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Misha & Claire

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intro-logo
Blurb

Após a perda prematura de seus pais, Misha é acolhido pela família Salwatoreh, uma família de fazendeiros onde ele encontra um novo lar. Inicialmente resistente à energia contagiante da jovem Claire, uma ruiva cheia de vida e suja de lama, Misha acaba se rendendo ao encanto dela ao longo dos anos.

No entanto, quando Claire finalmente revela seus sentimentos por ele, Misha se vê obrigado a partir para protegê-la, recusando seu amor e evitando colocar sua vida em risco. Determinado a recuperar a herança perdida de seus pais, Misha parte em uma jornada repleta de perigo e desafios.

Oito anos depois, ele retorna à fazenda Salwatoreh, determinado a reivindicar o coração da fera. Mas encontrar o equilíbrio entre o passado e o presente não será fácil, especialmente que Claire não acredita que os sentimentos de Misha são reais. O que Misha fará para domar o coração da fera?

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1 - Como nos conhecemos
Caro leitor, sei que não é muito atrativo, mas devo iniciar a contar como conheci Claire. Alex, meu pai, sempre escolhera a dedo com quem se relacionar porque tinha um império em mãos chamado DEVAMA INC. Era seletivo com as mulheres e também com os amigos porque não tolerava pessoas interesseiras ou que estariam dispostas a fazer qualquer coisa para tirar proveito da situação. Ele cresceu com o pai de Claire, Carlos, e naquela época, meu pai não tinha muitos recursos, sendo toda a fortuna que fez e o reconhecimento da DEVAMA INC vindo mais tarde. Meu pai acabou se casando com a minha mãe, Lora, por amor. Ela sabia que ele era rico, bem sucedido, mas não se deixou levar por isso e vivia em discussão com meu pai, já que era a sua secretária executiva. Ele demorou algum tempo para conquistá-la e assim futuramente, veio eu, Misha. Nossas famílias eram muito próximas, minha e de Claire. Costumávamos passar o final de semana no sítio do pai de Claire. Vou contar a vocês, mas naquela época, eu não gostava muito daquela criança de 5 anos com cabelos desgrenhado, dente da frente faltando (por ter caído o dente de leite), estava de jardineira, possuía sardas na cara, mandona, cheia de lama e de gênio forte. Sério, ela ficava me chamando de "riquinho mimado" porque eu não queria me sujar, andar a cavalo, andar de bicicleta no meio da lama, subir em árvores e por aí vai. Ela dizia que eu era chato e parando para pensar, realmente eu não facilitei as coisas, estava com 10 anos naquela época. Tudo era perfeito até que o pior aconteceu. Perdi meus pais em um acidente de carro quando ainda tinha 14 anos. O pai de Claire me acolheu porque eu fui expulso de casa pelos meus tios, que por causa da minha idade, ficaram como responsáveis pela minha herança e pelos negócios de meu pai. Como eu era filho único, o irmão de meu pai, Alexander, entrou em guerra com os sócios da empresa que meu pai, Alex, construíra, querendo assumir a presidência e totalmente me jogando de escanteio. Como eu ainda não tinha idade, decidi me armar e estudar sobre negócios para poder reinvindicar tudo que era meu por direito! Como eu fui morar com a família de Claire, o tempo foi passando, eu vi ela desabrochar, se tornando uma linda garota e não sei quando me dei por conta, mas havia me apaixonado. Morei com eles até fazer 18 anos, pois prestei vestibular para uma das melhores faculdades de administração de empresas do país, que ficava a 300 km de distância da cidade na qual morava e passei. Vou dizer que foram 4 anos divertidos enquanto morei com eles, mesmo eu pensando que não iria ser, mas Claire iluminou minha vida e meu coração voltou a ter esperança de que eu não estava sozinho. Carlos e Gina (mãe de Claire) me tratavam como um filho. Claire vivia colada comigo, me ajudando em tudo, até a estudar para o vestibular e me ensinou a reaprender a viver. Passou-se mais quatro anos, me formei na faculdade, quase não via eles por conta da rotina corrida de provas e trabalhos... Descobri que havia uma poupança em meu nome que somente eu poderia retirar o dinheiro que meus pais haviam deixado nela. Era mais do que eu precisava, mas ajudou e muito a me bancar neste período. Cada vez que eu voltava para casa (era como eu me sentia com a família de Claire) nos períodos de férias, ficava cada vez mais convencido de que eu amava Claire. Sim, você deve estar pensando, caro leitor, que eu não tentei esquecê-la, mas sim, eu tentei, namorei na faculdade, porém ninguém conseguiu fazer meu coração bater igual ela. Fui ter certeza desse sentimento quando voltei para casa após me formar e soube que ela estava namorando. Eu estava com 22 anos e ela com 17. Quando eu descobri, fiquei com um ciúme enorme. Bravo, briguei com ela até porque o rapaz não a merecia, sem contar que a "peste" ficava dando em cima das outras garotas quando não estava com ela. Foi então que Carlos me chamou e perguntou o que estava acontecendo, expliquei para ele a situação e ele me olhou e sorriu. – Carlos porque você está sorrindo desta forma? Eu estou quase louco aqui sem saber o que fazer. - Eu falei no desespero. – Você a ama não é? Aquela pergunta me pegou desprevenido... Eu arregalei meus olhos sem entender como ele havia descoberto tais sentimentos que eu tentei esconder nos últimos 2 anos. – Ahhh meu rapaz, está estampado na sua cara. - Disse Carlos mais tranquilo que eu. – Está tudo bem você descobrir meus sentimentos? - Eu falei com o cenho franzido. – Eu e Gina sempre achamos que vocês dois iriam namorar, mas de tempo a Claire, ela ainda precisa crescer. –Sim, eu entendo. Mesmo assim fiquei preocupado com a "peste" que ela está namorando. - Eu disse com vontade de bater no rapaz. – Fica tranquilo que esse relacionamento não vai durar. Eu só permiti que ela namorasse ele para fazer a sua vontade, mas daqui a pouco ela descobre por si só. – Carlos, eu queria também conversar sobre outro assunto. - Eu falei com expressão séria. – Diga meu rapaz, já até sei sobre o que se trata. – Sabe? - Eu disse surpreso. – Sim, você vai embora. – Como sabe? - Eu falei espantado. – Sei que vai atrás do que é seu por direito e que tomaram de você. – Exatamente! – Minha dúvida é: você vai ficar um tempo fora ou vai deixar Claire de lado? – Pretendo ficar um tempo fora, até conseguir segurança para todos, aí depois eu volto e não aceitarei um "não" como resposta. – Um "não"? - Perguntou Carlos confuso. – Sim, estou disposto a conquistá-la. – Se ela aceitar os seus sentimentos, tem a nossa benção Misha. – Obrigada Carlos. - Eu disse me levantando da cadeira e saindo do escritório de Carlos.   Procurei Claire pela casa e não a encontrei. Sabia exatamente onde ela estava... Na casa da árvore que havíamos construído. Fui até lá porque precisava explicar que iria embora e os meus motivos para isso. Encontrei ela olhando pela janela, com a maquiagem borrada (sinal de que havia chorado) emburrada. –Claire, como você está? - Eu falei me sentando ao seu lado. Não me respondeu de imediato, me ignorou e então eu entendi que ela ainda estava chateada comigo. – Claire, me desculpa por ter brigado com você, mas aquele rapaz não te merece. Eu vi ele dando em cima das outras meninas no evento da sua escola. Ela respirou fundo e me olhou com aqueles olhos grandes e castanhos que eu tanto amava. – O que de fato te incomodou? Eu estar namorando ou ele não prestar? Aquela pergunta me pegou em cheio. Respirei fundo e tentei ser o mais sincero possível. – As duas coisas. Claire me olhou com um misto de confusão e surpresa. – Eu não consigo entender. Eu segurei em sua mão e disse: – O que eu posso te dizer é que eu me senti incomodado porque não quero que você sofra. – Seria somente por isso? - Ela me perguntou duvidando que era somente por aquele motivo. – O que você quer que eu responda? - Eu falei olhando pela janela. – Quero que fale o que realmente você sente. - Disse ela se aproximando, colocando as mãos no meu rosto para me forçar a fitá-la. – Claire, eu não posso... E então eu fui interrompido por um beijo. Sim, ela me beijou... Meu coração estava a mil por hora, a sensação dos lábios dela encostando nos meus era maravilhosa. E eu queria mais... A puxei até mim pela cintura e aprofundei o beijo. Foi uma explosão de emoções até que eu desci do céu e retornei a realidade voltando para a Terra. – Claire, eu realmente não posso... - Eu disse me afastando. – Oi? - Disse ela parecendo sair do transe igual a mim. – Eu só vim dizer a você que vou embora. – Você... Vai... Embora? - Ela repetiu devagar o que eu havia falado, pareceu que estava em choque. – Sim, você sabe o que aconteceu com a minha família e preciso pegar de volta o que é meu... Não posso deixar para os meus tios. – Isso eu entendo e te apoio, mas por qual motivo não podemos ficar juntos? – Você ainda é nova, não sei se vai continuar gostando de mim, sem contar que é perigoso e que quero vocês seguros até lá. – Você é assim, sempre faz as coisas do seu jeito... Vai ficar quantos anos fora? Será que irá voltar para mim? - Disse Claire brava. – Claire, vou ficar o tempo que precisar fora e quando eu voltar, vamos ver como estaremos. – É só isso que tens a dizer? Ok, boa viagem. - Disse Claire, virando novamente para a janela na qual ela estava olhando com lágrima nos olhos. Virei as costas com muita dor no coração e saí da casa da árvore, peguei as minhas coisas e parti. Foi assim que eu saí de casa e fui em busca da minha herança.

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