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O enteado - Alguns anos

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Blurb

Alguns anos se passaram desde os eventos de O enteado. Agora Hannah é mãe de duas crianças Nicholas e Laura, e agora tem que conciliar os filhos e o casamento. As coisas estavam indo muito bem, Hannah e Aron vivem em um mar de rosas um casamento feliz cheio de cumplicidade e amor, mas a chegada de uma pessoa do passado de Aron pode tornar as coisas bem mais difíceis para eles. Será que o casal resistirá a mais uma prova?

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Capítulo 1
Desde que eu decidi que queria me casar e ter filhos eu quis ser dona de casa. Algumas mulheres sonham continuar trabalhando ou estudando mesmo com uma família formada, mas no meu caso eu só queria ser uma boa dona de casa, poder cuidar dos meus filhos e do meu marido por enquanto era o suficiente pra mim. E eu tinha tanta sorte por ter o melhor marido do mundo me apoiando em todas as minhas decisões e acima de tudo amando-me incondicionalmente, eu não tinha do que reclamar. Era tão curioso o fato de que mesmo depois de cinco anos meu amor por Aron só tinha crescido a cada dia mais. Nunca ceguei a imaginar que poderia amar tanto uma pessoa como eu amava Aron. - Hannah. Escutei a voz dele vindo do corredor, mas continuei a guardar os brinquedos que Laura e Dylan tinham espalhado por todo o quarto e logo o vi entrar. - Oi amor – ele sorria lindamente quando me abraçou pela cintura e beijou meu rosto. - Nina já chegou? – perguntei passando meus braços por seu pescoço. - Ainda não – respondeu – As crianças estão com a Cora na cozinha – disse enquanto aproximava se rosto do meu. - Eles vão deixá-la louca – ri baixo. - Eu tenho certeza que sim – concordou rindo também com seu rosto já bem perto do meu – Mas ela dá conta. - Esses dois são terríveis – apoiei minha testa na dele. - Me diz uma coisa que eu já não saiba – pediu num tom divertido. Eu rir o beijei devagar, eu só queria senti-lo perto de mim. Prendi meus dedos em seus cabelos. Aron já não usava mais aquele cabelo estilo tigelinha de antes, agora ele tinha um topete bonito e elegante, mas na maior parte do tempo seus fios castanhos viviam bagunçados. - Eu já disse que amo você hoje? – ele perguntou depois de partir o beijo, mas mantendo nossos rostos próximos. - Já – respondi enquanto acariciava sua nuca – Mas eu gosto de ouvir você dizer – continuei, fazendo-o sorrir abertamente. - Eu te amo – Aron soprou contra meus lábios. Mordi seu lábio e o puxei deslizando-o por meus dentes. - Também amo você – sussurrei. Meu Aron sorriu levemente. - Quer ajuda com os brinquedos? – perguntou olhando tudo em volta. - Por favor – choraminguei escondendo meu rosto em seu pescoço cheiroso – Você esta estragando meus filhos Jones – acusei. - Mas esse não é o trabalho dos pais? – indagou divertido. - Não – minha risada baixa saiu abafada contra o pescoço dele – Esse é o trabalho dos avós. - Tudo bem – ele se afastou para me olhar – Me desculpe – pediu. Seus olhos azuis brilharam me fazendo perdoá-lo, mesmo sem ser preciso. - Só se me ajudar com os brinquedos. - Então já estou perdoado – disse e correu até os brinquedos e ele começou a guardá-los, eu ri e o ajudei a guardar tudo em seu devido lugar e não demorou muito e todo quarto estava arrumado. - Gostei de ver Jones – parabenizei-o. - Eu sou um marido mil e uma utilidades – disse gabando-se. - E metido também – completei parando em sua frente com as mãos na cintura, vendo-o fechar a porta do armário. - E tem como não ser? – rebateu – Olha só a mulher linda que eu tenho – Aron me puxou pela cintura sorrindo sapeca. - Você é um safado Jones – eu ri aproximando meu rosto do dele outra vez. - Sou – admitiu – Mas você gosta. Bem que podíamos ir para o nosso quarto para eu te mostrar o safado que eu sou – ele sussurrou no meu ouvido me arrepiando toda – A Cora esta com as crianças – continuou. Aron passou o nariz no meu pescoço – Então nós podemos ir lá para o quarto e quem sabe nós não encomendamos mais um bebê. Eu ri alto. - Não obrigada. Dois já é o suficiente – disse ainda rindo e o abracei pelo pescoço e ele riu baixo – E pode esquecer a primeira parte também – acrescentei. - Como você é má Hannah – reclamou deitando a cabeça em meu ombro. - Com licença – depois de duas batidas na porta Ava entrou no quarto. - Sim Ava – sorri para ela. Aron se afastou e a olhou também. - A senhora Nina já chegou – avisou. - Obrigada – agradeci e desci com Ava deixando meu marido desiludido para trás jogando um beijinho no ar para ele. - Nina – falei animada enquanto descia a escada, chamando a atenção da minha amiga. - Ei Hannah, vim pegar o meu bebê – disse sorridente. - O seu bebê esta com a minha bebê e a Cora na cozinha – contei orgulhosa – Como você esta? – perguntei abraçando-a quando finalmente a alcancei. - Muito bem e você? – Nina me apertou mais em seus braços e só então depois de alguns segundos me soltou. - Bem, um pouco cansada – murmurei. - E o Nicholas e o Aron? - Aron esta lá em cima e Nick esta na escola, ele chega na hora do almoço – respondi. - Eles estão crescendo tão rápido, não é? – comentou. - Pois é – concordei com o triste fato – Dá para acreditar que logo a Laura e Dylan também iram para a escolinha? - Nem me lembre disso – minha amiga choramingou. Ri dela e a puxei para que fossemos até a cozinha. - E o Tyler como está? – perguntei. Não via Tyler já fazia alguns dias – Estou com saudades daquele chato. - Tyler está bem – respondeu – Ele vive dizendo que vira visitar você e o Aron, mas nunca vem. - Bom, o Aron ele vê todo o dia na empresa, mas a mim não aquele ingrato – resmunguei. Cruzei os braços – Serei obrigada a ir vê-lo – brinquei desmanchando minha pequena cena dramática. - Tyler é um preguiçoso – acusou. Atravessamos o pequeno corredor. - Oh Nina tadinho – disse rindo. Nina me seguiu enquanto conversávamos e planejávamos sobre uma possível ida ao shopping na sexta-feira. Antes chegarmos á cozinha nós duas já conseguíamos escutar as vozes animadas de Dylan e Laura e as risadas de Cora e Ava. - O que vocês estão aprontando? – perguntei ao entrar na cozinha com Nina em meu encalço e encontrado os dois sentados enquanto comiam comportados. - Mamãe! – Dylan gritou esticando os bracinhos como se daquela forma fosse alcançar a mãe que sorria abertamente ao atender o chamado do pequeno e ir até ele. - Como está o meu bebê? – ela perguntou carinhosa beijando as bochechas rosadas do loirinho. - Eles estão te dando trabalho Cora? – perguntei me aproximando dela e de Ava. - Eu queria que eles me dessem trabalho – respondeu atenciosa. - Ah Cora não diga isso – Nina riu ao ajeitar a postura ficando em pé corretamente. - Mas é a verdade, eles são uns anjinhos – murmurou carinhosa – Claro que eles me dão um pouquinho de trabalho quando precisam comer coisas saudáveis, mas fora isso não tenho do que reclamar. - É genética. Os pais dessas crianças também são chegadas a alguns doces – falei. Aron era um homem feito, mas ás vezes me dava um trabalho até mais que Laura e Nicholas. - Eu sei – Nina concordou – Bom é melhor eu ir embora. - Ah não Inna fica mais um pouco almoça com agente – pedi. - Sinto muito, mas vai ter que ficar para outro dia, a minha mãe esta me esperando – disse ela. Eu adorava a mãe da Inna era sempre muito bom conversar com ela. - Tudo bem, então – assenti. Segurei suas mãos e as apertei – Traga o pequeno para a festa do Nicholas no sábado, certo? – pedi. - Claro – sorriu concordando – Se precisar de ajuda é só me ligar. - Aviso sim. - Dylan se despeça das meninas e vamos amor. - Ah mamãe, não quero ir – o loirinho reclamou fazendo um biquinho fofo. - Mas precisamos ir a vovó está te esperando – ela disse. Nina se aproximou dele outra vez e o tirou da cadeira. - Eu posso voltar depois? – perguntou. - Claro que pode, vou trazer você para a festinha do Nick e assim podemos comer bolo de graça o que acha? – indagou ela me fazendo rir. - Tá bom – ele aceitou e correu até Ava e Cora para se despedir. - Bolo de graça é? – repeti achando graça naquilo – Não sei por que, mas tenho a impressão de que isso tem haver com um tal de Tyler – cruzei os braços e a encarei. - Isso tem tudo haver com o pai dessa criança – respondeu fazendo uma careta engraçada – Ty esta estragando meu filho. - Aron esta fazendo a mesma coisa, com os dois. - Belos maridos nós fomos arranjar não é? – brincou. Dei de ombros concordando completamente com ela. - Mamãe na minha festa pode ter um palhaço? – Nick perguntou. Ele já estava na cama pronto para dormir enquanto eu ajeitava seu travesseiro deixando-o mais confortável. - Não sei se é boa ideia, Nick – respondi – Seu pai morre de medo de palhaços – expliquei. - Mas eu quero, por favor – insistiu. - Tudo bem querido, prometo que vou tentar convencer o papai, certo? – toquei seu queixo carinhosamente – Agora hora de dormir, amor. Amanhã você tem aula. - Boa noite mamãe, amo você – ele disse baixo. - Também te amo filho, boa noite – beijei seu nariz e a bochecha corada, antes de me levantar e sair do quarto e encostando um pouco a porta. Caminhei até o quarto da Laura, encontrando Aron ainda lá - Porque a minha princesinha ainda esta acordada? - perguntei me aproximando dos dois. - Estava esperando você mamãe – Laura respondeu, ela esticou os braços pra mim. - Mamãe já esta aqui – sorri – Hora de dormir, querida – avisei. Me sentei na cama ao lado dela e beijei sua bochecha e a cobri – Amo você Lily. - Amo você mamãe. - E o papai? – Aron se aproximou mais. - Também amo você papai – ela se levantou e abraçou Aron. - Amo você princesa – ele a beijou e se levantou e eu fiz o mesmo quase que ao mesmo tempo. Cobri Laura outra vez e então saímos do quarto dela também deixando a porta encostada. – Bom, acho que agora você podia cuidar de mim também – Aron me abraçou por trás, deixando a boca bem perto do meu ouvido, ao mesmo tempo em que me empurrava de leve até o nosso quarto. - Acho que consigo fazer isso – murmurei mordendo um sorriso bobo que teimava em se abrir em meus lábios. - Sei que consegue – concordou. Meu corpo inteiro se arrepiou quando ele mordeu de leve o lóbulo da minha orelha, deslizando-a por seus dentes. Aron me virou de frente para ele quando entramos no quarto, ele fechou a porta passando a chave. Passei meus braços por seu pescoço. - Eu te amo – sussurrei antes de finalmente experimentar o gosto dos lábios dele. Era tão incrível como eu nunca conseguia me satisfazer eu sempre precisava de mais e mais dele. Aron me fazia ter essa necessidade de estar com a minha boca na dele á todo o instante. Eu amava aquele homem com todo o meu coração e sei que ele me amava da mesma forma. Aron desceu suas mãos pelo meu corpo até alcançarem minhas coxas nuas, me puxando com rapidez pra cima. Acariciei a nuca dele enquanto era levada para a cama, mordi o lábio dele partindo o beijo quando Aron me deitou na cama ficando por cima de mim. Encarei os olhos azuis do meu marido intensamente. - Você é tão lindo – soprei, passando meu polegar direito em seu lábio quente e vermelho – E meu... Só meu. - Para sempre seu – declarou baixo antes de voltar a unir nossos lábios em um beijo ainda mais intenso que o primeiro. - Laura – chamei-a enquanto a procurava pelos cômodos da casa – Lily? Sai para o quintal e a encontrei brincando perto da piscina, eu não gostava quando ela ficava perto da piscina, na verdade nenhum dos dois, eu morria de medo de que um deles caísse lá dentro e que acontecesse o pior. - Laura Edwards Jones, o que a mamãe já disse sobre brincar perto da piscina – falei me aproximando depressa dela que estava sentada em uma das cadeiras de sol. - Desculpe – pediu. - Tudo bem, mas não faça isso de novo – mandei me abaixando para ficar do tamanho dela, franzi as sobrancelhas ao notar sua carinha emburrada – O que foi Lily? Porque esta tristinha assim? - Eu quero ir para a escolinha também, quero brincar com o Nick – contou triste. - E você vai Laura, mas precisa ter um pouquinho de paciência tá certo? – ela deu de ombros e cruzou os braços – Ok, o que você acha de irmos buscar o seu irmão na escola e depois podemos ir visitar o papai e o tio Ty no trabalho e almoçamos juntos? – sugeri tentando tirar aquela carinha enfezada dela. - Eu quero. Deu certo, pelo menos. Laura se levantou da cadeira e eu me levantei, estendi a mão para ela e voltamos para dentro da casa. - Ava não precisa preparar nada para o almoço, vou levar a Lily para almoçar fora – avisei quando a encontrei saindo da cozinha. - Tudo bem – assentiu ela. - Certo, até mais tarde – me despedi dela rapidamente, peguei minha bolsa antes de sair. - Podemos tomar sorvete, mamãe? – perguntou pulando animada. - Claro que sim – concordei. Minha pequena adorava sorvete. - Boa tarde Nicole – cumprimentei a secretária do meu marido. - Boa tarde. Olá pequenos – ela cumprimentou Nick e Laura. - Digam oi para a Nicole – pedi chamando a atenção das duas crianças. - Oi Nicole – os dois disseram juntos. - Aron está ocupado? – perguntei. - Não – respondeu – Ele esta com o senhor Tyler – continuou. - Ok. Obrigada – sorri gentil para ela. Puxei os dois pelas mãos e fomos até a sala de Aron, bati na porta e a abri. - Com licença – falei entrando com as crianças. - Ei que surpresa ótima – Aron se levantou da cadeira com um sorriso enorme nos lábios – Meu garoto – ele disse ao se abaixar para pegar Nick no colo com o mesmo correu até o pai. - Tio Tyler – Laura foi pulando até o loiro que a pegou colocando-a em seu colo. - Princesinha, como você está? – perguntou atencioso. - Bem, estava com saudades – ela respondeu baixo. - Também estava – contou fazendo cocegas nela que se contorceu rindo. - Não acredite nele querida – murmurei. - Own! A senhora Jones esta carente – brincou me olhando sorrindo – Estava com saudades do Tyler também Hannah? – provocou. - Um pouco, mas não se exiba muito Tyler, essa saudade é passageira – olhei para outro lugar da sala. Ele e Aron riram de mim. - Idiotas – xinguei. Me aproximei deles, abracei Tyler bem apertado, para matar as saudades que estava daquele cabeludo e depois dei um beijinho em Aron – Porque não foi mais me visitar Tyler Jones? – perguntei me fingindo de brava, por que não tinha como ficar brava com ele. - Ah você sabe... – ele começou com suas desculpas, mas Aron o interrompeu. - A preguiça falou mais alto. Eu gargalhei da careta que Ty fez para o meu marido. - Isso me entrega – reclamou reprovando Aron com o olhar que riu. - Espero que vá a festa do Nick pelo menos – avisei. - É tio Ty – meu bebe concordou – Quero te apresentar todos os meus amigos – falou. - Viu só? – indaguei apontado para a minha criança – Se faltar vai destruir os sonhos de uma criança. - Meu Deus! – exclamou ele me olhando assustado – Desde quando ela ficou tão dramática assim? – zombou. Aron deu de ombros, mostrei a língua para os dois numa típica birra de criança. - Mamãe! – Laura me repreendeu. - Desculpe amor – pedi. - Bom, há que devemos a visita? – meu marido perguntou mudando de assunto. - Viemos convidá-los para almoçar – respondi. - Eu já disse que te amo hoje, Hannah? – Tyler pediu levantando-se depressa da cadeira e pegando o paletó estendido nas costas da cadeira. - Você é um interesseiro isso sim – retruquei. - É de família – murmurou dando de ombros e passando por mim. - Ei! – Aron reclamou. Um biquinho fofo e sexy se formou em seus lábios. Suspirei balançando a cabeça negativamente e ri fraco. O nosso almoço foi realmente maravilhoso, eu ri muito com as palhaçadas de Tyler. Era ótimo ter pessoas assim como ele por perto, além do que as crianças adoravam o tio Tyler, por isso sempre era uma festa quando aqueles três se juntavam. As crianças e eu resolvemos passear o resto do dia, Laura insistiu em ir até o parque e Nick ao zoológico então fomos aos dois, primeiro ao parque, por que minha princesinha estava com vontade de tomar sorvete outra vez. Passamos o resto do dia nos divertindo, eram quase seis e meia da noite quando voltamos para casa, Aron já tinha chegado e estava no banho, pedi a Cora e Ava para ajudarem meus pequenos no banho e eu fui tomar o meu com o meu marido, coisa que á tempos não fazia. Sempre gostei de reservar algum tempo para cuidar dele, para fazermos coisas juntos, só nós dois. Aron adora me fazer surpresas, seja um jantar especial no nosso quarto, ou até ir ao cinema. Coisas simples só para que ficássemos sozinhos, eu simplesmente adorava esse lado romântico dele, era fofo. Faltavam apenas dois dias para o sábado e eu precisava correr para terminar de organizar a festinha do meu filho, e ainda precisava resolver sobre a ceia de natal, comprar alguns presentes para alguns parentes que decidiram passar o natal conosco de última hora, eram coisas demais para uma só mãe, mas eu dava conta com certeza. A vovó Jones viria também, mas ela tinha motivos. Era natal e ela precisava visitar a filha, quem podia culpá-la não é? Ela era mãe, eu a entendia muito bem, eu faria qualquer coisa pelos meus filhos, e por mais erros que eles um dia viessem a cometer eu nunca deixaria de amá-los e muito menos de me importar e me preocupar com eles. Amor de mãe é maior do que qualquer coisa na vida, nada podia se comparar.  

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