é um gatinho, amiga, gostou? —Olho para ela, desviando meu olhar da minha tela. —Para mim é tão nojento quanto o pai! — Ajeito os óculos no meu rosto como a minha mãe em casa diante a máquina. — Ah Emily! Mas entre ser abusada pelo nojento pai ou filho qual que você prefere? — Volto a desenhar chateada ignorando sua pergunta, as mulheres têm a péssima mania de romantizar estupro ou assédio quando se trata de uma cara novo, rico ou bonito. — Ah fala vai — Ela meche em meu ombro tentando ter novamente a minha atenção e eu acabo borrando meu desenho na tela, a olho com raiva, cada tela perdida é descontada em nosso salário, só estou nessa droga de empresa ainda porque não encontrei algo melhor. — Poxa Amanda! — Reclamo vendo sua cara de lamentação. — Amiga desculpa, eu te pago essa. — Continuo olhando para ela, sabendo que está mais ferrada que eu, deve até a agiota, é impossível. —Amiga teu salário nem é mais teu esse mês. — Ela assente meio triste. — Deixa pra lá! — Falo pegando outra tela para rabiscar meu designer novo e nova ideia veem a minha cabeça. Volto a desenhar a lápis, sob o olhar de Amanda que continua me observando, nós duas somos designer de joias, somos amigas desde a faculdade, quem começou a trabalhar aqui primeiro foi ela e por sua indicação fui chamada, mas não sabia que tinha que fazer horas extras na sala do chefe. —Aí acordou inspirada hoje hein! — Escuto vendo-a sentar-se em sua cadeira. — Não sei, tive uma ideia hoje pela manhã para esta coleção nova. — Ela fica observando suas telas anteriores e bufa. — Merda! Merda, nada presta aqui. — Eu continuo desenhando para não perder a minha inspiração. — Emily o Senhor Oswaldo está lhe chamando. — Tiffany chega da porta me chamando, e eu simplesmente suspiro dou um sorrido de leve, hoje não velho tarado, penso comigo deixando o lápis sobre a mesa. Amanda me olha lamentando, ela sabe tudo que ocorre na sala dele, porque quando não é comigo acontece com ela, mas ultimamente aquele velho tarado tem sido obsessivo para meu lado, subo as escadas devagar, sentindo o meu útero latejar dando golpes de cólica, e eu rio feliz sentindo dor, quando chego a porta, vejo o tal filho dele me olhando. Se sabia que eu estava entrando porque fechou a porta, me pergunto notando que o principezinho me olhar de boca aberta, eu não me importo para mim fede tanto quanto ao pai. — Bom dia. — Ele me cumprimenta eu o olho, ajeito meu cabelo na orelha. — Bom dia Senhor. — Ele sorri sem jeito para mim. — Quê isso morena Senhor? — Eu o ignoro, batendo na porta, e em seguida ouço a voz nojenta do velho. — Apenas Emily pode entrar.— Ele sabe perfeitamente que sou eu, fica o dia inteiro olhando as câmeras. Entro sentindo o cheiro de tabaco que está por todos os lados. — Mandou chamar Senhor? — Pergunto, vendo-o se levantando vindo até mim, automaticamente me encolho sentindo suas mãos vindo para meu rosto, ele me beija na boca, eu nunca retribuo o beijo, a barba dele me incomoda além de ter nojo dele. — Quando você chegou deve ter visto o meu filho, o meu primogênito, novo, bonitão, ele vai trabalhar aqui conosco.... — Vi ele fechando a porta atrás de mim, depois sentando-se no sofá, fez o gesto de chamar com as mãos como se fosse uma cachorra, eu sei o que ele sempre quer neste sofá. Continuo de pé ignorando seu gesto ele se levanta me puxa pelos cabelos para me colocar de joelhos diante dele. — Estou menstruada senhor Oswaldo. — Falo sentindo sua mão afrouxar em meus cabelos. — Logo hoje que estou estressado Emily? — Suspira me olhando com uma dúvida no olhar. — Isso é sério? — Pergunta para mim que afirmo com a cabeça lhe olhando. — Se quiser posso fazer igual ao mês passado. — Rio por dentro ao me lembrar indo ao banheiro tirando o absorvente jogando em sua frente na sua mesa. Ele n**a voltando para mim.— Te chamei para avisar que quero você longe dele, o mais longe possível, você é minha está entendendo? Se ele quiser, contente-se com outras, tem a Tiffany, tem a Roberta, a Amanda, qualquer outra está disponível menos você. — Eu continuei com meu rosto preso em suas mãos, enquanto ele proferia aquelas palavras somos o quê profissionais do sexo? — Sei que sua mãe este mês vai precisar refazer os exames, e se essa sangraria não for embora logo, seu dinheiro vai atrasar uns três meses. — Me solta, eu virei-me as costas para ele, abrindo a porta até escuta-lo.— Chame a Amanda aqui. Olho para aquele o velho rabugento, cabelos brancos como a barba, barbicha, e principalmente seu jeito bruto. Tudo nele me enoja, foi com ele que eu perdi minha virgindade que não foi dada, foi tomada, tirada de mim. O olho desejando que seja última vez, pelo menos era o que eu desejava que fosse. A imagem da minha mãe veio à cabeça, sem meu pagamento não era apenas exames que ficaria atrasado, alimentação, agua, luz, e os remédios dela também. Desci as escadas com lágrimas nos olhos, passei pelos departamentos dos demais, chegando ao meu que era o penúltimo, o último era o da Amanda. — Amanda ele quer te ver.— Falo sentando-se na cadeira, vendo o filho dele me olhando perto da cafeteria. Coloco, empurro meus óculos para trás ainda sentindo seus olhos em cima de mim, olhei novamente para ele e abaixei meu olhar ele que não ousasse se aproximar de mim. — Faz mais de dois meses que esse rabugento não me chama na sua sala, ai que nojo! Espero que seja demissão por justa causa logo que pedi para sair eu não posso! — Infelizmente não é pra isso amiga! — Falo baixinho escutando o estalar de seu salto caminhando aborrecida, ela me olha sem entender não era possível que ela não sabia. Tentando voltar a lembrar do designer que havia imaginado mais cedo, peguei a minha tela voltando a imaginar- lo, mas as lágrimas insistiam em cair, tudo que eu tinha era aquele emprego para sustentar a casa, ajudar no tratamento da minha mãe, com ele era r**m, mas sem ele com certeza era muito pior. Continuei desenhando vendo as lágrimas se misturando aos rabiscos. Em meia hora depois a Amanda retornou sorrindo, achei estranho parecia intacta, não que eu desejasse m*l a minha amiga, mas o que tinha acontecido? — Amanda?— Lhe chamo tirando de seu devaneio que olha o filho do patrão, ela apenas me empurra com uma das mãos somente depois dos dois trocar olhares finalmente ela senta, ela é minha amiga, mas só Deus sabe como Amanda gosta de homem, novo? Então. — Amiga, ele quer que eu fique próxima do filho dele.— Falou mordendo os lábios sorrindo, nem queria imaginar o que passava em sua cabeça, talvez um pouco de pena do rapaz. Eu simplesmente retornei ao trabalho, sem querer pensar em como aquilo agradava a Amanda, era uma papa anjo mesmo, enquanto trabalho chega o horário do almoço, nós duas descemos para o refeitório, desta vez ela já estava agarrada ao filho dele que parecia ser simpático, já imaginei que Amanda teria dado algo para ele que conversava sem parar com ela peguei meu prato em coloquei seguida na bandeja, segui andando escutando os dois entre cochichos atrás de mim. Almocei sozinha já que Amanda, fazia questão de exibir a todos o filho do chefe, que me comia de olhos, almocei rápido subi em seguida, achei estranho que o mauricinho comesse junto aos empregados, mas aquilo certamente era o primeiro dia, Amanda agora ficava em outro departamento, longe de mim e quando nós encontrávamos, o Josué estava com ela para lá e para cá sem disfarce algum, terminei meus trabalhos do dia, deixei as telas para secar. Quando estava saindo notei que o Oswaldo me olhava de sua sala. Ele monitora a todos por todos os lados que fosse, isso me fazia se sentir seu cordeirinho preferido, mas aquilo um dia teria fim, e isso seria em breve, pelo menos era o que eu me dizia todos os dias desde que havia entrando naquele escritório. Apertei as alças da bolsa no meu ombro, saindo aliviada pelo menos aquele dia não ia ter aquele homem fugando em cima de mim, caminho até o ponto mais próximo esperando o ônibus e após quarenta minutos vejo- o surgir a cem metros de distância. Todos os dias naquele horário as mesmas pessoas, todas elas sempre ocupadas com suas funções. Quando o ônibus se aproxima, vejo uma Ferrari vermelha parar a sua frente, vou caminhando devagar porque graças a aquele carro, o ônibus parou distante de todos, ouço todo mundo reclamar, como eles também reclamo, vendo o filho do chefe colocar a cabeça para fora me olhando. — Emily. — Ele me grita, fazendo com que eu olhe para ele, lhe ignoro, as palavras de Oswaldo veem com tudo a minha cabeça. Era me aproximar de seu filho e minha vida estava acabada, entro no ônibus lotado, hora de pique é fogo, vou em pé, sentindo os cheiros de sovacos o caminho todo, vejo o homem olhando para dentro pela janela. O que ele quer comigo me pergunto, sentindo o ônibus sair do lugar, estava tão cheio que nem vou para frente ou para trás como de costume. No meio do caminho alguns vão descendo esvaziando o ônibus, continuo de pé, já estava no meio do caminho mesmo, uma hora depois chego em casa, minha mãe esta como sempre assistindo novela, lhe observo desde a porta, essa paz e serenidade dela é tudo que eu preciso para continuar, minha mãe fez de um tudo por mim, para mim, agora é minha vez de ceder. — Boa noite bela adormecida! — Comento entrando em casa, vendo seus olhos cheios de lágrimas, minha mãe é romântica e sonhador essa crença em conto de fadas eu perdi quando senti o p*u duro e grosso de Oswaldo entrando com tudo rasgando minha v****a, enquanto eu chorava e gemia sobre a mesa dura enquanto ele ria por cima de cima. Após fechar um bom contrato com meus designers, sorriu vangloriando-se por ter sido o meu primeiro, teve a ousadia de me pagar um bônus após me estuprar forçado. — Como foi seu dia filha? — Ela me pergunta limpando as lágrimas dos olhos sorrindo para mim, beijo seus cabelos brancos e aliso sua cabeça. — Maravilhoso mãe! — minto todos os dias, ela não faz ideia do que passo no trabalho, depois que ficou paralitica num acidente de trabalho, sou eu que coloco as despesas em casa, cuido da minha mãe como ela sempre cuidou de mim. Tento dar o meu melhor, mesmo sabendo que não sou a melhor filha do mundo. Ela sorri satisfeita acreditando em mim, coloco minha sacola na poltrona, observo a máquina de costuras vejo que seu dia foi bastante produtivo com as roupas, observo cada detalhe do vestido que ela está fazendo, percebo que ela tem melhorado a cada dia mais nesse hobby novo que ela tem para ocupar a mente. Escutamos alguém bater na porta logo imagino que seja Sonia amiga da minha mãe, escuto ela gritar da sala. — Entra Sonia, você sabe que eu não posso ir até a porta. — Vejo a porta ser aberta e ao invés da Sophie quem entra é o filho do Senhor Oswaldo. — Quem é você? — Minha mãe pergunta com uma voz meio curiosa. — Sou colega de trabalho da Emily, chama ela por ...— Logo a voz dele é abafada pelos gritos da minha mãe que me chama como se eu estivesse em outra dimensão. — Emily, tem um rapaz aqui te procurando. — Chego a sala, olho para ele que esta curioso olhando para minha mãe. Que sorri abobalhada, certamente imaginando que temos algum envolvimento amoroso, todo e qualquer homem que chega a nossa casa minha mãe tenta me empurrar para ele, seja da internet, do gás, da água e até mesmo da energia ela tenta fazer um casamento com estes indivíduos. — Oi? — Pergunto sem reação ou imaginação do que ele estaria fazendo ali na minha casa, vejo trazer meu celular a frente, para me entregar. — Você esqueceu em cima da mesa.— Olho para sua mão, pego rápido meu celular. — Chama ele pra tomar um café, filha, senta filho. — Olho para minha mãe sem graça. — Mãe! Não pensa besteira ele é apenas o filho do Senhor Oswaldo. — Ela dá de ombros, fingindo não se importa com isso, eu olho para ele que me observa com clareza de detalhes. — Obrigado nem me dei conta de que havia esquecido. — Agradeço indo até a porta, não querendo prolongar sua permanência em minha casa, mas minha mãe insiste nisso. — Como é seu nome meu jovem? — Vejo-o sentando-se no sofá perto a ela, me ignorando de pé na porta. — Josué Mazzaropi. — Responde tranquilo, juntando as mãos. — E o seu? — Enquanto conversa com minha mãe fica observando nossas fotos no rack da sala. — i****a! — Falo baixinho voltando para a cozinha americana que dá para ver a sala, não ia confiar em deixar minha mãe sozinha com ele, não tinha me feito nada, mas era filho do Oswaldo e se ele resolve abusar da minha mãe? m*l terminei de fazer meu lanche, volto a sala sob olhares dos dois que conversavam, achei minha mãe cheia de assunto com aquele mauricinho. Sento-me no sofá devorando meu lanche que está uma delícia, enquanto ele continua me olhando. — Emily deixa de ser m*l-educada, oferece. —Minha mãe diz me olhando com uma expressão chateada, olho dela para ele que ainda secava meu lanche. — Mãe, ele é rico não deve comer essas coisas. — Falo vendo que ele arqueou uma das sobrancelhas sentindo-se desafiado. — Mas pelo menos oferece, cabe a ele o direito de recusar ou não.— Suspiro procurando uma extensão de paciência, olho para meu sanduiche, lamentando ter que parar de morde-lo. — Quer? — Falo olhando dele pra o sanduíche doido pra que recuse, ele meio que sorri, olha para o sanduíche em minhas mãos. — Aceito! — Fico olhando para ele sem compreender o que havia dito, vendo-o andar em minha direção, pegar o meu delicioso lanche entre minhas mãos, depois morder voltando para o outro sofá. Escuto o riso irônico da minha mãe, vendo minha cara e ele comendo o meu sanduíche como se fosse dele, já vi que vou brigar muito com esse cara, volto para cozinha sob seus olhares, não ia precisar nem o nojento do pai dele mandar, eu ia com certeza me esforçar para ficar longe dele, me parece que em sua casa não tem comida. — Tem suco? — Escuto perguntar em voz alta a minha mãe, mas eu sinto que é para mim. — Não.— Respondo curta e grossa com ele, apertando novamente meu pão na sanduicheira, mas quem eu queria apertar nela estava na sala me olhando curioso. Só não respondo que tem minha b****a por que sendo filho de quem é, não é confiável oferecer — Emily desde quando você trata m*l seus colegas de trabalho, ainda mais o filho do Senhor Oswaldo que é tão gentil com você? — Reviro os olhos e como ele é gentil mãe, ela não precisa ver como ele cobra suas gentilezas, penso comigo escutando os dois conversando sobre mim, ela está lhe dizendo que não sou assim, deve ser apenas estresse com a nova coleção enquanto ele sorri mais falso que uma naja querendo armar seu bote. — Mas se não tem suco mãe, ele pode tomar em qualquer lanchonete no centro, tenho certeza que os de casa não é nada parecido com o dos lugares que ele deve estar acostumado a consumir.— Respondo tentando não chatear minha mãe. — Então aproveita e faz eu também quero, não importa onde faz filha, e você sabe que seu suco é o melhor. — Suspiro novamente a dona Betânia é capaz de tudo apenas para me ver casada. Corto os maracujás e logo em seguida jogo as polpas no copo do liquidificador sem conseguir escutar o que eles tanto falam devido ao barulho. Quando terminei o suco, ela falava de como ficou paraplégica, assunto que devia ser algo evitado em nossa casa, mas ela fez questão de escancarar para ele, chego a sala com três copos na bandeja e meu sanduba em um prato marrom de vidro, dou um copo branco com desenhos de laranja em volta do copo, volto a cozinha pego o catchup, porém quando chego a sala vejo meu sanduíche novamente que está em suas mãos, minha vontade era de jogar o suco nele, minha mãe começa a rir com um bigodinho feito com a espuma do suco e eu simplesmente ignoro ele, vendo a minha mãe rindo até esquecer a novela por causa daquele i****a. — Eu já gostei de você, rapaz! — Diz rindo, por sua felicidade me alegra por dentro também, ele morde o sanduiche me olhando, passa a língua nos lábios rosados após morder, para começar a mastigar. Sonia chega entrando, a porta está aberta. — Beth que carão da hora é esse? —Parou de falar quando ver o Josué sentado na sala conversando com ela, por que eu não lhe dava atenção na primeira oportunidade expulsaria aquele esfomeado dos infernos porta a fora. — Vem Sônia conhecer o colega de trabalho da Emily. Lhe chama com as mãos fazendo com que entre sentando-se ao lado dele que se levantou me olhando com a aproximação excessiva dela. — Quê isso em novinho? Se tu não estiver pegando pode deixar que eu pego pá tu Emily— Ele a cumprimenta selando em suas bochechas, e eu fiquei rindo vendo a Sônia toda saliente para ele. — Pode pegar Sônia, tenho nada com ele não, é apenas o filho do meu chefe. — Falei olhando minhas unhas cheia de tintas do trabalho.

editor-pick
Dreame-Editor's pick

bc

Meu Tutor Mafioso

read
2.0K
bc

Ganha-me se Puder

read
10.8K
bc

NICOLE

read
1K
bc

Ela Em Minha Vida - Lascívia Perfeita

read
2.8K
bc

Athos

read
3.2K
bc

O duque que me amava

read
3.6K
bc

SEXO, TERROR, SUSPENSE E MAGIA!

read
1K

Scan code to download app

download_iosApp Store
google icon
Google Play
Facebook