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A Obsessão do Fazendeiro

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Leonardo é um fazendeiro frio, sem muitos princípios e conhecido por todo o interior como a encarnação do d***o.

Olivia era filha de um dos empregados da fazenda vizinha. Criada dentro das quatro paredes de sua casa, perde seu pai e é obrigada a trabalhar na casa grande para não perder sua única moradia. Após um m*l entendido, Olivia é colocada na rua e sem rumo, vaga por horas a procurar de alguma luz.

Naquela tarde chuvosa, o destino de Olivia e Leonardo se cruza e a garota se torna A Obsessão do Fazendeiro.

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Prólogo
— Você irá para a casa do fazendeiro e irá se comportar como foi ensinar, entendeu? — A madre é rude comigo. — Se voltar e alguma coisa estiver diferente em você, Livian, se tiver pecado... eu mesma vou bater em você, com muita força, entendeu? Eu aceno com a cabeça, engolindo em seco. Eu não conhecia o mundo, mas sabia que inúmeros pecados me esperavam nas portas atrás desse convento, onde obrigatoriamente, me tornei noviça para não ir para o olho da rua assim que completasse meus dezoito anos. E agora, eu estaria livre para sair pela primeira vez desde que nasci. Não me lembro quando foi a última vez que tive contato com as pessoas do lado de fora, mas aconteceu e agora... estou indo para o interior, onde vou cuidar da fazenda de um homem rico e muito, muito ignorante — palavras da própria madre. A antiga professora, Giselle, acabou deixando o seu chamado depois de dois anos e desde então, são ouvidos apenas burburinhos pelos corredores. Ninguém me fala nada diretamente, todos agem como se eu não existesse e bem, madre diz que quer preservar a minha pureza. Ela sempre deixou claro que o mundo fora dos portões do convento é sujo e profano. Que as coisas que acontecem lá, me carregariam para um lugar escuro e sombrio e mesmo assim, eu me sentia culpada por querer conhecer. — Você é uma ótima garota. — O padre segura em meus ombros, me dando um daqueles seus sorrisos nojentos e eu me viro para a madre. — Quando devo partir? — Pergunto. — Ainda hoje. Suas malas já estão prontas. — Ela diz, andando até mim. — As crianças precisam de você, docinho. Eu apenas aceno com a cabeça em concordância. Não podia negar que estou extremamente animada com tudo. Com ver as coisas do lado de fora e tentar, mesmo que por um segundo, entender como a vida funciona. Me encolho um pouco, ainda tentando demonstrar medo e não ansiedade e saio, andando até o meu quarto tão rapidamente quanto possível. Saltito assim que entro, animada. Rodopio também. Eu era uma das poucas noviças que tinha seu próprio quarto. A madre dizia que preservar minha pureza era algo que ela adoraria preservar. Estar presa aqui, não me deu muitas escolhas. Não aprendi nada da vida e me sinto tonta quando escuto sobre algumas coisas diferentes. Não sei sobre a vida. Não sei direito sobre mim mesma e quero tanto descobrir como a vida lá fora funciona. Estou extasiada. Será que vou desviar igual Giselle? Será que vou desistir de tudo e nunca mais retornar? Definitivamente, eu não quero voltar para esse lugar. Ele é sombrio e escuro, seus corredores me assustam — ainda que eu não devesse ter medo da noite aqui. Pego a minha mala, que alguma freira tinha deixado pronta, e saio do meu quarto, indo para a entrada da paróquia. Eu não tinha muitos amigos, então minhas duas melhores amigas estavam ali, para me apoiar e dizer que tudo ficaria bem o mais breve possível. Elas me abraçaram e me desejaram energias positivas e eu sabia que, por dentro, elas queriam o mesmo que eu. Quando entrei no carro e parti, uma sensação de alívio percorreu todo o meu corpo e eu sentia eu podia, finalmente, relaxar. • — • • Leonardo • — Senhor Castelari. — Meu capataz me chama e eu me viro, tirando os olhos da égua que tinha acabado de parir. A veterinária cuidava dela com atenção. — Sim? — Eu o encaro. — A nova professora chegou. — Ele disse, segurando o chapéu entre os dedos. — Acomode ela em casa, eu vou arranjar um lugar para ela na fazenda. — Eu digo. — Senhor, só que temos um problema... — Ele se encolhe. — Sim? — Eu coloco as mãos nos quadris, completamente desgostoso com a situação. — Você solicitou alguma idosa, não foi? — Ele coça a nuca. — Eu acho que eles entenderam errado! Merda... — Vamos, eu vou até lá. — Subo em meu cavalo. Galopo em silêncio, enquanto tento pensar em maneiras de dispensar a nova iniquia. Quando Gisele chegou, sua pose de boa moça santinha não durou mais do que dois dias. Logo, ela estava tentando subir na minha cama pela madrugada. Eu não era esse tipo de homem. Eu sei que tenho inúmeras mulheres disponíveis para mim, mas não vou ficar com uma virgem e depois ser pressionado a casar. Eu já conheço essa. De qualquer maneira, a expulsei da minha fazendo e ao invés de voltar ao convento e dar todo o dinheiro para a igreja — como prometido —, ela foi enbira para algum lugar distante e me deixou em paz. Ser dono de terras não era fácil. Por isso, eu tratei de arrumar uma escola para os filhos dos meus peões, como professores que viessem de alguma paróquia próxima de casa. E, dessa vez, eu tinha exigido que uma senhora de idade viesse lecionar. Mas, parece que nada do que eu digo para eles surte efeito e agora, eu tenho uma garota mimada sentada na minha sala. Desço do cavalo e entro pela cozinha, encontrando Madalena, minha cozinheira de anos. Ela cozinhou para os meus pais e agora, cozinha para mim. É uma mulher incrível e a considero da família. — Menino... — Ela para na minha frente. — Time cuidado com essa menina e não seja rude, ela parece ser tão boazinha. — A outra também parecia. — Resmungo. — É, mas essa é diferente... — ela deu de ombros. — Eu só sinto. — Ô, Madalena. Tu não tá sentindo muita coisa não? — Cruzo os braços e ela me acerta um tapa. — Eu estou falando, ela é diferente e não vai tentar subir na sua cama. Pode confiar. — Ela diz, voltando a mexer na comida. — Agora vai, a comida já está ficando pronta. Eu vou para a sala, a deixando em paz. Madalena tem dessas, diz que sente as coisas e as pessoas... Eu não consigo acreditar nisso, não sinto nada demais. No entanto, paro estático na entrada da sala estar assim que a vejo. Puta merda, eu estou fodido!

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