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Perverso

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Blurb

Nada poderia ser pior que aquele olhar, aquele olhar que deixava claro que eu não era ela e que nunca seria e principalmente, que eu iria pagar pelo que Erin tinha feito.

Desde a minha adolescência, eu sonhei em me casar e ter a minha família ao lado do homem dos meus sonhos, envelhecer ao lado dele e viver feliz. Mas o meu destino já tinha sido traçado de um jeito nada bom, eu iria sim me casar com o homem dos meus sonhos, mas não seria feliz, eu seria castigada.

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Capítulo 1
Três anos antes Desde a minha adolescência, eu sonhei em me casar e ter a minha família ao lado do homem dos meus sonhos, envelhecer ao lado dele e viver feliz. Mas o meu destino já tinha sido traçado de um jeito nada bom, eu iria sim me casar com o homem dos meus sonhos, mas não seria feliz, eu seria castigada. Do meu quarto eu podia ouvir a voz dele, forte alta e ameaçadora, ele estava com raiva. Conseguia ouvir a voz do meu pai também tentando resolver, reverter algo que não tinha solução. Meu coração estava batendo acelerado, nunca tinha me sentido tão nervosa quanto agora. Corri para a cama me sentando quando ouvi passos em direção ao meu quarto, engoli em seco, o corpo trêmulo. Ele entraria no meu quarto, me olharia com desprezo e ali mesmo me condenaria ao sofrimento pelo resto dos meus dias. Senti meus lábios abrirem quando arfei, e então a porta foi aberta. Agarrei o lençol da cama com força assustada, ele estava com tanta raiva, eu podia ver o brilho em seus olhos verdes, o ódio gravado neles. Ele respirou fundo, ainda segurando a maçaneta da porta, engoli em seco mais uma vez sentindo a garganta arder de tão seca. O terno preto parecia ter sido feito exclusivamente para ele. - Você – rosnou, me fuzilando com o olhar – Tem dois dias, dois malditos dias, para se preparar para o casamento. Se tentar fugir como ela fez, eu juro que vou destruir tudo o que você mais ama – ameaçou, não ousei duvidar assentindo depressa sentindo meu coração aos saltos dentro do meu peito. Sem esperar qualquer outra reação ele saiu do quarto do mesmo modo que entrou. Escutei quando a porta da frente bateu com força, ele tinha ido embora, soltei o ar que eu nem ao menos tinha percebido que tinha prendido. Mamãe entrou segundos depois com o rosto vermelho e tomado por lágrimas. - Amy você está bem? Ele te fez alguma coisa? – perguntou desesperada, me olhando triste. - Ele não me fez nada mamãe, estou bem – respondi para tranquilizá-la. Ele não tinha me tocado, mas o modo como me olhou, me feriu mais que qualquer coisa. - Você não vai se casar com ele, eu não vou deixar – disse me puxando para seus braços chorando sem parar. - Nós não podemos fazer nada, Claire – papai disse entrando, fazendo mamãe olhá-lo indignada. - Ele tem razão. Não podemos fazer nada. Daqui a dois dias vou me casar com Nathan Wood – murmurei decretando minha sentença final. - Filha... Meu Deus, o que será que deu na cabeça da Erin para fazer uma coisa dessas? – ela indagou se afastando, mamãe parecia transtornada. - Erin não precisava de motivo, Claire. Aquela garota sempre fez o que quis. E agora condenou a própria Irmã, ela nunca se importou com ninguém além dela – retrucou chateado, fazendo mamãe chorar ainda mais. - Papai, por favor – pedi, tentando acalmar as coisas. De nada adiantaria brigar ou discutir sobre o assunto. Quando os primeiros raios de sol entraram no quarto, eu já estava acordada, na verdade não consegui dormir direito, em um momento de desespero liguei para Erin, mas como eu já tinha imaginado caiu direto na caixa postal. Mamãe estava inconsolável quando a encontrei preparando o café da manhã, a abracei tentando dar um pouco de carinho. - Bom dia Mãe – beijei seu rosto pálido. - Amy – fungou, secando as lágrimas com a manga da blusa – Por que já esta de pé? – perguntou. - Tenho que ir trabalhar mãe – respondi, ajudando a pôr a mesa. - Não posso aceitar isso – ela disse com a voz baixa – Você não pode se casar com ele, Amy. Eu sei que Erin vai voltar e vai resolver esse m*l entendido – murmurou. - Você falou com ela? – perguntei, franzindo o cenho ao vê-la tremer levemente – Mãe? - Não Amélia. Não falei eu só... – um soluço sôfrego lhe escapou e ela voltou a chorar. - Desculpe mãe – suspirei e abracei outra vez a acalentando. Eu odiava vê-la chorar, triste angustiada – Tentei falar com ela, mas o celular está desligado. Não temos muito que fazer. - Sinto muito, Amy – choramingou. Nathan Ódio. O mais puro ódio. Meu corpo inteiro tremendo, eu só queria quebrar alguma coisa. Como eu pude ser tão i****a? Como pude acreditar naqueles olhos? Era tudo mentira quando ela dizia que me amava, quando dizia que ficaria comigo para sempre. Falsa, mentirosa. Como eu pude ser tão burro? Alguém teria que pagar, alguém teria de ser responsabilizado e se fosse necessário me casar com a irmã de Erin, eu o faria. Tomei uma doze de uísque, sentindo a bebida descer queimando minha garganta, mas aquilo pouco importava, a raiva que eu estava sentindo não dava espaço para qualquer outro sentimento, ou qualquer sensação do tipo. - Nathan, o que aconteceu? Louise me disse que você tinha saído? – minha mãe entrou no escritório desesperada. - Mãe agora não é um bom momento – falei, colocando mais uma dose de uísque. - Você foi atrás dela, não é? Foi atrás da Erin? – insistiu. Minha cabeça parecia que estava prestes a explodir. - Sim – passei as mãos no rosto, nervoso – Mas ela fugiu, foi embora, desapareceu – esbravejei. - Meu Deus, Nathan. Como ela pode fazer uma coisa dessas com você? – disse. - Ela não me amava – murmurei, sentindo meu corpo tremer de raiva – Mas eu vou fazer todos eles pagarem, cada um deles – prometi. - Nathan não faça nada que possa se arrepender depois meu filho, não vale á pena – pediu. Me virei para ela, encarando seus olhos verdes iguais aos meus. - Eu vou casar com Amélia daqui a dois dias. - O que? – sussurrou me encarando com os olhos arregalados. ... Cada passo que eu dava para dentro daquela casa, onde á poucos dias acreditei que veria minha irmã mais velha se casando com o homem por quem meu coração decidiu amar, um peso pousava sobre meu peito. Uma certeza de que ali não era o meu lugar, que ali eu nunca seria feliz. Minha mãe estava inconsolável assim como meu pai. Quando chegamos á casa da família Woods, um dos empregados nos acompanhou até o escritório onde assinaríamos os papéis, onde eu assinaria a minha sentença. Apertei a mão da minha mãe quando a porta foi aberta, havia poucas pessoas dentro daquela sala, era o escritório da casa. Engoli em seco, ao vê-lo parado entre as duas mulheres, e um homem. - Entrem, por favor – uma das mulheres, a mãe de Nathan pediu vindo até nós. Os olhos dela eram iguais aos dele, os cabelos castanhos e curtos, o rosto magro e bonito. Erin sempre falava dela, minha irmã não gostava muito da futura sogra, mas olhando para ela agora eu não conseguia ver nada r**m naquela mulher, seus olhos e o sorriso leve demonstravam e me fez acreditar que eu gostaria dela – Olá querida – ela disse baixo. - Oi – sussurrei forçando um sorriso para ela. Desviei minha atenção para o homem parado mais a frente, vestindo um terno preto, os cabelos penteados para trás a barba por fazer. Ele estava lindo. - Podemos começar? – o outro homem perguntou, segurando uma maleta, ele parecia um tanto impaciente. - Primeiro preciso de um instante a sós com ela – Nathan murmurou com a voz rouca, um leve tremor tomou meu corpo. Apertei ainda mais a mão da minha mãe, querendo que ela não soltasse nunca. Após alguma relutância todos saíram do escritório, nos deixando a sós e um silêncio horrível entre nós – Espero que saiba que a partir de hoje você fara parte desta família e vai viver nesta casa – ele disse calmo, extremamente calmo e aquilo estava me deixando nervosa e receosa – Mas não pense nem por um segundo que vai ter alguma coisa de mim, além do meu desprezo – senti um nó na garganta e dor no coração. Os olhos verdes pareciam facas afiadas, a sinceridade e o ódio que vi neles. - Eu... Sinto muito – murmurei com a voz tremula e embargada. - Você vai sentir mesmo – retrucou, então andou até a porta e a abriu pedindo aos outros para entrarem. Segurei as lágrimas e engoli o choro, e tive a sensação que aquela não seria a última vez que aconteceria. Ele assinou os papeis e então eu assinei logo depois, junto com o acordo pré-nupcial. O juiz finalmente nos disse que estávamos casados e sem mais nem menos Nathan saiu da sala, deixando a todos nós sem reação. Mamãe correu até onde eu estava, me abraçando chorando, respirando fundo eu a acalentei tendo mostrar que estava tudo bem, que eu ficaria bem. Dias atuais Ajeitei o vestido no lugar olhando meu reflexo no espelho, estava pronta para começar mais um dia de trabalho. Dei um jeito no cabelo e resolvi descer pronta para tomar um café da manhã, antes de ir até para o escritório. Surpreendi-me ao ver Nathan sentado a mesa lendo um jornal enquanto tomava uma xícara de café. Não me lembrava da última vez em que ele sentou-se a mesa comigo para um simples café da manhã, se é que houve uma primeira vez. Sorri gentil para Paulina que rapidamente me serviu, ajeitei o guardanapo sobre o colo. - Bom dia – ele disse abaixando o jornal dobrando-o e me olhando sem muita emoção. - Bom dia – assenti bebericando um gole do café – O que aconteceu? – perguntei. - Como assim? – indagou com o cenho franzindo. - Você nunca toma café comigo. Pensei que tivesse acontecido alguma coisa? – expliquei. - O que? Não posso tomar café com a minha esposa? – retrucou como se aquilo fosse à coisa mais normal do mundo. Segurei a risada, devolvendo com cuidado a xícara ao pires. - O que você quer Nathan? – rebati, cruzando as mãos em meu colo e o encarei. - Certo. Preciso que me acompanhe em uma viagem curta de três dias para o Canada – disse. - Sua amante... Quero dizer, sua assistente não pode ir? – questionei, tentando não rir da cara dele. - Ela vai sim, mas o convite foi feito para a Senhora Wood – disse, concordei voltando minha atenção ao meu prato. - Tenho coisas para fazer Nathan, não sei se... - São três malditos dias Amélia, acho que seu sócio consegue se virar sem você – resmungou. Richard Benson, era meu melhor amigo e sócio, nós tínhamos uma empresa que organizava casamentos, nos conhecemos em um evento em que acompanhei Nathan, ficamos amigos no mesmo instante e um ano depois decidimos abrir uma empresa, nossa parceria tem ido bem até agora. Nathan não gostava de Richard, por alguma razão ele jurava que éramos amantes, se ele soubesse... - Quando? – perguntei. - Viajamos amanhã à noite – respondeu, cruzando os dedos sobre a mesa. - Certo. Faça a reserva do meu quarto – pedi, desviando minha atenção dele – Não quero ficar no mesmo andar que você e sua amante – avisei. - Infelizmente, nós precisaremos ficar no mesmo quarto – disse, parei a colher cheia de salada de fruta no caminho e o encarei. - Como é? Nathan deu de ombros, respirei fundo tentando me acalmar. - Três dias Amélia, e não é como se eu fosse atacar você enquanto dorme e nós somos casados – lembrou. - Disso eu sei, não tem um único dia em que você me deixa esquecer o fato de que estou aqui por uma vingança – forcei um sorriso fitando seus olhos verdes. - Ótimo, minha assistente vai entrar em contato para avisar sobre o voo – disse, e então se levantou fechando os botões do terno. - Minha secretária estará esperando o contato – forcei um sorriso antes que ele saísse. Respirei fundo, sentindo meu corpo todo tremer em frustração, raiva eu não sabia ao certo qual sentimento me dominava, mas de uma coisa eu tinha plena certeza, esses três dias ao lado dele seriam os mais difíceis até agora. A única vez em que Nathan e eu dividimos um quarto e uma cama foi há muito tempo atrás, e tenho certeza de que ele nem ao menos se lembra.

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